quarta-feira, 28 de julho de 2021

O Impacto do Complexo de inferioridade nas relações afetivas.

 


 

Você já parou para se perguntar de onde vem o sentimento de inferioridade?

Qual a sua origem?

Como isto começou?

Será que começou com alguma questão mal resolvida atual, ou a sua origem é mais antiga?

Se estas perguntas fizeram algum sentido para você, leia este artigo até o final. Minha intenção é contribuir com você de alguma forma.

Um aperto no coração e uma sensação profunda de desvalor. Como se as outras pessoas fossem melhores, mais inteligentes e independentes. 

Uma angústia constante de não ser boa ou bom o bastante, insegurança, ciúmes, medo de perder o parceiro ou a parceira para outra pessoa, medo de ser traída (o) ou rejeitada (o).

Se você já teve estas sensações, com certeza sabe que isto é muito desconfortável. Algo que literalmente qualquer ser humano, deseja resolver o mais rápido possível. Afinal, quem conscientemente deseja sofrer uma angústia desta por anos a fio? Ninguém, não é mesmo. Salvo raríssimas exceções, quando estamos falando de pessoas debilitadas com a sua saúde mental.

O fato é que isto pode ser muito antigo. Estou me referindo ao seu histórico familiar. Os bloqueios de sua família, os traumas, dores e desafios.

Em muitas ocasiões percebo nos meus atendimentos, que o sentimento de inferioridade, veio na imensa maioria das vezes, dos pais da pessoa que está no meu consultório.

O papel da mãe no desenvolvimento da psique infantil é nevrálgico, afinal quando se está no ventre, e até por volta dos 3 anos de idade o ego não está formado. A verdade é que ele está em formação.

Então tudo o que a mãe vivenciou durante a gestação e a primeira infância da criança, são fundamentais para a formação de sua personalidade e relações do futuro.

Na psicologia analítica, falamos dos complexos. Que são de acordo com o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, complexos autômatos. Em outras palavras, dotados de vida própria, na psique humana. Muitas vezes a pessoa pensa que tem os complexos, mas a verdade é que os complexos que possuem as pessoas (fala de Jung).

Os complexos são transgeracionais, transmitidos de geração para geração. Ou seja, se a sua mãe tem um complexo de inferioridade por exemplo, este sentimento ou complexo que você tem hoje, tem uma grande probabilidade de ter sido herdado.

Por isto costumo dizer que para trabalhar na solução é preciso navegar nas águas profundas do inconsciente, quando o sintoma emerge. E o sintoma pode surgir no físico, emocional, afetivo, profissional ou financeiro.

O trabalho do terapeuta Junguiano é aprofundar a questão, através dos sonhos, mandalas e outros recursos terapêuticos, para retirar a potência deste complexo familiar, para a pessoa ter uma vida significativa e saudável.

Uma pessoa pode passar uma vida se sentindo inferior, sem saber como lidar com isto. Aceita relações tóxicas, trabalhos ruins e amizades nocivas, justamente porque infelizmente não sabe como lidar com o complexo de inferioridade que está ativo de forma negativa dentro dela.

Muitas pessoas têm dificuldade em se expor, falar em público pois este complexo pulsa dentro dela.

Pessoas excessivamente tímidas, podem ter dentro delas este complexo atuante. Isto limita o brilho da pessoa, que deseja ser feliz e prosperar, mas se sente amarrada ou estagnada na vida.

Quando uma pessoa tem o complexo de inferioridade ela dificilmente tem uma boa qualidade de vida. Não existe a necessidade de culpar a família, ou os pais pelas mazelas emocionais, pois isto não ajuda. Mas também compreendo que existem casos dolorosos, na infância causado por eles, por isto tratar a questão com a ajuda de um profissional é fundamental.

O complexo de inferioridade nos relacionamentos afetivos, adquire uma carga ainda mais pesada. Pois a pessoa sente dificuldades constantes com a insegurança, ansiedade, ciúmes e medo de perder o parceiro, ou parceira para outra pessoa.

