segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Como lidar com a dor de não ser ouvida?





A maioria das mulheres falam mais do que os homens, isto é um fato comprovado, relatado inclusive no livro: Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus do autor e PhD em Psicologia John Gray.

Antes de iniciar neste tema, gostaria sinceramente que você não levasse nada para o lado pessoal, meu intuito como sempre é de contribuir com você, para te impulsionar a fazer suas próprias reflexões sobre o tema.

Saiba que esta questão não é só sua, mais sim de todas as mulheres que já tive contato direto e indireto, além de ser minha questão também. Portanto trago a teoria, vivência e a prática sobre este assunto. Eu sei que dói e gera desconforto, mais vamos lá, sente-se da melhor forma possível e me acompanhe na leitura.

O primeiro passo é compreender que a mulher normalmente sente necessidade de se comunicar com alguém quando não está bem emocionalmente. 

O oposto é percebido nos homens, geralmente eles se fecham e não querem ter contato com ninguém quando não estão bem, esta é a forma deles de buscar a solução do problema (quando acontece isto a mulher pode sentir que ele não a ama mais e etc).

As mulheres não estão em busca da solução do problema, elas simplesmente querem ser ouvidas. Sendo assim quando ela se sente desamparada ou com alguma questão dolorosa desejam compartilhar isto com o parceiro, com o intuito de simplesmente falar. Ou seja, desabafar. A maioria dos homens reage a este tipo de situação de forma negativa e não muito amorosa.



Gostaria de ressaltar aqui que nem todas as mulheres agem assim, mas a maioria (biologicamente falando). Isto também depende do padrão de comportamento desta mulher (Ego) e também da forma que ela foi criada.

Independentemente de como você age, falando (a maioria) ou ficando calada (minoria). Este texto é para você! Tenho esta proporção pela quantidade de mulheres que atendo em consultório, seja de forma presencial ou online.

Se esta questão te machuca é importante verificar para trabalhar na solução.

Segundo identifique quais são as emoções que você sente quando é ignorada falando sozinha, enquanto o parceiro assiste televisão, fica no celular ou qualquer outra coisa, menos prestando atenção em você e principalmente no que você está dizendo.

Liste em um caderno seus estados emocionais e note que existe uma parte dentro de você que é a sua criança ferida. Ela está machucada, carente, triste e muitas vezes frustrada e decepcionada.

Já tentou falar várias vezes, no entanto, por não ter sido ouvida, ela começou adotar alguns comportamentos dentro de você.

·         Ficou fechada e se tornou amarga;
·         Ficou fria e em alguns casos deprimida;
·         Se sente desemparada e desequilibrada muitas vezes;
·         Dentre outros.

Saiba que está criança é um dos aspectos de sua personalidade, quando você inicia um processo de terapia é ela que é tratada praticamente do início ao fim.
Terceiro relembre como era tratada na infância, você era ouvida? Seus pais prestavam atenção em você?  Como sua mãe te tratava? Ela te ouvia? E o seu pai? Como era a sua relação com eles?

Com estes três passos que fazem parte de sua história, você pode:


Ouvir a meditação de CENTRAMENTO E LIMPEZA (para te dar mais clareza e paz) que eu gravei no meu canal do YouTube. Para acessar CLIQUE AQUI Aproveite e se inscreva vou amar te ver por lá também.



Caso queira conhecer a sequência de passos (com exercícios terapêuticos gravados em vídeo aula) para trabalhar e tratar a sua vida afetiva (Ser ouvida faz parte deste processo). Para adquirir basta clicar AQUI



Ou se de repente você escolhe agora fazer algo mais focado em sua realidade e em sua vida, pode entrar em contato através deste link AQUI e verificar a possibilidade de agendar uma sessão individual comigo.



Neste texto não consigo explanar tudo, portanto, basta clicar em um dos link’s acima, ou em todos eles se desejar algo ainda mais completo.

Cuide-se com amor.

Adriana Mantana

Bibliografia: Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus. John Gray; Muito além de Marte e Vênus: Segredos para um relacionamento duradouro. John Gray.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Como resolver a dor de uma traição?





A traição machuca profundamente a psique humana, trata-se de algo doloroso e complexo. Para quem está passando pela situação ou já passou por isto uma tortura mental, perde-se totalmente a confiança, um pilar central no relacionamento afetivo. 

