Por Adriana Mantana
Caminho Goiânia - DF
Gigante do meu quarto
Mesmo hotel
A vida nos convida
constantemente a reflexão.
Que tudo é impermanente
todos nós temos este conhecimento, o grande x da questão é sabermos administrar
o que sabemos a respeito.
É o mesmo que acontece
com o cigarro e todo tipo de excesso, sabemos que é prejudicial, no entanto
ficamos batendo na mesma tecla, fumando, bebendo e tudo em altas doses.
Temos o
péssimo hábito do apego excessivo.
Temos apego até com a dor. Sei lá deve ser masoquismo
só pode rs.
E isto gera a dor e a
tristeza, quando as coisas nas quais estávamos acostumados mudam.
Mudar é uma rotina
normal da vida.
Quer seja voluntário
ou não, sabemos que tudo muda.
É só parar para
analisar, nossa forma de pensar há 10, 15 e 20 anos atrás, tínhamos crenças que
não temos hoje.
Olhar Brasília me faz
perceber o quanto mudei.
Engraçado, estou no
mesmo hotel que fiquei quando vim para esta cidade em 2009.
Coincidência?
Não acredito nisto,
muito pelo contrário.
Acredito ser providencial,
principalmente pelo momento no qual estou passando.
Limpar os últimos
resquícios do passado e me enxergar com outros olhos.
Os olhos da mudança.
Do amor.
Da paz.
E da cumplicidade
comigo mesma.
Eu me perdoo, me
liberto e me amo mais do que nunca.
No meu quarto havia
um quadro de um gigante.
E quase não gosto de
gigantes rsrsr, brincadeira é exatamente o oposto.
Ser gigante do corpo,
alma e coração.
Ter controle sobre a
mente e a emoção.
Simples assim.
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