Isto se transforma em um verdadeiro filme de terror, onde a pessoa vive em um pesadelo constante. Sem um entendimento profundo, as brigas são constantes, pois o complexo de inferioridade ativo de forma negativa, ataca ferozmente quando é acionado por outra pessoa.

A tentativa de controlar o outro se torna uma obsessão. E isto faz a relação se desgastar lentamente, em alguns casos acontece o rompimento do relacionamento, pois a relação se torna insustentável.

Se uma pessoa possui o complexo de inferioridade ela precisa de ajuda, pois em muito situações não consegue resolver isto sozinha.

A boa notícia é que existe solução, desde que se vá até a origem do problema, nas bases familiares, pois como eu citei acima, o histórico familiar precisa ser visto, pois nele estão os complexos da família.

Gostaria três que são bem recorrentes em meu consultório:

  • Complexo de inferioridade
  • Complexo do desvalor
  • Complexo de pobreza

 

Quando a potência do complexo é retirada, o sintoma desaparece.

Caso queira o meu acompanhamento terapêutico vou deixar alguns possíveis caminhos.

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Adriana Mantana

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Marionete na vida a dois.


Marionete é um boneco que é movimentado de acordo com o condutor, ou marionetista, que se esconde para manipular o boneco no palco. Para facilitar o entendimento deste artigo, utilizarei o termo condutor.

Quando uma pessoa é manipulada emocionalmente por um parceiro ou parceira, ela perde a noção de si mesma, de sua identidade, prazeres e necessidades. Se torna refém do outro. Isto é uma característica dos relacionamentos de co dependência.

Este relacionamento pode se tornar tóxico, onde a pessoa perde energia vital e começa a definhar em vida.

Chegar neste ponto, não acontece do dia para a noite, mais sim lentamente e de forma sutil.

Existe uma ilusão nociva em nossa sociedade, que estimula os parceiros a autoanulação, para viver a vida do outro. Ou seja, a pessoa renuncia a “pequenas” coisas; por exemplo: Antes de se relacionar ela gostava de ir até a academia, ou gostava de sair com as amigas. E depois que o relacionamento começou, isto foi eliminado de sua rotina.

À primeira vista, isto pode parecer algo “inocente”, afinal de contas, quando “se ama”, é preciso renunciar algumas coisas para “cultivar este amor”.

Se a pessoa tem uma autoestima baixa, e não se sentiu amada e querida na infância, ela pode migrar toda a carência que sentiu quando era uma criança, para o parceiro ou parceira. Em outras palavras, ela coloca o outro em primeiro lugar e ela fica em último.

O centro de sua vida torna-se a vida do (a) parceiro (a). Se ele (a) está triste, chateado ou com raiva, isto passa a ser a emoção, da pessoa. Ela começa a perder a noção do que é a vida dela e a do outro. Tudo fica misturado e muito confuso.

Em suma, ela perde a identidade lentamente.

Existem situações extremas que atendo em consultório, em que a pessoa perde completamente a alegria de viver. E chega ao ponto de não saber o que gosta, ou o que deseja. O sentido da vida fica completamente abalado.

O condutor e manipulador percebendo isto, infelizmente usa e abusa, tratando a pessoa como uma verdadeira marionete, que faz o que ele deseja. Com isto a pessoa conduzida, se torna um farrapo humano, perde a dignidade, saúde emocional, física e mental.

Pode inclusive ter sérios problemas na vida profissional e financeira.

Se afasta da família, pois o centro de sua vida passa a ser o outro, que se torna o monarca (rei) de sua vida.

Para evitar chegar ao ponto extremo, sugiro que você, procure ajuda para lidar com os traumas, bloqueios e dores emocionais vividas na infância. Pois este é o remédio para evitar transtornos relacionais de todo tipo de ordem. Se você está vivendo uma relação assim atualmente, o mesmo se aplica, busque ajuda.

Se uma pessoa está com um machucado aberto e sangrando, não deve entrar em uma praia cheia de tubarões. A não ser que queira ter uma morte trágica.

Existe uma ferida invisível de cunho emocional, que precisa ser tratada, para que a pessoa tenha qualidade de vida, e saiba sair de relações tóxicas. Isto evita que viva este tipo de situação dolorosa, por muito mais tempo.

