quinta-feira, 24 de junho de 2021

Como reduzir os pensamentos negativos recorrentes?



Os pensamentos podem massacrar qualquer pessoa no dia a dia. Percebemos isto na prática quando os pensamentos ficam desgovernados e simplesmente parecem ter vida própria.

Imagine um cavalo selvagem em uma loja de cristais...

Isto são os nossos pensamentos, e a loja de cristais, as diferentes áreas de nossas vidas.

A grande questão é... Será que realmente é possível dominar os pensamentos?

Hoje existem milhares de livros falando sobre isto, o poder da mente e como “controlar” os pensamentos.

Não sei você, mas o que eu vejo na prática, quando iniciamos neste processo de auto-observação, é que os pensamentos geram tanto conteúdo e pressão, que realmente parecem ter vida própria.

Em que me baseio esta afirmação?

Nas obras do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que cunhou o termo inconsciente coletivo e que fundamentou a psicologia analítica, que a priori seria chamada de psicologia dos complexos.

E qual a razão de trazer esta informação?

A razão é simples, os complexos e as sombras psicológicas quando não são vistos, limpos e integrados, atuam na psique humana, como se tivessem vida própria. O que em um termo Junguiano, seria dizer: Complexos autômatos.

Ou seja, estes pensamentos que você pensa que é você, seu ego, a verdade é que são outros aspectos de sua psique.

Parece complicado, mas continue comigo por favor.

Vou te dar um exemplo: Se você tem um complexo de inferioridade, isto vai impactar de forma direta os “seus” pensamentos. Pois “dentro de sua cabeça”, ouvirá frases negativas e controversas, sobre os seus talentos e competências. Isto em qualquer área de sua vida.

Aquela sensação de se sentir inferior, menor e uma constante comparação com os outros.

Perceba que isto tem uma vida própria, pois senão, você conseguiria parar estes pensamentos e crenças, quando desejasse.

No entanto o que percebo no meu consultório, me baseando na abordagem de Jung, é que estes complexos precisam perder a potência.  Para reduzir estes pensamentos, e principalmente esta sensação constante de desvalia.

Isto funcionaria da seguinte forma...

Imagine aquele cavalo selvagem na loja de cristais. Pegarei este cavalo como a representação do complexo de inferioridade, negativo e potencializado.

O que precisa ser feito?

Domar este cavalo selvagem, para que ele consiga, seguir as diretrizes do domador. Neste caso ele perde a selvageria e fica dócil.

O mesmo acontece com o complexo de inferioridade, que peguei como exemplo. Retiramos a sua potência e o integramos, em um processo terapêutico.

Desta forma aqueles pensamentos recorrentes e desenfreados, param de subjugar a pessoa, e ela conseguirá ter leveza, pois este complexo de inferioridade será domado.

Jung fala que possuímos vários complexos. Para perceber isto na prática, basta olhar para o seu dia a dia, e principalmente para a forma que pensa.

Os complexos quando não domados e integrados, atuam de forma abrupta, interferindo em todas as relações humanas, seja na vida pessoal ou profissional da pessoa.

Muitas vezes a pessoa que é tomada por um complexo, afirma: “Não sei o que deu em mim, parecia que não era eu”.

É isto mesmo, não era ela, mas sim um complexo negativado e potencializado.

Imaginar que somos uma coisa só, dotados de um ego e nada mais é uma grande ilusão. E paga-se um alto preço, pelo desconhecimento deste conteúdo interno. Pois normalmente a qualidade de vida, de uma pessoa tomada por complexos, não é boa.

Por que ela constantemente é tomada por emoções e pensamentos, que não domina (complexos), e depois se sente culpada por ter agido assim.

Em suma, aprofundar nas questões do inconsciente pessoal, faz toda diferença, pois a raiz do problema, se encontra emaranhada dentro da pessoa.

Por mais que a pessoa se esforce para pensar positivo, se ela não atuar na causa, se sentirá frustrada e desanimada com ela mesma.

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Cuide-se com amor!

 

Grande abraço.

 

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Adriana Mantana

 

 

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