segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Como lidar com a dor de não ser ouvida?





A maioria das mulheres falam mais do que os homens, isto é um fato comprovado, relatado inclusive no livro: Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus do autor e PhD em Psicologia John Gray.

Antes de iniciar neste tema, gostaria sinceramente que você não levasse nada para o lado pessoal, meu intuito como sempre é de contribuir com você, para te impulsionar a fazer suas próprias reflexões sobre o tema.

Saiba que esta questão não é só sua, mais sim de todas as mulheres que já tive contato direto e indireto, além de ser minha questão também. Portanto trago a teoria, vivência e a prática sobre este assunto. Eu sei que dói e gera desconforto, mais vamos lá, sente-se da melhor forma possível e me acompanhe na leitura.

O primeiro passo é compreender que a mulher normalmente sente necessidade de se comunicar com alguém quando não está bem emocionalmente. 

O oposto é percebido nos homens, geralmente eles se fecham e não querem ter contato com ninguém quando não estão bem, esta é a forma deles de buscar a solução do problema (quando acontece isto a mulher pode sentir que ele não a ama mais e etc).

As mulheres não estão em busca da solução do problema, elas simplesmente querem ser ouvidas. Sendo assim quando ela se sente desamparada ou com alguma questão dolorosa desejam compartilhar isto com o parceiro, com o intuito de simplesmente falar. Ou seja, desabafar. A maioria dos homens reage a este tipo de situação de forma negativa e não muito amorosa.



Gostaria de ressaltar aqui que nem todas as mulheres agem assim, mas a maioria (biologicamente falando). Isto também depende do padrão de comportamento desta mulher (Ego) e também da forma que ela foi criada.

Independentemente de como você age, falando (a maioria) ou ficando calada (minoria). Este texto é para você! Tenho esta proporção pela quantidade de mulheres que atendo em consultório, seja de forma presencial ou online.

Se esta questão te machuca é importante verificar para trabalhar na solução.

Segundo identifique quais são as emoções que você sente quando é ignorada falando sozinha, enquanto o parceiro assiste televisão, fica no celular ou qualquer outra coisa, menos prestando atenção em você e principalmente no que você está dizendo.

Liste em um caderno seus estados emocionais e note que existe uma parte dentro de você que é a sua criança ferida. Ela está machucada, carente, triste e muitas vezes frustrada e decepcionada.

Já tentou falar várias vezes, no entanto, por não ter sido ouvida, ela começou adotar alguns comportamentos dentro de você.

·         Ficou fechada e se tornou amarga;
·         Ficou fria e em alguns casos deprimida;
·         Se sente desemparada e desequilibrada muitas vezes;
·         Dentre outros.

Saiba que está criança é um dos aspectos de sua personalidade, quando você inicia um processo de terapia é ela que é tratada praticamente do início ao fim.
Terceiro relembre como era tratada na infância, você era ouvida? Seus pais prestavam atenção em você?  Como sua mãe te tratava? Ela te ouvia? E o seu pai? Como era a sua relação com eles?

Com estes três passos que fazem parte de sua história, você pode:


Ouvir a meditação de CENTRAMENTO E LIMPEZA (para te dar mais clareza e paz) que eu gravei no meu canal do YouTube. Para acessar CLIQUE AQUI Aproveite e se inscreva vou amar te ver por lá também.



Caso queira conhecer a sequência de passos (com exercícios terapêuticos gravados em vídeo aula) para trabalhar e tratar a sua vida afetiva (Ser ouvida faz parte deste processo). Para adquirir basta clicar AQUI



Ou se de repente você escolhe agora fazer algo mais focado em sua realidade e em sua vida, pode entrar em contato através deste link AQUI e verificar a possibilidade de agendar uma sessão individual comigo.



Neste texto não consigo explanar tudo, portanto, basta clicar em um dos link’s acima, ou em todos eles se desejar algo ainda mais completo.

Cuide-se com amor.

Adriana Mantana

Bibliografia: Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus. John Gray; Muito além de Marte e Vênus: Segredos para um relacionamento duradouro. John Gray.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Como resolver a dor de uma traição?





A traição machuca profundamente a psique humana, trata-se de algo doloroso e complexo. Para quem está passando pela situação ou já passou por isto uma tortura mental, perde-se totalmente a confiança, um pilar central no relacionamento afetivo. 