A chaga está armazenada dentro do coração do ser, que não se sentiu amado, querido e nem cuidado na infância. Isto se torna um verdadeiro pesadelo, pois a pessoa com este tipo de machucado interno, busca freneticamente no outro, uma solução para a sua dor interna, por sua carência de afeto, cuidado e atenção. Ou seja, é como se bebesse constantemente, uma água salobra, para matar a sua sede, mas no fim esta mesma água, pode matar, por desidratação e perda de água.

Tudo isto gira em torno da falta de amor-próprio. Infelizmente isto não é ensinado na infância.

Para resolver e sair de situações de autoanulação é necessário:

  • Olhar para a infância
  • Curar a criança ferida
  • Reconhecer e elaborar os traumas e bloqueios emocionais
  • Se dar amar
  • Reconhecer os próprios limites
  • Praticar o autovalor
  • Remover as crenças de falta de merecimento
  • Remover as dores emocionais relacionadas a culpa e vergonha
  • Buscar ajuda externa, para trabalhar todos os itens acima com você

Ao entrar na raiz da dor, a pessoa consegue se reerguer e se reconstruir emocionalmente. Torna-se mais forte, autêntica e resgata a sua identidade própria.

Os relacionamentos tendem a sofrer uma alteração profunda, quando uma pessoa se resolve internamente e sai da postura de marionete. Em outras palavras ela desenvolve o amor-próprio e aprende a se colocar em primeiro lugar. Consequentemente isto tem um impacto profundo e duradoura em sua área afetiva.

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Adriana Mantana

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O abuso sexual na infância e a Inocência Roubada.



O abuso sexual é um assunto delicado e doloroso, para quem já passou por isto. Gera profundas marcas na psique e causa várias patologias emocionais, traz os sentimentos de culpa, vergonha e rejeição ao próprio corpo quando a criança que passou por isto se torna adulta.

Quando eu tinha 5 anos de idade, eu fui abusada sexualmente por um homem dono de uma mercearia perto da minha casa. Ele disse para eu não dizer nada nem para a minha mãe, nem para as minhas irmãs, pois minha mãe ficaria triste comigo. Cresci sentindo muita vergonha, culpa e com uma profunda dor emocional, associada a rejeição do meu próprio corpo. Era uma criança que explodia emocionalmente, com muita frequência depois deste episódio. Demorou 38 anos para eu contar isto, pela primeira vez. E com toda certeza, isto causou vários transtornos em minha vida.

Escolhi falar sobre este tema, pois três crianças são abusadas a cada hora no Brasil, de acordo com as estatísticas do Ministério público do Paraná.

E na pandemia estes números aumentaram ainda mais.

Assisti um filme que aborda este tema, que se chama: Inocência Roubada.

Trata-se de um filme, forte e ao mesmo tempo necessário, para pais e pessoas que já passaram por este tipo de situação, que estão buscando um caminho de cura.

Gostaria de ressaltar que se você passou por isto, saiba que você é inocente, não tem culpa. Se abrace agora e acolha esta criança ferida que existe em você. Saiba que sim o abuso pode ser nocivo, e que normalmente quem passa por isto, carrega uma culpa visceral, por longos anos.

Sem dizer que existe um padrão emocional de autodestruição, seja através da compulsão alimentar, das drogas e da violência. A pessoa pode também, ter uma tendência, para se envolver em relações tóxicas e abusivas.

Note que sequelas gravíssimas, que muitas vezes tolhe a alegria e a espontaneidade do ser.

O (a) pedófilo (a) não é facilmente reconhecido (a), pois normalmente é uma pessoa próxima da família, ou até mesmo os próprios familiares.

É imprescindível observar o comportamento da criança, que tende a ter alterações. Além disso a criança pode adoecer, se tornar agressiva e não querer estar próxima do adulto pedófilo.

Orientar a criança é fundamental, dizer para ela claramente para não deixar ninguém tocar em suas partes intimas, para ela dizer sempre se alguém fizer algo, que ela continuará sendo amada e querida.

