terça-feira, 29 de junho de 2021

A falta de confiança foi internalizada na infância.

 


 

Confiança vem do latim confidentia, acreditar plenamente e com firmeza, derivada de FIDES, fé.

Confiar é fiar, com o Self ou centelha divina. É ter certeza de que tudo acabará bem. No budismo fala-se do não apego, do soltar e se entregar ao agora.

No fundo todos nós já sabemos que funciona assim, quanto maior a ansiedade e a insegurança, mas paralisada a situação fica. O objetivo deste artigo é trazer para o dia a dia, como praticar a soltura e a confiança, pois acredito que você já deve ter lido sobre isto, e sabe da importância do soltar, confiar na vida e no universo.

A alegria é a frequência do universo. Quando os estados emocionais de medo, ansiedade e rigidez estão presentes, a alegria, a leveza e a espontaneidade desaparecem. No dia a dia é possível verificar esta informação.

Aprendemos desde muito cedo que a preocupação é sinal de responsabilidade. Isto foi ensinado na infância, mas não quer dizer que seja uma verdade.

Sentar-se em um sofá e pensar nos problemas, não os faz desaparecer, muito pelo contrário, parecem que eles ficam ainda maiores, depois disto.

Costumo dizer em meus atendimentos, que entrar no racional e pragmático, deveria ser a última coisa que a ser feita, para sair dos problemas. Mesmo porque a vida não é lógica e muito menos racional.

No entanto houve um treinamento massivo, para que a racionalização e análises dos problemas, e isto com certeza causa muita ansiedade, pois a vida teima em fazer do jeito dela.

O ego sofre muito, pois ele tem a ilusão do controle.

Planejar tem a sua função e importância, não me entenda mal.

A questão é ficar apegada (o), ao planejamento.

Normalmente a vida conduz o nosso caminho, para chegarmos aonde fará sentido para o nosso Self ou centelha divina. Mas ele percorrerá caminhos que a lógica do ego não alcança.

Um dos aspectos em nossa psique que capta muito bem isto é o arquétipo da criança interior. Ela sabe estar no agora é leve e espontânea!

Acessar esta sabedoria interna, faz toda a diferença no ato de soltar e se entregar ao fluxo da vida. Ao fazer isto, nadamos a favor da correnteza e não contra, como o ego faz quando quer controlar.

O ego pode se tornar paranoico com o excesso de controle. E isto causa profunda feridas, cicatrizes e dificulta as relações.

Relacionamentos afetivos que tinham tudo para dar certo, são prejudicados, pelo delírio do controle do ego. Isto desgasta a vida a dois e aumenta ainda mais a insegurança.

O convite é olhar para isto.

Pergunte-se:

  • Se eu soltar e confiar plenamente na vida, o que poderá acontecer?
  • O que me impede de fazer isto?

Perceba a resposta.

Pode ser também, que você tenha presenciado alguma cena na infância, em que seus pais ou seus responsáveis, tiveram algum tipo de crise de insegurança, ansiedade e excesso de preocupação, e isto infelizmente foi internalizado por você.

Afinal crianças aprendem e absorvem através da observação e percepção do meio.

Ao confiar na vida, há o desenvolvimento visceral da autoconfiança, aquele sentimento que: “Aconteça o que acontecer, eu confio 100% em mim e me valorizo”.

Infelizmente 99% da população cresceu em lares disfuncionais, e isto gerou problemas emocionais, para a maioria das pessoas. A boa notícia é que existe solução!

Mas gostaria de esclarecer que aumentar a autoconfiança, é um processo que não acontecerá do dia para a noite, através de algo mágico ou instantâneo, pelo menos eu desconheço isto. Se souber algo que realmente funcione instantaneamente, me avise, vou gostar de saber. Pois em minhas pesquisas, estudos e experiência clínica a natureza da psique não dá saltos.

Na prática do consultório, o que vejo é uma desconstrução de padrões antigos, traumas e bloqueios, para a reconstrução emocional, de uma pessoa mais segura e autoconfiante. Acredito inclusive que desta forma é mais seguro, pois a pessoa se reconstrói com bases mais sólidas.

Ao confiar em si ela passa a confiar na vida, solta e aprende a viver no fluxo. Desta forma a vida se torna mais leve, porque o que faz a viva parecer difícil e pesada é a falta de confiança nela.

  • O medo é pesado.
  • A insegurança é pesada.
  • A falta de autoconfiança é pesada.
  • A falta de confiança na vida é pesada.
  • A ansiedade é pesada.
  • A excesso de controle é pesado.

Ter leveza é um processo que é construído no dia a dia, pois requer entregar e autoconfiança. Uma crença inabalável que tudo realmente acabará bem.

Não ter medo das mudanças, imprevistos e transformações. Em outras palavras acessar um aspecto interno, presente em todos os seres humanos, que é a criança interior divina.

Ela sabe o caminho, mas está ferida e precisa de autocura, para conseguir avançar.

E esta autocura, está nas mãos da pessoa adulta e consciente, que escolhe ou não olhar para as feridas, que causaram a ruptura da confiança, para que desta forma possa curá-las.

Vou deixar alguns possíveis caminhos, caso queira agendar uma sessão de terapia, ou participar do programa de reconstrução emocional.

Mas antes disso... fiz uma meditação de limpeza e centramento no meu canal do YouTube, para acessar CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá.

 

Organizei Programa de reconstrução emocional, que se chama o desafio de se amar. São 40 exercícios profundos de terapia, para a desconstrução e reconstrução emocional, para adquirir CLIQUE AQUI

 

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Grande abraço.

 

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 Adriana Mantana

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