Não tenho a pretensão de esgotar aqui o assunto sobre este tema tão delicado, meu intuito enquanto escrevo é contribuir com você para que tenha alguns insights, no final apresentarei um exercício prático para você trabalhar esta chaga que está em sua alma.

Quando a traição acontece ninguém está preparada para isto (na verdade acredito que não existe preparação), a sensação é que o chão se abre, perde-se literalmente até o rumo de casa. Em um primeiro momento existe a raiva, depois a negação, posteriormente a tristeza/depressão e o luto.



Independentemente de a sua decisão ser de terminar ou permanecer na relação, a chaga no coração precisa ser vista, limpa, transmutada e resinificada.

É fundamental olhar, limpar e resinificar, porque fugir ou tampar a situação não resolve nada (a verdade é que isto só piora a situação). Sem dizer que se você não olhar para as possíveis causas e resolver, infelizmente poderá passar por mais traições. Daí eu me estendo para as amizades também. Ou seja, você poderá ser traída não só pelo seu parceiro, mais por suas amigas e amigos, familiares e até colegas de trabalho. Portanto se você foi traída sugiro fortemente que olhe para isto, com o intuito de curar/resolver a situação por dentro.

Mais antes de te mostrar alguns caminhos de cura, vamos para algumas possíveis razões da traição. Antes de iniciar esta fala, peço para não me interpretar mal, meu intuito é somente de contribuição, eu sei que o assunto é doloroso, delicado e complexo. Sei disso porque atendo mulheres do mundo todo por meio do meu trabalho terapêutico e por minhas pesquisas e estudos. Por isto tomei a liberdade de escrever sobre este tema tão delicado.
Então respire fundo, sente-se da melhor forma possível e principalmente desarme-se para eu conseguir te ajudar de alguma forma.

Uma das primeiras coisas a ser vista é o relacionamento dos seus pais. Seu pai traia a sua mãe? Como era a relação de casal dos dois?

De acordo com as Constelações Familiares tudo aquilo que excluímos (criticamos, julgamos) tende a se repetir na família. Porque todos possuem o direito de pertencer.
Normalmente a forma que você via o seu pai, torna-se a forma que você vê os homens. Não é raro nos meus atendimentos a minha cliente ter um marido igualzinho ao pai. Lamento informar que isto não é coincidência, trata-se de algo que faz parte de um movimento do campo da própria família.

A outra situação que gostaria de pontuar é sobre você se trair, por exemplo: Você gosta de ir ao cinema, no entanto por que seu parceiro não gosta (nem de ir e nem que você vá sozinha), você se traí e deixa de ir ao cinema.

A mensagem aqui é a seguinte, se você é capaz de se trair, consequentemente outra pessoa pode te trair também pelo mecanismo da ressonância.

Portanto mencionei neste texto dois pontos, pelos quais seria interessante você analisar para evitar que a traição aconteça novamente em sua vida. Olhe para a relação dos seus pais e também para a forma que você se trata.

Compreendo que a traição é muito dolorosa por isto eu gravei no meu canal um vídeo sobre o Ho’oponopono voltado para a limpeza da traição no seu coração. Caso queira acessar basta CLICAR AQUI aproveite e se inscreva no meu canal, será maravilhoso te ver por lá também.


Agora se a sua situação emocional está realmente muito dolorosa e não consegue lidar com tudo isto sozinha, e deseja iniciar um tratamento terapêutico comigo CLIQUE AQUI para verificar a possibilidade de agendamento da sua primeira sessão.


Cuide-se com amor!

Abraços.

Adriana Mantana.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Como saber se você é uma Mulher que ama demais?



Primeiro gostaria de esclarecer que este texto não esgota o assunto sobre: Mulheres que amam demais. Trata-se de um tema vasto, complexo e doloroso. No entanto, sinceramente espero que ele seja uma contribuição para o seu processo de auto cura e autoconhecimento. Fique comigo até o final, te desejo uma excelente leitura.

Na minha experiência de consultório percebo que também existem homens que amam demais (não estou generalizando dizendo que somente as mulheres amam demais), entretanto em minha amostragem este tipo de situação é bem mais recorrente em mulheres do que em homens. Lembrando que a mulher que ama demais pode ser heterossexual ou homossexual, embora eu me refira a relacionamentos heterossexuais no texto.