Em outras palavras as crianças precisam desta sustentação emocional, para confiarem que são cuidadas e zeladas pelos pais.

Dizer desde o berço, para a criança não guardar segredo, pois uma das questões que trato no consultório é esta. Por medo de entristecer os pais, a criança mente, ou esconde esta dor emocional e poder levar anos para se abrir.

Algumas podem chegar até a velhice, sem de fato nunca terem feito isto.

Pedofilia é um crime, que precisa ser denunciado e punido. É uma doença!

Se você que é um pedófilo, busque ajuda, trate e cure isto! Você pode ter sido uma criança, que foi molestada sexualmente também, não é mesmo?! Então olhe para isto. Seja o ponto terminal deste mal agora!

É possível curar uma ferida tão profunda? Sim é possível!

Demora? Em muitos casos sim.

Sem dúvida alguma é necessário intervenção terapêutica, pois quando passamos por isto, não conseguimos ver na profundidade que a situação requer. E um terapeuta qualificado, consegue nos conduzir por estes caminhos emocionais, dolorosos e profundos.

E no seu tempo, quando você se sentir pronta (o), conseguirá falar para a sua família. E acredite, o sentimento que terá, será libertador.

Sentirá um verdadeiro alívio!

Pois carregar uma chaga emocional desta, a vida inteira é muito pesado. Eu vivi isto em minha própria pele, sei o quão doloroso isto é. Enquanto isto não for reconhecido e elaborado, a relação com o corpo é péssima, as relações afetivas são difíceis e a sensação de desvalorização no trabalho é alta. Se entregar e confiar no outro pode ser um grande desafio.

 

O pode ser feito?

  • Assista o filme: Inocência Roubada
  • Busque ajuda terapêutica
  • Solte a culpa, a vergonha e auto rejeição
  • Fale para a sua família, parceiro (a) e amigos (as)

 

Saiba que não existe erro em você! A única coisa a ser feita é desenvolver o auto carinho e a autoconsideração. Para você resgatar a sua criança ferida, a sua autoestima, ter o auto perdão e a liberação desta autodestruição emocional.

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Adriana Mantana

 

 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

A origem da autodesvalorização.


A desvalorização gera uma emoção muito desconfortável, e este tumor emocional pode prejudicar e interferir diretamente todas as áreas da vida de uma pessoa. Ela é irmã da autodesvalorização e da autodestruição.

Um tumor emocional ou núcleo de dor, geralmente é formado na primeira infância. Uma criança pode ter se sentido desvalorizada pela mãe, ou por seus responsáveis, pelo nascimento de uma outra criança, por ter sido “deixada de lado” por motivo de trabalho, ter sido entregue à adoção ou outras possibilidades. Existem casos variados, com relação a criação deste cerne de dor emocional.

Na psicologia profunda o chamamos de complexo autômato, pois ele toma a pessoa e os seus comportamentos quando não é reconhecido e integrado. Por isto quando uma pessoa vive uma situação em que este complexo vem à tona, ela rege de maneiras inusitadas e diversas. Pode ser totalmente tomada pela raiva e ter inclusive comportamentos agressivos.

Tentar controlar um complexo não funciona, basta relembrar quando você foi tomada por uma raiva, e uma sensação angustiante de dor, desemparo e desespero. Um complexo emocional não é controlado, ele é reconhecido e despotencializado.

Um dos fundamentos da psicologia analítica é ajudar o paciente, neste percurso de identificação e retirada da potência de seus complexos.

Neste artigo o complexo citado é o da desvalorização (autodesvalorização), que é percebido com muita dor e angústia por quem o tem. Muitas vezes uma pessoa pode ter este complexo ativado e não sabe. Ela só percebe o efeito, através da dor emocional e em alguns casos, explosões de raiva.

O complexo por si só, não é negativo. Ele é importante na estruturação da psique. O problema acontece quando a pessoa ignora a sua existência e não sabe como lidar com ele.

Nos meus atendimentos de consultório, seja presencialmente ou online, existe uma condução do cliente, para este reconhecimento e integração com amor deste complexo.

