segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Por que ser boazinha demais influencia negativamente o seu relacionamento afetivo?






O primeiro passo aqui neste texto é “definir” a boazinha. Antes de entrar na definição vou pedir para você não me interpretar mal, pois a ideia é esclarecer o que esta palavra significa para mim, baseado nos atendimentos que já fiz e nas aulas que já ministrei. 

Lembrando que o objetivo deste texto é proporcionar algum tipo de contribuição em sua vida. Para um aprofundamento maior do assunto, continue a leitura até o final.

Outra coisa “ser” é uma palavra muito forte, porque quando se é trata-se de algo relacionado à essência da pessoa. Portanto só usei este termo no inicio do texto por que “estar boazinha”, que seria o termo correto não ficaria graficamente bonito para um título.

Então vamos lá a boazinha na minha percepção é aquela mulher que prioriza as necessidades de todas as pessoas, menos a dela. É aquela que abre mão de fazer o que gosta, para fazer o que as pessoas gostam/querem. Resumindo a boazinha é aquela que está em último lugar em sua própria vida, pois ela colocou todas as outras pessoas em primeiro lugar.

Isto geralmente não acaba bem, pois chega um ponto em que a insatisfação bate na porta, através de uma tristeza, angústia, abandono, traição, ciúmes ou até mesmo demissão.

“A vida te trata como você se trata”, gosto muito desta frase que inclusive é do Gasparetto. Ela com certeza é muito real. Basta parar para avaliar, se você não é a boazinha em questão (o que eu sinceramente duvido porque senão não estaria lendo este texto), olhe para uma boazinha perto de você. Observe que ela se põe em último lugar e veja como as pessoas a tratam. Elas a respeitam de verdade? Acredito que não.

Nos relacionamentos afetivos isto fica mais claro do que o próprio sol, porque a mulher quando é boazinha demais, ela faz tudo para o parceiro, até mesmo se abandona. Nossa Adriana que isto, você está exagerando! Não estou não, quer ver?

Antes de começar a namorar ela era ela, fazia o que gostava, saia com as amigas, ou ia para casa dos familiares. Ou seja, ela fazia o que gostava seja lá o que fosse. Inclusive vestia as roupas que ela gostava. Certo dia, depois de procurar muito, pois queria muito “ter” um parceiro, ela finalmente encontrou alguém.




Ele gostou dela do jeito que ela era logo de cara (autêntica e leve) e assim começaram o relacionamento, durante esta relação ela começou abrir mão das coisas que ela gostava, porque afinal de contas ele poderia não gostar. E foi assim que ela foi praticando a mutilação emocional e psicológica para ficar com ele. No inicio da relação ela era autêntica e dona de si, mas com o decorrer deste relacionamento foi perdendo o seu brilho pessoal e foi ficando a boazinha.

Passou a colocar ele no centro de sua vida e ela na periferia, ou seja, em último lugar.
Com isto ele perdeu o interesse e junto com o interesse o respeito também. E a boazinha a estas alturas com extrema ansiedade, ciúmes e medo de perder, passou a ser mais boazinha ainda para ver se conseguia melhorar a relação.
Resumo da ópera para não ficar muito extenso:

  •         Em alguns casos ele se interessou por outra a traiu e a deixou;
  •          Em outros casos ele começou a praticar uma relação abusiva com ela;
  •          Ou também continuou com ela (como a mãe dele) e arrumou outras mulheres.

Enfim claro que existem muitos outros desfechos tristes, mais se lembre de que tudo começou com o fato dela ter se tornado a boazinha.

Como eu disse no inicio do texto este é um ESTADO, portanto se ESTÁ boazinha e do mesmo modo que ela se colocou neste lugar ela também pode se retirar, assumindo as rédeas de sua própria vida para virar “o jogo”.

Eu gravei há um tempo uma meditação para a vida afetiva no meu canal do YouTube, caso tenha interesse em praticar esta meditação guiada para a sua vida a dois basta CLICAR AQUI. Aproveite e se inscreva no meu canal, será um grande prazer e honra para mim te ver por lá.


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Grande abraço.

Adriana Mantana.

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