Não tenho a pretensão de esgotar aqui o assunto sobre este tema tão delicado, meu intuito enquanto escrevo é contribuir com você para que tenha alguns insights, no final apresentarei um exercício prático para você trabalhar esta chaga que está em sua alma.

Quando a traição acontece ninguém está preparada para isto (na verdade acredito que não existe preparação), a sensação é que o chão se abre, perde-se literalmente até o rumo de casa. Em um primeiro momento existe a raiva, depois a negação, posteriormente a tristeza/depressão e o luto.



Independentemente de a sua decisão ser de terminar ou permanecer na relação, a chaga no coração precisa ser vista, limpa, transmutada e resinificada.

É fundamental olhar, limpar e resinificar, porque fugir ou tampar a situação não resolve nada (a verdade é que isto só piora a situação). Sem dizer que se você não olhar para as possíveis causas e resolver, infelizmente poderá passar por mais traições. Daí eu me estendo para as amizades também. Ou seja, você poderá ser traída não só pelo seu parceiro, mais por suas amigas e amigos, familiares e até colegas de trabalho. Portanto se você foi traída sugiro fortemente que olhe para isto, com o intuito de curar/resolver a situação por dentro.

Mais antes de te mostrar alguns caminhos de cura, vamos para algumas possíveis razões da traição. Antes de iniciar esta fala, peço para não me interpretar mal, meu intuito é somente de contribuição, eu sei que o assunto é doloroso, delicado e complexo. Sei disso porque atendo mulheres do mundo todo por meio do meu trabalho terapêutico e por minhas pesquisas e estudos. Por isto tomei a liberdade de escrever sobre este tema tão delicado.
Então respire fundo, sente-se da melhor forma possível e principalmente desarme-se para eu conseguir te ajudar de alguma forma.

Uma das primeiras coisas a ser vista é o relacionamento dos seus pais. Seu pai traia a sua mãe? Como era a relação de casal dos dois?

De acordo com as Constelações Familiares tudo aquilo que excluímos (criticamos, julgamos) tende a se repetir na família. Porque todos possuem o direito de pertencer.
Normalmente a forma que você via o seu pai, torna-se a forma que você vê os homens. Não é raro nos meus atendimentos a minha cliente ter um marido igualzinho ao pai. Lamento informar que isto não é coincidência, trata-se de algo que faz parte de um movimento do campo da própria família.

A outra situação que gostaria de pontuar é sobre você se trair, por exemplo: Você gosta de ir ao cinema, no entanto por que seu parceiro não gosta (nem de ir e nem que você vá sozinha), você se traí e deixa de ir ao cinema.

A mensagem aqui é a seguinte, se você é capaz de se trair, consequentemente outra pessoa pode te trair também pelo mecanismo da ressonância.

Portanto mencionei neste texto dois pontos, pelos quais seria interessante você analisar para evitar que a traição aconteça novamente em sua vida. Olhe para a relação dos seus pais e também para a forma que você se trata.

Compreendo que a traição é muito dolorosa por isto eu gravei no meu canal um vídeo sobre o Ho’oponopono voltado para a limpeza da traição no seu coração. Caso queira acessar basta CLICAR AQUI aproveite e se inscreva no meu canal, será maravilhoso te ver por lá também.


Agora se a sua situação emocional está realmente muito dolorosa e não consegue lidar com tudo isto sozinha, e deseja iniciar um tratamento terapêutico comigo CLIQUE AQUI para verificar a possibilidade de agendamento da sua primeira sessão.


Cuide-se com amor!

Abraços.

Adriana Mantana.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Como saber se você é uma Mulher que ama demais?



Primeiro gostaria de esclarecer que este texto não esgota o assunto sobre: Mulheres que amam demais. Trata-se de um tema vasto, complexo e doloroso. No entanto, sinceramente espero que ele seja uma contribuição para o seu processo de auto cura e autoconhecimento. Fique comigo até o final, te desejo uma excelente leitura.

Na minha experiência de consultório percebo que também existem homens que amam demais (não estou generalizando dizendo que somente as mulheres amam demais), entretanto em minha amostragem este tipo de situação é bem mais recorrente em mulheres do que em homens. Lembrando que a mulher que ama demais pode ser heterossexual ou homossexual, embora eu me refira a relacionamentos heterossexuais no texto.