São as camadas profundas, que normalmente as pessoas não gostam muito de ir, a não ser que a dor emocional seja maior do que o medo, do enfrentamento.

As águas profundas do inconsciente se forem vistas de forma inconsequente, podem se tornar perigosas. 

O ideal é buscar ajuda de um profissional para aprofundar em questões dolorosas, mesmo porque quando estamos vivendo o processo na própria pele, temos vários pontos cegos que não conseguimos ultrapassar sozinhos.

A autodesvalorização quando não trabalhada de forma profunda, emerge em momentos inusitados.

A pessoa que possui este complexo, não se sente verdadeiramente valorizada e faz várias coisas, mas muitas vezes não reconhece os seus próprios esforços.

Sempre em busca de um novo título, ou algo para se sentir valorizada, porque este complexo dormita em seu inconsciente.

E a dor pode ser lacerante, a pessoa pode associar esta dor ao abandono, a rejeição e outras dores emocionais. Que também são válidas e precisam ser trabalhadas.

Mas às vezes a pessoa pode ter o complexo da desvalorização ativado e não sabe, pode associar a outras questões e por isto não consegue avançar, com relação a um processo terapêutico ou na própria vida.

Pois quando este complexo vive na pessoa de forma negativada, ela atrai várias situações para a sua vida. Seja um trabalho que não a valoriza, um parceiro ou parceira que a despreza, uma família que não liga para os seus sentimentos, clientes que não reconhecem o seu valor, uma vida financeira escassa e difícil, amigos traiçoeiros e que puxam o seu tapete.

Por isto disse no início do texto, que a desvalorização e a autodesvalorização, impactam diretamente a vida da pessoa em todas as áreas de sua vida.

Muitas vezes a pessoa já tentou vários recursos terapêuticos, cursos, livros e vídeos e nada adiantou. Justamente porque é preciso ir até a causa, nas águas profundas da psique.

Quando a pessoa consegue fazer este movimento, e volta para a superfície de sua consciência, ela volta diferente e isto reverbera em todas as áreas de sua vida. 

Em outras palavras, ela passa a ser valorizada, pois ela junto com um terapeuta retirou a potência negativa do complexo e o integrou. E consequentemente sua vida começa a fluir e avançar de forma, leve e natural. Sem aquele peso e dificuldade, quando o complexo da desvalorização, estava potencializado.

Este movimento é crucial para o avanço e para a leveza, não é muito confortável, pois olhar para esta ferida e tratá-la requer coragem e amor. Mas vale a pena, por todos os benefícios que a pessoa terá depois deste reconhecimento e integração.

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Adriana Mantana

terça-feira, 29 de junho de 2021

A falta de confiança foi internalizada na infância.

 


 

Confiança vem do latim confidentia, acreditar plenamente e com firmeza, derivada de FIDES, fé.

Confiar é fiar, com o Self ou centelha divina. É ter certeza de que tudo acabará bem. No budismo fala-se do não apego, do soltar e se entregar ao agora.

No fundo todos nós já sabemos que funciona assim, quanto maior a ansiedade e a insegurança, mas paralisada a situação fica. O objetivo deste artigo é trazer para o dia a dia, como praticar a soltura e a confiança, pois acredito que você já deve ter lido sobre isto, e sabe da importância do soltar, confiar na vida e no universo.

A alegria é a frequência do universo. Quando os estados emocionais de medo, ansiedade e rigidez estão presentes, a alegria, a leveza e a espontaneidade desaparecem. No dia a dia é possível verificar esta informação.

Aprendemos desde muito cedo que a preocupação é sinal de responsabilidade. Isto foi ensinado na infância, mas não quer dizer que seja uma verdade.

Sentar-se em um sofá e pensar nos problemas, não os faz desaparecer, muito pelo contrário, parecem que eles ficam ainda maiores, depois disto.

Costumo dizer em meus atendimentos, que entrar no racional e pragmático, deveria ser a última coisa que a ser feita, para sair dos problemas. Mesmo porque a vida não é lógica e muito menos racional.

No entanto houve um treinamento massivo, para que a racionalização e análises dos problemas, e isto com certeza causa muita ansiedade, pois a vida teima em fazer do jeito dela.

