terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cure a sua relação com a sua mãe, cure a sua mulher ferida.





A mãe representa o portal do não manifesto para o manifesto, por este fato já merece a nossa gratidão. Por que sem ela não teríamos nem chance de reclamar dela. O que mais vejo no consultório, nos atendimentos presenciais ou online são as inúmeras dificuldades com relação à mãe. São vários casos inclusive casos tristes de espancamentos por exemplo.

O fato é que de alguma forma é necessário curar esta relação, o que eu costumo dizer é que não necessariamente você precisará ir até a sua mãe pedir perdão ou declarar amor eterno. Tudo deve ser feito por dentro, no silêncio do teu próprio coração, que exatamente onde a verdade mora.

É preciso sair do processo de jogar a culpa na mãe (não estou dizendo que o que você passou foi fácil), pelo fato de que isto não funciona. Lembrar-se do fato que antes de ser mãe ela é mulher e recebeu o mesmo tratamento na maioria imensa dos casos, ou até mesmo viveu situações bem piores.

Eu escolho contribuir com você de alguma forma com este texto, que sei que é delicado e para algumas pessoas este assunto é extremamente doloroso. Então vou procurar ser de alguma forma mais gentil que eu puder ser para respeitar primeiramente a sua dor.

A dor de não se sentir importante, não se sentir amada, de ter sido rejeitada, comparada, humilhada, espancada e violentada. Em suma a dor que viveu na relação com a sua mãe.
Como primeiro passo o importante é olhar para a ferida, por que nesta ferida dorme a sua mulher ferida. E esta mulher estando ferida todo o resto é impactado, ou seja, você poderá buscar em uma relação afetiva o reconhecimento, a aceitação e o amor que você não teve de sua mãe.  E consequentemente sufocar o parceiro de forma inconsciente, ou em alguns casos atrair um parceiro que fará o mesmo ou até pior do que ela fez.



Fora que tudo aquilo que você rejeitou ou rejeita em sua mãe, você acaba vivenciando por um processo de repetição de padrão. Isto é muito comum nos movimentos que faço junto as minhas clientes na Constelação Familiar.

Você começa fazer algo do cotidiano e “do nada” repete a mesma coisa que ela fazia. Inclusive se tiver alguém perto a pessoa até diz: Nossa você está fazendo igual a sua mãe.
Sei que parece uma armadilha daquelas de rato, os labirintos difíceis de achar a saída, mais acredite existe a saída. E fugir, negar, reprimir esta dor original com certeza não é a saída.

Bert Hellinger foi claro ao dizer que a mãe é a cara do sucesso.  E antes de tudo gostaria de dizer que você não precisa acreditar nele e nem em mim, mais vou pedir para você abrir os olhos e ver isto na prática.

Na prática do meu dia a dia, vejo claramente que quando a pessoa tem alguma questão com a mãe (seja ela qual for) pode ser aquela mais escabrosa ou uma “simples”. Isto impacta em algum lugar: pode ser na vida afetiva (tudo aquilo que se criticou na vida afetiva de sua mãe, geralmente vive-se a mesma coisa com algumas alterações, mais na prática similar), ou na profissão, no dinheiro, na saúde e nas relações interpessoais.

Existem alguns casos em que a situação foi muito dolorosa na infância e a pessoa tem todas as áreas da vida impactada.

Gostaria de relembrar que reclamar da mãe, gritar com ela, falar mal e etc não funciona, tenho certeza que já sabe disto.

Portanto o meu convite aqui é: Pare de nadar contra a correnteza e reconheça que é preciso curar esta relação, para que a sua parte feminina seja curada. Não existe atalho é preciso começar por onde dói, na sua relação com a sua mãe.

A boa notícia é que ao curar a sua relação com a sua mãe, a sua vida em todos os sentidos vai fluir com leveza e prazer. Não quero dizer com isto que vai ser rápido, tudo depende da sua história e do que você viveu com ela nestes anos todos.