Amar demais não significa amar homens demais, se apaixonar vezes demais ou ter um amor genuíno profundo demais por outra pessoa. Na verdade, significa ser obcecada por um homem e chamar essa obsessão de amor, permitindo-lhe controlar suas emoções e grande parte de seus comportamentos, percebendo que isso influi negativamente em sua saúde e seu bem-estar e ainda assim se vendo incapaz de desistir. Significa medir o grau do amor pela profundidade do tormento.

Dentre todos os possíveis parceiros que as mulheres que amam demais encontram, quais são as pistas que as levam para os homens com quem podem realizar a dança (trauma/bloqueio) que conhecem tão bem da infância? E como elas reagem (ou não) quando encontram um homem com um comportamento mais saudável, menos carente, imaturo ou abusivo do que aquele a que estão acostumadas, e cuja dança não se sincroniza tão bem com a dela?

O importante não é tanto o parceiro escolhido ser igual à mãe ou ao pai, mas sim o fato de podermos reproduzir o clima conhecido da infância e usar as mesmas manobras que já praticamos tanto. É isso que, para a maioria de nós, representa o amor. 

Nós nos sentimos à vontade, confortáveis e estranhamente “bem” com a pessoa com quem podemos ter todos os nossos comportamentos e sentimentos familiares. Mesmo se os comportamentos nunca deram certo e os sentimentos são desconfortáveis, são o que conhecemos melhor. Temos aquela sensação especial de pertencer ao homem que nos permite dançar os passos que já conhecemos. É com ele que decidimos fazer um relacionamento dar certo.

Conforme for lendo o texto note se você se percebe como uma mulher que ama demais.

Quanto maior a dor na infância, maior o impulso de reencenar e superar essa dor na idade adulta. Se uma criança pequena sofreu algum tipo de trauma, esse trauma surgirá e ressurgirá em suas brincadeiras até fazer algum sentido e ela finalmente superar essa dor na idade adulta. Na imensa maioria dos casos uma mulher que ama demais não consegue sair sozinha desta situação, o será essencial é buscar ajuda externa/terapêutica.



Como mulheres que amam demais, fazemos a mesma coisa: reencenamos e reexperimentamos relacionamentos infelizes em uma tentativa de torna-los controláveis e dominá-los.

Em todas as mulheres que amam demais há dois fatores operando: (1) a compatibilidade dos tipos fechaduras e chave dos padrões familiares dela com os dele; e (2) o impulso de recriar e superar os padrões dolorosos do passado (infância).

E quando esses relacionamentos começam, por que é tão difícil rompê-los, desistir do parceiro que arrasta você para todos os passos dessa dança destrutiva? Um princípio básico é que, quanto mais difícil é terminar um relacionamento ruim, mais elementos do conflito da infância ele contém.
Seria difícil exagerar a carga emocional que esse tipo de relacionamento representa para uma mulher envolvida. Quando ela tenta se desligar do homem que tanto ama, é como se milhares de volts de dolorosa energia passassem pelos seus nervos e os destroçassem. O antigo vazio surge ao seu redor, puxando-a para baixo, para o lugar onde seu pavor infantil de ficar só ainda vive, e ela tem certeza de que se afogará na dor.

Também é o motivo pelo qual, quando surgem homens em nossa vida interessados em nosso bem-estar, nossa felicidade e satisfação, geralmente não nos interessamos por eles.

Eu gravei um vídeo no meu canal no YouTube sobre este tema caso queira assistir CLIQUE AQUI. Aproveite e se inscreva, será um prazer te ver por lá.

Também criei uma meditação guiada no meu canal de CENTRAMENTO e LIMPEZA, caso queira praticar CLIQUE AQUI.

Agora se você está vivendo uma situação dolorosa e se identificou como uma mulher que ama demais e deseja iniciar um processo terapêutico comigo CLIQUE AQUI e veja a possibilidade de agendar uma sessão de atendimento individual.


Bibliografia utilizada no Texto: Mulheres que amam demais. Autora Robin Norwood. Editora Bicicleta Amarela Rocco.

Grande abraço.

Adriana Mantana.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Como lidar com o Abuso Emocional?




Em termos de relações humanas, o conceito de abuso aplica-se a qualquer ação humana onde exista uma precondição de desnível de poder, seja ele em relação a objetos, seres, legislações, crenças ou valores. Fonte: Wikipédia.