O ego sofre muito, pois ele tem a ilusão do controle.

Planejar tem a sua função e importância, não me entenda mal.

A questão é ficar apegada (o), ao planejamento.

Normalmente a vida conduz o nosso caminho, para chegarmos aonde fará sentido para o nosso Self ou centelha divina. Mas ele percorrerá caminhos que a lógica do ego não alcança.

Um dos aspectos em nossa psique que capta muito bem isto é o arquétipo da criança interior. Ela sabe estar no agora é leve e espontânea!

Acessar esta sabedoria interna, faz toda a diferença no ato de soltar e se entregar ao fluxo da vida. Ao fazer isto, nadamos a favor da correnteza e não contra, como o ego faz quando quer controlar.

O ego pode se tornar paranoico com o excesso de controle. E isto causa profunda feridas, cicatrizes e dificulta as relações.

Relacionamentos afetivos que tinham tudo para dar certo, são prejudicados, pelo delírio do controle do ego. Isto desgasta a vida a dois e aumenta ainda mais a insegurança.

O convite é olhar para isto.

Pergunte-se:

  • Se eu soltar e confiar plenamente na vida, o que poderá acontecer?
  • O que me impede de fazer isto?

Perceba a resposta.

Pode ser também, que você tenha presenciado alguma cena na infância, em que seus pais ou seus responsáveis, tiveram algum tipo de crise de insegurança, ansiedade e excesso de preocupação, e isto infelizmente foi internalizado por você.

Afinal crianças aprendem e absorvem através da observação e percepção do meio.

Ao confiar na vida, há o desenvolvimento visceral da autoconfiança, aquele sentimento que: “Aconteça o que acontecer, eu confio 100% em mim e me valorizo”.

Infelizmente 99% da população cresceu em lares disfuncionais, e isto gerou problemas emocionais, para a maioria das pessoas. A boa notícia é que existe solução!

Mas gostaria de esclarecer que aumentar a autoconfiança, é um processo que não acontecerá do dia para a noite, através de algo mágico ou instantâneo, pelo menos eu desconheço isto. Se souber algo que realmente funcione instantaneamente, me avise, vou gostar de saber. Pois em minhas pesquisas, estudos e experiência clínica a natureza da psique não dá saltos.

Na prática do consultório, o que vejo é uma desconstrução de padrões antigos, traumas e bloqueios, para a reconstrução emocional, de uma pessoa mais segura e autoconfiante. Acredito inclusive que desta forma é mais seguro, pois a pessoa se reconstrói com bases mais sólidas.

Ao confiar em si ela passa a confiar na vida, solta e aprende a viver no fluxo. Desta forma a vida se torna mais leve, porque o que faz a viva parecer difícil e pesada é a falta de confiança nela.

  • O medo é pesado.
  • A insegurança é pesada.
  • A falta de autoconfiança é pesada.
  • A falta de confiança na vida é pesada.
  • A ansiedade é pesada.
  • A excesso de controle é pesado.

Ter leveza é um processo que é construído no dia a dia, pois requer entregar e autoconfiança. Uma crença inabalável que tudo realmente acabará bem.

Não ter medo das mudanças, imprevistos e transformações. Em outras palavras acessar um aspecto interno, presente em todos os seres humanos, que é a criança interior divina.

Ela sabe o caminho, mas está ferida e precisa de autocura, para conseguir avançar.

E esta autocura, está nas mãos da pessoa adulta e consciente, que escolhe ou não olhar para as feridas, que causaram a ruptura da confiança, para que desta forma possa curá-las.

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 Adriana Mantana

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Como reduzir os pensamentos negativos recorrentes?



Os pensamentos podem massacrar qualquer pessoa no dia a dia. Percebemos isto na prática quando os pensamentos ficam desgovernados e simplesmente parecem ter vida própria.

Imagine um cavalo selvagem em uma loja de cristais...

Isto são os nossos pensamentos, e a loja de cristais, as diferentes áreas de nossas vidas.

A grande questão é... Será que realmente é possível dominar os pensamentos?