Amar demais não significa amar homens demais, se apaixonar vezes demais ou ter um amor genuíno profundo demais por outra pessoa. Na verdade, significa ser obcecada por um homem e chamar essa obsessão de amor, permitindo-lhe controlar suas emoções e grande parte de seus comportamentos, percebendo que isso influi negativamente em sua saúde e seu bem-estar e ainda assim se vendo incapaz de desistir. Significa medir o grau do amor pela profundidade do tormento.

Dentre todos os possíveis parceiros que as mulheres que amam demais encontram, quais são as pistas que as levam para os homens com quem podem realizar a dança (trauma/bloqueio) que conhecem tão bem da infância? E como elas reagem (ou não) quando encontram um homem com um comportamento mais saudável, menos carente, imaturo ou abusivo do que aquele a que estão acostumadas, e cuja dança não se sincroniza tão bem com a dela?

O importante não é tanto o parceiro escolhido ser igual à mãe ou ao pai, mas sim o fato de podermos reproduzir o clima conhecido da infância e usar as mesmas manobras que já praticamos tanto. É isso que, para a maioria de nós, representa o amor. 

Nós nos sentimos à vontade, confortáveis e estranhamente “bem” com a pessoa com quem podemos ter todos os nossos comportamentos e sentimentos familiares. Mesmo se os comportamentos nunca deram certo e os sentimentos são desconfortáveis, são o que conhecemos melhor. Temos aquela sensação especial de pertencer ao homem que nos permite dançar os passos que já conhecemos. É com ele que decidimos fazer um relacionamento dar certo.

Conforme for lendo o texto note se você se percebe como uma mulher que ama demais.

Quanto maior a dor na infância, maior o impulso de reencenar e superar essa dor na idade adulta. Se uma criança pequena sofreu algum tipo de trauma, esse trauma surgirá e ressurgirá em suas brincadeiras até fazer algum sentido e ela finalmente superar essa dor na idade adulta. Na imensa maioria dos casos uma mulher que ama demais não consegue sair sozinha desta situação, o será essencial é buscar ajuda externa/terapêutica.



Como mulheres que amam demais, fazemos a mesma coisa: reencenamos e reexperimentamos relacionamentos infelizes em uma tentativa de torna-los controláveis e dominá-los.

Em todas as mulheres que amam demais há dois fatores operando: (1) a compatibilidade dos tipos fechaduras e chave dos padrões familiares dela com os dele; e (2) o impulso de recriar e superar os padrões dolorosos do passado (infância).

E quando esses relacionamentos começam, por que é tão difícil rompê-los, desistir do parceiro que arrasta você para todos os passos dessa dança destrutiva? Um princípio básico é que, quanto mais difícil é terminar um relacionamento ruim, mais elementos do conflito da infância ele contém.
Seria difícil exagerar a carga emocional que esse tipo de relacionamento representa para uma mulher envolvida. Quando ela tenta se desligar do homem que tanto ama, é como se milhares de volts de dolorosa energia passassem pelos seus nervos e os destroçassem. O antigo vazio surge ao seu redor, puxando-a para baixo, para o lugar onde seu pavor infantil de ficar só ainda vive, e ela tem certeza de que se afogará na dor.

Também é o motivo pelo qual, quando surgem homens em nossa vida interessados em nosso bem-estar, nossa felicidade e satisfação, geralmente não nos interessamos por eles.

Eu gravei um vídeo no meu canal no YouTube sobre este tema caso queira assistir CLIQUE AQUI. Aproveite e se inscreva, será um prazer te ver por lá.

Também criei uma meditação guiada no meu canal de CENTRAMENTO e LIMPEZA, caso queira praticar CLIQUE AQUI.

Agora se você está vivendo uma situação dolorosa e se identificou como uma mulher que ama demais e deseja iniciar um processo terapêutico comigo CLIQUE AQUI e veja a possibilidade de agendar uma sessão de atendimento individual.


Bibliografia utilizada no Texto: Mulheres que amam demais. Autora Robin Norwood. Editora Bicicleta Amarela Rocco.

Grande abraço.

Adriana Mantana.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Como lidar com o Abuso Emocional?




Em termos de relações humanas, o conceito de abuso aplica-se a qualquer ação humana onde exista uma precondição de desnível de poder, seja ele em relação a objetos, seres, legislações, crenças ou valores. Fonte: Wikipédia.