Peguei esta definição do Wikipédia, não conseguirei abordar tudo sobre este assunto que além de vasto é extremamente complexo para eu poder tratar aqui neste texto. No entanto espero contribuir de alguma forma com você, proporcionando algumas reflexões e insights sobre este tema que é profundamente doloroso para quem vive esta situação.


Portanto caso queira se aprofundar em sua situação pessoal de abuso e seguir comigo com uma tratativa terapêutica sobre a questão, fique comigo até o final que lhe darei as instruções necessárias para isto.

Se formos parar para refletir o abuso existe desde a tenra idade. Quando falo isto não digo ao abuso físico, ou verbal que são formas extremas de abuso, estou dizendo aquele tipo de abuso que é leve quase não passa por uma forma de abuso. Por exemplo: Alguém diz para você mentir, dizendo que ela não está em casa. Como eu disse é tão sutil que passa como algo normal, mais perceba alguém está pedindo para você passar por cima da sua verdade e mentir.

Tudo começa na sutileza, assim como em um relacionamento abusivo por exemplo. Uma proibição aqui, uma humilhação acolá e depois um tapa na cara. Claro que o abusador, vai pedir desculpas depois dizendo que não sabia o que estava fazendo. Em alguns casos acredite, ele vai culpar o demônio que tomou conta do corpo dele e ele fez aquilo (eu já ouvi isto de uma mulher que foi abusada).



Vamos aos fatos a pessoa que se torna uma pessoa abusadora tem a sua parte sombria negada, não reconhecida e não tratada. E muitas vezes reprimiu tanto isto nela que “do nada” ela explode e abusa de alguém.

Uma coisa é corriqueira nos meus atendimentos, geralmente quem se torna um abusador, foi abusado ou presenciou o abuso na infância.

Não quero dizer com isto que estou do lado do abusador, a questão aqui é que todos nós precisamos lidar com estes dois lados. O que faz um abusador abusar de alguém? E o que faz uma pessoa ser abusada?

Porque esta pessoa simplesmente não sai da relação?

As coisas não são tão simples assim, se você conhece o meu trabalho de alguma forma, seja pelos textos, cursos, workshops ou atendimentos individuais. Sabe que falo sempre da fragmentação emocional humana. Mais Adriana estou chegando aqui agora ainda nem te conheço.

Para você que está chegando agora, vou me ater somente à parte sombra e a criança interior que geralmente falo com mais frequência. Ambas estão no seu inconsciente é isto que faz você estar abusador ou estar abusada. 

Estou utilizando o verbo estar, porque usar o verbo SER paralisa você nesta situação. E acredito que toda pessoa que está nesta situação, é capaz de sair dela com acompanhamento terapêutico (se ela quiser claro).

Então vamos lá se de repente você viu o seu pai bater em sua mãe, pode ter internalizado isto e hoje você faz o mesmo com uma mulher.

Além da fragmentação existe o aspecto sistêmico, eu consigo ver isto junto com você no movimento da Constelação Familiar, porque eu também trabalho com a Constelação presencial ou online.

Enfim voltado ao nosso tema, à primeira coisa, portanto é investigar a sua história. Alguém apanhava na sua família ou sofria abuso emocional/verbal?

Como foi a sua relação com os seus pais?

O que sente por sua mãe?

Perceba que são perguntas para você chegar até o ponto onde está sua dor ou causa raiz do problema. Porque se hoje você está em uma relação abusiva, seja no relacionamento afetivo ou no trabalho, isto é só um sintoma de algo que geralmente aconteceu bem antes. 

Normalmente encontramos isto na sua infância ou também em alguma repetição de padrão de sua família, por um mecanismo inconsciente de lealdade por algum ancestral. Ou seja, se alguma tia, avó, mãe ou alguém que você nem tem consciência passou por isto, por lealdade e amor, você repete o padrão. Por isto disse que na Constelação familiar podemos ver se isto é algo sistêmico (repetição de padrão na família).

No início do texto eu disse que este assunto é extremamente vasto e doloroso, portanto não tenho a pretensão de esgotar este assunto aqui.

Caso queira se aprofundar em sua questão, pode agendar um horário comigo, que posso acompanhar o seu caso de perto, com a psicoterapia e também com a constelação familiar que eu citei no texto (investigar e tratar a sua questão). Para saber como agendar sua sessão terapêutica comigo CLIQUE AQUI.