Hoje existem milhares de livros falando sobre isto, o poder da mente e como “controlar” os pensamentos.

Não sei você, mas o que eu vejo na prática, quando iniciamos neste processo de auto-observação, é que os pensamentos geram tanto conteúdo e pressão, que realmente parecem ter vida própria.

Em que me baseio esta afirmação?

Nas obras do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que cunhou o termo inconsciente coletivo e que fundamentou a psicologia analítica, que a priori seria chamada de psicologia dos complexos.

E qual a razão de trazer esta informação?

A razão é simples, os complexos e as sombras psicológicas quando não são vistos, limpos e integrados, atuam na psique humana, como se tivessem vida própria. O que em um termo Junguiano, seria dizer: Complexos autômatos.

Ou seja, estes pensamentos que você pensa que é você, seu ego, a verdade é que são outros aspectos de sua psique.

Parece complicado, mas continue comigo por favor.

Vou te dar um exemplo: Se você tem um complexo de inferioridade, isto vai impactar de forma direta os “seus” pensamentos. Pois “dentro de sua cabeça”, ouvirá frases negativas e controversas, sobre os seus talentos e competências. Isto em qualquer área de sua vida.

Aquela sensação de se sentir inferior, menor e uma constante comparação com os outros.

Perceba que isto tem uma vida própria, pois senão, você conseguiria parar estes pensamentos e crenças, quando desejasse.

No entanto o que percebo no meu consultório, me baseando na abordagem de Jung, é que estes complexos precisam perder a potência.  Para reduzir estes pensamentos, e principalmente esta sensação constante de desvalia.

Isto funcionaria da seguinte forma...

Imagine aquele cavalo selvagem na loja de cristais. Pegarei este cavalo como a representação do complexo de inferioridade, negativo e potencializado.

O que precisa ser feito?

Domar este cavalo selvagem, para que ele consiga, seguir as diretrizes do domador. Neste caso ele perde a selvageria e fica dócil.

O mesmo acontece com o complexo de inferioridade, que peguei como exemplo. Retiramos a sua potência e o integramos, em um processo terapêutico.

Desta forma aqueles pensamentos recorrentes e desenfreados, param de subjugar a pessoa, e ela conseguirá ter leveza, pois este complexo de inferioridade será domado.

Jung fala que possuímos vários complexos. Para perceber isto na prática, basta olhar para o seu dia a dia, e principalmente para a forma que pensa.

Os complexos quando não domados e integrados, atuam de forma abrupta, interferindo em todas as relações humanas, seja na vida pessoal ou profissional da pessoa.

Muitas vezes a pessoa que é tomada por um complexo, afirma: “Não sei o que deu em mim, parecia que não era eu”.

É isto mesmo, não era ela, mas sim um complexo negativado e potencializado.

Imaginar que somos uma coisa só, dotados de um ego e nada mais é uma grande ilusão. E paga-se um alto preço, pelo desconhecimento deste conteúdo interno. Pois normalmente a qualidade de vida, de uma pessoa tomada por complexos, não é boa.

Por que ela constantemente é tomada por emoções e pensamentos, que não domina (complexos), e depois se sente culpada por ter agido assim.

Em suma, aprofundar nas questões do inconsciente pessoal, faz toda diferença, pois a raiz do problema, se encontra emaranhada dentro da pessoa.

Por mais que a pessoa se esforce para pensar positivo, se ela não atuar na causa, se sentirá frustrada e desanimada com ela mesma.

Pensando em contribuir com outras pessoas, além dos meus clientes de consultório, criei um programa que se chama o desafio de se amar, são 40 exercícios direcionados, para esta identificação emocional e auto tratamento. Caso queira adquirir CLIQUE AQUI

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Adriana Mantana

 

 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Os complexos e padrões familiares são herdados.

 


 

Os complexos e padrões familiares são herdados, isto pode impulsionar ou não vida de uma pessoa. Há casos de complexos de inferioridade, de pobreza e de não se sentir importante, isto só para citar alguns. Afinal existem vários e vários complexos, pois eles fazem parte de toda psique humana.