Vou sugerir que procure um lugar perto de você na sua cidade para fazer o movimento de Constelação Familiar, para você perceber no seu campo sistêmico o que há. Caso queira fazer este movimento comigo online pode entrar em contato AQUI para agendar a sua Constelação Familiar com bonecos. O efeito é o mesmo, eu vejo isto na prática, pois faço a Constelação presencial ou online e por isto afirmo com convicção.


Agora caso já saiba quais são as dificuldades para serem trabalhadas e deseja fazer sessões de terapia comigo fale AQUI para verificar a possibilidade de agendar sua primeira sessão.


Para finalizar este texto vou deixar aqui uma sugestão de meditação, que eu gravei no meu canal do YouTube. Uma meditação do perdão utilizando os códigos Grabovoi e os comandos EU SOU. Sugiro fortemente que faça pelo tempo que achar conveniente para trabalhar o perdão com relação a sua mãe. Basta CLICAR AQUI. Aproveite e se Inscreva no canal, vou amar te ver por lá.


Desejo para você amor, cura, sucesso, perdão, saúde e muita prosperidade.

Grande abraço.

Adriana Mantana.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Cure a mulher ferida que existe em você.





A ferida mais dolorosa é a interna, por não ser “vista” a tendência é fingir que “está tudo bem” e seguir como “se nada estivesse acontecendo”. No entanto este tipo de prática apesar de ser muito comum é extremamente nociva em todos os aspectos.

O primeiro deles é o emocional e com o emocional abalado, não demora muito isto vai para o corpo físico, do corpo físico isto reverbera para a vida afetiva, vida financeira, profissional, familiar e creio que já me entendeu que isto leva ladeira abaixo.

Como dizem no linguajar popular: “Desgraça pouca é bobagem”.

Esta ferida fica latejando (Não tem analgésico que dê jeito, pois como eu disse ela é interna) 24 horas por dia e na imensa maioria dos casos leva ao choro interno. Este choro é muito doloroso assim como esta ferida interna. Muitas vezes a mulher com este tipo de ferida, chora no banheiro para não mostrar a dor para os familiares ou até mesmo para o parceiro.

Ela tem as suas razões para fazer isto, pode ser que em algum momento tentou falar e não foi ouvida e além de não ter sido ouvida, foi criticada duramente pelos entes queridos, incluindo aí o parceiro. Daí ela aprendeu que não ainda falar ou chorar, ninguém dará atenção mesmo, então ela prefere ficar com esta ferida interna purgando, além de chorar por dentro ou escondida dos outros (geralmente no banheiro durante o banho).

Sabe aquele tipo de situação em que você está mal por dentro, aí alguém chega em você e pergunta: Como você está? Você responde com aquele sorrisinho “amarelo” (maneira de falar) está tudo bem. Mais por dentro só você e Deus sabem como você está de verdade.



Esta ferida e este choro não são bobagens (isto é sério, muito sério viu) trata-se de algo extremamente profundo que é a sua mulher ferida. Se eu estivesse perto de você faria um exercício contigo e você perceberia claramente esta mulher com os seus olhos da alma e veria o quanto ela está machucada. Não adianta dizer: Vida que segue o tempo cura tudo. Entenda que a sua dor é real. Até quando vai se enganar disfarçando para os outros e até para você que tudo está bem? Enfrente o que dói e reconhecer que você não está bem é o primeiro passo para a cura desta mulher ferida que existe em você.

Há anos ela espera a sua atenção e o seu amor.

Como sugestão vou deixar aqui uma meditação de LIMPEZA E CENTRAMENTO que fiz no meu canal do YouTube. Caso queira conhecer e praticar basta clicar AQUI. Vai sentir bem estar e leveza! Aproveite e se inscreva no meu canal será maravilhoso te ver por lá também.

Agora caso queira se aprofundar e olhar para a sua mulher ferida e trabalhar na sua cura. Tem a opção de agendar uma sessão de Terapia comigo, basta clicar AQUI
Trabalho com diferentes técnicas e abordagens terapêuticas voltadas para a cura e para o reestabelecimento emocional. Com isto você se tornará mais forte, confiante, decidida e com a sua mulher ferida, devidamente integrada e curada.