Peguei esta definição do Wikipédia, não conseguirei abordar tudo sobre este assunto que além de vasto é extremamente complexo para eu poder tratar aqui neste texto. No entanto espero contribuir de alguma forma com você, proporcionando algumas reflexões e insights sobre este tema que é profundamente doloroso para quem vive esta situação.


Portanto caso queira se aprofundar em sua situação pessoal de abuso e seguir comigo com uma tratativa terapêutica sobre a questão, fique comigo até o final que lhe darei as instruções necessárias para isto.

Se formos parar para refletir o abuso existe desde a tenra idade. Quando falo isto não digo ao abuso físico, ou verbal que são formas extremas de abuso, estou dizendo aquele tipo de abuso que é leve quase não passa por uma forma de abuso. Por exemplo: Alguém diz para você mentir, dizendo que ela não está em casa. Como eu disse é tão sutil que passa como algo normal, mais perceba alguém está pedindo para você passar por cima da sua verdade e mentir.

Tudo começa na sutileza, assim como em um relacionamento abusivo por exemplo. Uma proibição aqui, uma humilhação acolá e depois um tapa na cara. Claro que o abusador, vai pedir desculpas depois dizendo que não sabia o que estava fazendo. Em alguns casos acredite, ele vai culpar o demônio que tomou conta do corpo dele e ele fez aquilo (eu já ouvi isto de uma mulher que foi abusada).



Vamos aos fatos a pessoa que se torna uma pessoa abusadora tem a sua parte sombria negada, não reconhecida e não tratada. E muitas vezes reprimiu tanto isto nela que “do nada” ela explode e abusa de alguém.

Uma coisa é corriqueira nos meus atendimentos, geralmente quem se torna um abusador, foi abusado ou presenciou o abuso na infância.

Não quero dizer com isto que estou do lado do abusador, a questão aqui é que todos nós precisamos lidar com estes dois lados. O que faz um abusador abusar de alguém? E o que faz uma pessoa ser abusada?

Porque esta pessoa simplesmente não sai da relação?

As coisas não são tão simples assim, se você conhece o meu trabalho de alguma forma, seja pelos textos, cursos, workshops ou atendimentos individuais. Sabe que falo sempre da fragmentação emocional humana. Mais Adriana estou chegando aqui agora ainda nem te conheço.

Para você que está chegando agora, vou me ater somente à parte sombra e a criança interior que geralmente falo com mais frequência. Ambas estão no seu inconsciente é isto que faz você estar abusador ou estar abusada. 

Estou utilizando o verbo estar, porque usar o verbo SER paralisa você nesta situação. E acredito que toda pessoa que está nesta situação, é capaz de sair dela com acompanhamento terapêutico (se ela quiser claro).

Então vamos lá se de repente você viu o seu pai bater em sua mãe, pode ter internalizado isto e hoje você faz o mesmo com uma mulher.

Além da fragmentação existe o aspecto sistêmico, eu consigo ver isto junto com você no movimento da Constelação Familiar, porque eu também trabalho com a Constelação presencial ou online.

Enfim voltado ao nosso tema, à primeira coisa, portanto é investigar a sua história. Alguém apanhava na sua família ou sofria abuso emocional/verbal?

Como foi a sua relação com os seus pais?

O que sente por sua mãe?

Perceba que são perguntas para você chegar até o ponto onde está sua dor ou causa raiz do problema. Porque se hoje você está em uma relação abusiva, seja no relacionamento afetivo ou no trabalho, isto é só um sintoma de algo que geralmente aconteceu bem antes. 

Normalmente encontramos isto na sua infância ou também em alguma repetição de padrão de sua família, por um mecanismo inconsciente de lealdade por algum ancestral. Ou seja, se alguma tia, avó, mãe ou alguém que você nem tem consciência passou por isto, por lealdade e amor, você repete o padrão. Por isto disse que na Constelação familiar podemos ver se isto é algo sistêmico (repetição de padrão na família).

No início do texto eu disse que este assunto é extremamente vasto e doloroso, portanto não tenho a pretensão de esgotar este assunto aqui.

Caso queira se aprofundar em sua questão, pode agendar um horário comigo, que posso acompanhar o seu caso de perto, com a psicoterapia e também com a constelação familiar que eu citei no texto (investigar e tratar a sua questão). Para saber como agendar sua sessão terapêutica comigo CLIQUE AQUI.


Cuide-se com mais amor e carinho!

Grande abraço.

Adriana Mantana

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