Os complexos são importantes e tem o seu lugar, eles podem ser saudáveis ou não. O problema acontece quando este complexo não é reconhecido, e atua de forma deletéria na vida da pessoa.

Muitas vezes você pode ter tentado de tudo, técnicas e abordagens terapêuticas diversas, no entanto ainda não conseguiu caminhar, pois existe algo profundo que precisa ser visto. Ignorar isto não funciona!

Mas a questão é que olhar para estes complexos, e aprofundar nas águas profundas do inconsciente, não é agradável, gera desconforto e, portanto, a maioria das pessoas, prefere não aprofundar nestas questões.

Vivemos em uma época em que tudo funciona de forma rápida e muitas vezes, praticamente instantânea. E no meu consultório, atendo pessoas que desejam exatamente isto, algo imediato.

Lamento informar que isto “não é possível”, sei que existem abordagens de reprogramação mental, que tem este tipo de informação (instantâneo). Inclusive aprofundei nestas abordagens e fiz cursos, para compreender a linha de raciocínio e testar em mim a profundidade e a eficácia, destas técnicas e abordagens.

Não as invalido, mas acredito e percebo na prática, que existe algo mais, que precisa ser explorado, antes de chegarmos na reprogramação mental e mudanças de crenças. E isto se relaciona diretamente aos complexos e as sombras psicológicas, que na imensa maioria dos casos, as pessoas reprimem, muitas vezes por não conhecer.

Acredito que tudo o que agrega, ajuda neste processo do autoconhecer-se, pois se você está neste caminho do auto resgate, sabe por experiência própria que este caminho pode ser longo.

Os complexos e padrões familiares são herdados, ou seja, isto consta na história de vida da pessoa, quer ela goste disto ou não. A boa notícia é que ao reconhecer os complexos, que estão atuando de forma negativa, retira a potência prejudicial, e o integra a psique de forma saudável.

Quando isto acontece a pessoa ganha energia e vigor, para conduzir a sua vida e aquele ponto que estava estagnado, começa a fluir.

Se algo dói emocionalmente, fisicamente ou mentalmente, existe algo que precisa ser reconhecido. Afinal, se você percebe que está repetindo os padrões familiares, ou nota que sua mãe tinha ou tem, determinado complexo. Olhar para isto, representa ser livre para viver a vida, de forma mais saudável e feliz.

As constelações familiares de Bert Hellinger, trazem as 3 leis do amor e elas são importantes, trabalho com as constelações e compreendo a sua importância. No entanto vejo que os complexos e as sombras, ficam submersos, esperando uma atuação no sentido de reconhecimento e integração.

Vejo que as abordagens terapêuticas de diferentes ordens, contribuem para que uma pessoa consiga voltar a fluir, seja na área da vida que for.

Quando uma pessoa enfrenta o medo, a insegurança, a carência e a dor interna, ela consegue perceber com a ajuda de um terapeuta, o que precisa ser visto, limpo e integrado (os níveis mais profundos). Afinal existem feridas que um band-aid não funciona, que são os casos dos complexos e dos padrões herdados, em que a ferida é profunda e possui raízes de épocas longínquas.

Trabalhar neste nível de autocura, faz uma diferença gritante na vida de uma pessoa. A diferença entre continuar passando pela mesma situação, ou virar a página, conseguindo caminhar, com mais leveza pela vida.

E chegar neste ponto, representa enxergar os complexos herdados da família e a repetição dos padrões familiares. Pois o destino dos seus pais, você já sabe, mas e o seu, você conhece?

A proposta deste artigo é gerar uma reflexão, sobre o seu destino, que não precisa ser o mesmo que o de seus pais.

Caso queira a minha ajuda direta com relação a isto, gravei O Workshop Minha Mãe, eu e o meu ego, que trabalho questões familiares, criança interior e alinhamento da relação com a mãe. Foi um evento ao Vivo, mas resolvi disponibilizar a gravação para outras pessoas, para adquirir CLIQUE AQUI

 

Gravei uma meditação de limpeza e centramento no meu canal do YouTube, para acessar CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.

 

Cuide-se com amor!

 

Grande abraço.

 

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Adriana Mantana

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