Cuide-se com mais amor e carinho!

Grande abraço.

Adriana Mantana

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cure a sua relação com a sua mãe, cure a sua mulher ferida.





A mãe representa o portal do não manifesto para o manifesto, por este fato já merece a nossa gratidão. Por que sem ela não teríamos nem chance de reclamar dela. O que mais vejo no consultório, nos atendimentos presenciais ou online são as inúmeras dificuldades com relação à mãe. São vários casos inclusive casos tristes de espancamentos por exemplo.

O fato é que de alguma forma é necessário curar esta relação, o que eu costumo dizer é que não necessariamente você precisará ir até a sua mãe pedir perdão ou declarar amor eterno. Tudo deve ser feito por dentro, no silêncio do teu próprio coração, que exatamente onde a verdade mora.

É preciso sair do processo de jogar a culpa na mãe (não estou dizendo que o que você passou foi fácil), pelo fato de que isto não funciona. Lembrar-se do fato que antes de ser mãe ela é mulher e recebeu o mesmo tratamento na maioria imensa dos casos, ou até mesmo viveu situações bem piores.

Eu escolho contribuir com você de alguma forma com este texto, que sei que é delicado e para algumas pessoas este assunto é extremamente doloroso. Então vou procurar ser de alguma forma mais gentil que eu puder ser para respeitar primeiramente a sua dor.

A dor de não se sentir importante, não se sentir amada, de ter sido rejeitada, comparada, humilhada, espancada e violentada. Em suma a dor que viveu na relação com a sua mãe.
Como primeiro passo o importante é olhar para a ferida, por que nesta ferida dorme a sua mulher ferida. E esta mulher estando ferida todo o resto é impactado, ou seja, você poderá buscar em uma relação afetiva o reconhecimento, a aceitação e o amor que você não teve de sua mãe.  E consequentemente sufocar o parceiro de forma inconsciente, ou em alguns casos atrair um parceiro que fará o mesmo ou até pior do que ela fez.



Fora que tudo aquilo que você rejeitou ou rejeita em sua mãe, você acaba vivenciando por um processo de repetição de padrão. Isto é muito comum nos movimentos que faço junto as minhas clientes na Constelação Familiar.

Você começa fazer algo do cotidiano e “do nada” repete a mesma coisa que ela fazia. Inclusive se tiver alguém perto a pessoa até diz: Nossa você está fazendo igual a sua mãe.
Sei que parece uma armadilha daquelas de rato, os labirintos difíceis de achar a saída, mais acredite existe a saída. E fugir, negar, reprimir esta dor original com certeza não é a saída.

Bert Hellinger foi claro ao dizer que a mãe é a cara do sucesso.  E antes de tudo gostaria de dizer que você não precisa acreditar nele e nem em mim, mais vou pedir para você abrir os olhos e ver isto na prática.

Na prática do meu dia a dia, vejo claramente que quando a pessoa tem alguma questão com a mãe (seja ela qual for) pode ser aquela mais escabrosa ou uma “simples”. Isto impacta em algum lugar: pode ser na vida afetiva (tudo aquilo que se criticou na vida afetiva de sua mãe, geralmente vive-se a mesma coisa com algumas alterações, mais na prática similar), ou na profissão, no dinheiro, na saúde e nas relações interpessoais.

Existem alguns casos em que a situação foi muito dolorosa na infância e a pessoa tem todas as áreas da vida impactada.

Gostaria de relembrar que reclamar da mãe, gritar com ela, falar mal e etc não funciona, tenho certeza que já sabe disto.

Portanto o meu convite aqui é: Pare de nadar contra a correnteza e reconheça que é preciso curar esta relação, para que a sua parte feminina seja curada. Não existe atalho é preciso começar por onde dói, na sua relação com a sua mãe.

A boa notícia é que ao curar a sua relação com a sua mãe, a sua vida em todos os sentidos vai fluir com leveza e prazer. Não quero dizer com isto que vai ser rápido, tudo depende da sua história e do que você viveu com ela nestes anos todos.

Vou sugerir que procure um lugar perto de você na sua cidade para fazer o movimento de Constelação Familiar, para você perceber no seu campo sistêmico o que há. Caso queira fazer este movimento comigo online pode entrar em contato AQUI para agendar a sua Constelação Familiar com bonecos. O efeito é o mesmo, eu vejo isto na prática, pois faço a Constelação presencial ou online e por isto afirmo com convicção.


