Existe uma vasta literatura na psicologia, sobre o impacto do relacionamento da mãe com relação aos filhos.
No entanto, a relação com o pai é pouco trabalhada, principalmente com relação a esta pergunta.
Qual a consequência da ausência do pai na vida afetiva da filha?
A primeira relação que temos ao chegar neste planeta é com a nossa mãe, e a segunda, com o nosso pai.
Para chegar até o pai, a criança primeiro passa pela mãe.
Em outras palavras, tudo o que a mãe sentiu, pensou ou vivenciou com o pai, acaba reverberando na vida da criança.
A ideia aqui não é culpar ninguém, mas trazer um pouco de clareza sobre um assunto, tão complexo e profundo.
Com certeza neste artigo, não conseguirei cobrir tudo sobre este assunto, justamente, porque aqui temos uma limitação de caracteres.
Muitas mulheres tentam substituir de forma inconsciente, a ausência do pai.
Isto gera profunda dor e carência, pois nenhum homem conseguirá preencher este papel.
Trabalho com a psicologia Junguiana e as Constelações familiares, e constantemente este assunto surge nos atendimentos individuais.
O sofrimento da dependência e carência são aumentados, quando existe esta projeção.
Claro, que ninguém escolhe fazer isto de forma consciente, todo este movimento é involuntário. E enquanto a relação com o pai não for trabalhada, esta mulher continuará repetindo o mesmo padrão de carência, insegurança e ansiedade no amor.
Ou seja, a busca incessante do pai nos relacionamentos afetivos, é altamente dolorosa.
Isto acontece de forma mais proeminente com as filhas, que tiveram o pai ausente. E esta ausência pode ser física, ou até mesmo emocional.
Então a filha, pode iniciar a vida afetiva bem cedo, ou seja, busca o alimento emocional que não teve do pai.
Observe o quanto um luto afetivo pode ser impactante para uma pessoa, que não teve as suas necessidades emocionais supridas.
Ocorre uma regressão psíquica, e a pessoa chora e se desespera como se a vida dela dependesse daquela pessoa.
Para uma criança, isto é verdadeiro, afinal ela depende do adulto para sobreviver, mas quando estamos falando de uma pessoa acima dos 20 anos, trata-se de outra coisa.
Ou seja, a pessoa está presa na primeira infância onde não foi nutrida, não se sentiu amada e nem protegida pelo pai.
Então, busca este alimento, e quando o rompimento acontece, ela se sente desamparada e desesperada, da mesma forma que aconteceu em sua primeira infância com relação ao seu pai.
Agora some a isto, todos os relacionamentos que esta mulher teve ao longo da vida. Imagine o sofrimento e a dor, em cada relacionamento que não deu certo.
Pois esta mulher não vê que é só um namorado, ou um parceiro, mas sim, o próprio pai.
Por isto tratar esta questão é fundamental, pois liberta a pessoa deste desconforto emocional constante.
Quando este buraco emocional do coração é tapado, ela deixa de sentir desamparo, carência afetiva, dor do abandono e rejeição. Pois internamente se sentirá amada e protegida por seu pai interno.
Se não fizer isto, terá aquela sensação de beber água e nunca se sentir saciada. Como acontece com a água salobra, que além de não saciar a sede pode matar a pessoa por desidratação.
Algumas mulheres podem repetir o mesmo padrão afetivo da mãe, e atrair homens muito parecidos com o seu próprio pai.
Isto não acontece por acaso, trata-se de um mecanismo inconsciente, que está ativo e pulsante, e só cessará, quando a pessoa olhar para isto, limpar e integrar as suas partes fragmentadas, que foram deixadas pelo caminho.
Então qual é a consequência da ausência do pai na vida afetiva da filha?
· Carência
· Dependência emocional
· Insegurança extrema
· Alvo de manipulação constante
· Relacionamentos tóxicos
· Relacionamentos abusivos
· Medo do abandono
· Sensação de desamparo
· Sensação de não se sentir amada
Existem outras consequências, mas para não ficar muito extenso este artigo, vou me ater a estes.
A boa notícia é que é possível tratar e resolver isto.
Vou te mostrar agora, alguns caminhos possíveis para tratar esta questão com amor, rumo a solução.
Gravei sete áudios terapêuticos para alinhar o relacionamento com o pai, ele se chama: Meu pai e eu. São alguns exercícios que trabalho no meu consultório com algumas clientes.
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Ao resolver esta questão interna com o seu pai, as consequências que citei acima serão reduzidas drasticamente.
Trabalho com constelação familiar, rastreio e liberação emocional, e as liberações têm surtido um efeito maravilhoso, na vida afetiva das filhas com relação ao pai ausente.
Eu mesma apliquei em mim, pois meu pai foi ausente e teve sérios problemas com o álcool. E posso dizer, através de minha própria vivência, que todas estas técnicas produzem excelentes resultados.
Cuide-se com amor!
Grande abraço.
Adriana Mantana
Youtube Exercício Guiado Meu Pai e eu
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