Agora caso já saiba quais são as dificuldades para serem trabalhadas e deseja fazer sessões de terapia comigo fale AQUI para verificar a possibilidade de agendar sua primeira sessão.


Para finalizar este texto vou deixar aqui uma sugestão de meditação, que eu gravei no meu canal do YouTube. Uma meditação do perdão utilizando os códigos Grabovoi e os comandos EU SOU. Sugiro fortemente que faça pelo tempo que achar conveniente para trabalhar o perdão com relação a sua mãe. Basta CLICAR AQUI. Aproveite e se Inscreva no canal, vou amar te ver por lá.


Desejo para você amor, cura, sucesso, perdão, saúde e muita prosperidade.

Grande abraço.

Adriana Mantana.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Cure a mulher ferida que existe em você.





A ferida mais dolorosa é a interna, por não ser “vista” a tendência é fingir que “está tudo bem” e seguir como “se nada estivesse acontecendo”. No entanto este tipo de prática apesar de ser muito comum é extremamente nociva em todos os aspectos.

O primeiro deles é o emocional e com o emocional abalado, não demora muito isto vai para o corpo físico, do corpo físico isto reverbera para a vida afetiva, vida financeira, profissional, familiar e creio que já me entendeu que isto leva ladeira abaixo.

Como dizem no linguajar popular: “Desgraça pouca é bobagem”.

Esta ferida fica latejando (Não tem analgésico que dê jeito, pois como eu disse ela é interna) 24 horas por dia e na imensa maioria dos casos leva ao choro interno. Este choro é muito doloroso assim como esta ferida interna. Muitas vezes a mulher com este tipo de ferida, chora no banheiro para não mostrar a dor para os familiares ou até mesmo para o parceiro.

Ela tem as suas razões para fazer isto, pode ser que em algum momento tentou falar e não foi ouvida e além de não ter sido ouvida, foi criticada duramente pelos entes queridos, incluindo aí o parceiro. Daí ela aprendeu que não ainda falar ou chorar, ninguém dará atenção mesmo, então ela prefere ficar com esta ferida interna purgando, além de chorar por dentro ou escondida dos outros (geralmente no banheiro durante o banho).

Sabe aquele tipo de situação em que você está mal por dentro, aí alguém chega em você e pergunta: Como você está? Você responde com aquele sorrisinho “amarelo” (maneira de falar) está tudo bem. Mais por dentro só você e Deus sabem como você está de verdade.



Esta ferida e este choro não são bobagens (isto é sério, muito sério viu) trata-se de algo extremamente profundo que é a sua mulher ferida. Se eu estivesse perto de você faria um exercício contigo e você perceberia claramente esta mulher com os seus olhos da alma e veria o quanto ela está machucada. Não adianta dizer: Vida que segue o tempo cura tudo. Entenda que a sua dor é real. Até quando vai se enganar disfarçando para os outros e até para você que tudo está bem? Enfrente o que dói e reconhecer que você não está bem é o primeiro passo para a cura desta mulher ferida que existe em você.

Há anos ela espera a sua atenção e o seu amor.

Como sugestão vou deixar aqui uma meditação de LIMPEZA E CENTRAMENTO que fiz no meu canal do YouTube. Caso queira conhecer e praticar basta clicar AQUI. Vai sentir bem estar e leveza! Aproveite e se inscreva no meu canal será maravilhoso te ver por lá também.

Agora caso queira se aprofundar e olhar para a sua mulher ferida e trabalhar na sua cura. Tem a opção de agendar uma sessão de Terapia comigo, basta clicar AQUI
Trabalho com diferentes técnicas e abordagens terapêuticas voltadas para a cura e para o reestabelecimento emocional. Com isto você se tornará mais forte, confiante, decidida e com a sua mulher ferida, devidamente integrada e curada.

Seja qual for a sua escolha, olhe-se com mais amor a partir de hoje, saiba que você é o seu maior patrimônio, portanto cuide bem dele.

Grande abraço.

Adriana Mantana.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Por que ser boazinha demais influencia negativamente o seu relacionamento afetivo?






O primeiro passo aqui neste texto é “definir” a boazinha. Antes de entrar na definição vou pedir para você não me interpretar mal, pois a ideia é esclarecer o que esta palavra significa para mim, baseado nos atendimentos que já fiz e nas aulas que já ministrei. 

Lembrando que o objetivo deste texto é proporcionar algum tipo de contribuição em sua vida. Para um aprofundamento maior do assunto, continue a leitura até o final.

Outra coisa “ser” é uma palavra muito forte, porque quando se é trata-se de algo relacionado à essência da pessoa. Portanto só usei este termo no inicio do texto por que “estar boazinha”, que seria o termo correto não ficaria graficamente bonito para um título.

Então vamos lá a boazinha na minha percepção é aquela mulher que prioriza as necessidades de todas as pessoas, menos a dela. É aquela que abre mão de fazer o que gosta, para fazer o que as pessoas gostam/querem. Resumindo a boazinha é aquela que está em último lugar em sua própria vida, pois ela colocou todas as outras pessoas em primeiro lugar.

Isto geralmente não acaba bem, pois chega um ponto em que a insatisfação bate na porta, através de uma tristeza, angústia, abandono, traição, ciúmes ou até mesmo demissão.

“A vida te trata como você se trata”, gosto muito desta frase que inclusive é do Gasparetto. Ela com certeza é muito real. Basta parar para avaliar, se você não é a boazinha em questão (o que eu sinceramente duvido porque senão não estaria lendo este texto), olhe para uma boazinha perto de você. Observe que ela se põe em último lugar e veja como as pessoas a tratam. Elas a respeitam de verdade? Acredito que não.

Nos relacionamentos afetivos isto fica mais claro do que o próprio sol, porque a mulher quando é boazinha demais, ela faz tudo para o parceiro, até mesmo se abandona. Nossa Adriana que isto, você está exagerando! Não estou não, quer ver?

Antes de começar a namorar ela era ela, fazia o que gostava, saia com as amigas, ou ia para casa dos familiares. Ou seja, ela fazia o que gostava seja lá o que fosse. Inclusive vestia as roupas que ela gostava. Certo dia, depois de procurar muito, pois queria muito “ter” um parceiro, ela finalmente encontrou alguém.




Ele gostou dela do jeito que ela era logo de cara (autêntica e leve) e assim começaram o relacionamento, durante esta relação ela começou abrir mão das coisas que ela gostava, porque afinal de contas ele poderia não gostar. E foi assim que ela foi praticando a mutilação emocional e psicológica para ficar com ele. No inicio da relação ela era autêntica e dona de si, mas com o decorrer deste relacionamento foi perdendo o seu brilho pessoal e foi ficando a boazinha.

Passou a colocar ele no centro de sua vida e ela na periferia, ou seja, em último lugar.
Com isto ele perdeu o interesse e junto com o interesse o respeito também. E a boazinha a estas alturas com extrema ansiedade, ciúmes e medo de perder, passou a ser mais boazinha ainda para ver se conseguia melhorar a relação.
Resumo da ópera para não ficar muito extenso:

  •         Em alguns casos ele se interessou por outra a traiu e a deixou;
  •          Em outros casos ele começou a praticar uma relação abusiva com ela;
  •          Ou também continuou com ela (como a mãe dele) e arrumou outras mulheres.

Enfim claro que existem muitos outros desfechos tristes, mais se lembre de que tudo começou com o fato dela ter se tornado a boazinha.

Como eu disse no inicio do texto este é um ESTADO, portanto se ESTÁ boazinha e do mesmo modo que ela se colocou neste lugar ela também pode se retirar, assumindo as rédeas de sua própria vida para virar “o jogo”.

Eu gravei há um tempo uma meditação para a vida afetiva no meu canal do YouTube, caso tenha interesse em praticar esta meditação guiada para a sua vida a dois basta CLICAR AQUI. Aproveite e se inscreva no meu canal, será um grande prazer e honra para mim te ver por lá.


Agora se você já chegou ao fundo do poço e está em uma situação difícil e não consegue sair sozinha, entre em contato neste link AQUI caso queira agendar uma sessão de terapia comigo.



Grande abraço.

Adriana Mantana.

Quais são os impactos negativos na vida das mulheres, que foram desvalorizadas na infância?

  Imagine a seguinte cena: Era um dia de sol e Sofia caminhava, o mais rápido que as suas perninhas pequenas suportavam, para uma crianç...