Seja qual for a sua escolha, olhe-se com mais amor a partir de hoje, saiba que você é o seu maior patrimônio, portanto cuide bem dele.

Grande abraço.

Adriana Mantana.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Por que ser boazinha demais influencia negativamente o seu relacionamento afetivo?






O primeiro passo aqui neste texto é “definir” a boazinha. Antes de entrar na definição vou pedir para você não me interpretar mal, pois a ideia é esclarecer o que esta palavra significa para mim, baseado nos atendimentos que já fiz e nas aulas que já ministrei. 

Lembrando que o objetivo deste texto é proporcionar algum tipo de contribuição em sua vida. Para um aprofundamento maior do assunto, continue a leitura até o final.

Outra coisa “ser” é uma palavra muito forte, porque quando se é trata-se de algo relacionado à essência da pessoa. Portanto só usei este termo no inicio do texto por que “estar boazinha”, que seria o termo correto não ficaria graficamente bonito para um título.

Então vamos lá a boazinha na minha percepção é aquela mulher que prioriza as necessidades de todas as pessoas, menos a dela. É aquela que abre mão de fazer o que gosta, para fazer o que as pessoas gostam/querem. Resumindo a boazinha é aquela que está em último lugar em sua própria vida, pois ela colocou todas as outras pessoas em primeiro lugar.

Isto geralmente não acaba bem, pois chega um ponto em que a insatisfação bate na porta, através de uma tristeza, angústia, abandono, traição, ciúmes ou até mesmo demissão.

“A vida te trata como você se trata”, gosto muito desta frase que inclusive é do Gasparetto. Ela com certeza é muito real. Basta parar para avaliar, se você não é a boazinha em questão (o que eu sinceramente duvido porque senão não estaria lendo este texto), olhe para uma boazinha perto de você. Observe que ela se põe em último lugar e veja como as pessoas a tratam. Elas a respeitam de verdade? Acredito que não.

Nos relacionamentos afetivos isto fica mais claro do que o próprio sol, porque a mulher quando é boazinha demais, ela faz tudo para o parceiro, até mesmo se abandona. Nossa Adriana que isto, você está exagerando! Não estou não, quer ver?

Antes de começar a namorar ela era ela, fazia o que gostava, saia com as amigas, ou ia para casa dos familiares. Ou seja, ela fazia o que gostava seja lá o que fosse. Inclusive vestia as roupas que ela gostava. Certo dia, depois de procurar muito, pois queria muito “ter” um parceiro, ela finalmente encontrou alguém.




Ele gostou dela do jeito que ela era logo de cara (autêntica e leve) e assim começaram o relacionamento, durante esta relação ela começou abrir mão das coisas que ela gostava, porque afinal de contas ele poderia não gostar. E foi assim que ela foi praticando a mutilação emocional e psicológica para ficar com ele. No inicio da relação ela era autêntica e dona de si, mas com o decorrer deste relacionamento foi perdendo o seu brilho pessoal e foi ficando a boazinha.

Passou a colocar ele no centro de sua vida e ela na periferia, ou seja, em último lugar.
Com isto ele perdeu o interesse e junto com o interesse o respeito também. E a boazinha a estas alturas com extrema ansiedade, ciúmes e medo de perder, passou a ser mais boazinha ainda para ver se conseguia melhorar a relação.
Resumo da ópera para não ficar muito extenso:

  •         Em alguns casos ele se interessou por outra a traiu e a deixou;
  •          Em outros casos ele começou a praticar uma relação abusiva com ela;
  •          Ou também continuou com ela (como a mãe dele) e arrumou outras mulheres.

Enfim claro que existem muitos outros desfechos tristes, mais se lembre de que tudo começou com o fato dela ter se tornado a boazinha.

Como eu disse no inicio do texto este é um ESTADO, portanto se ESTÁ boazinha e do mesmo modo que ela se colocou neste lugar ela também pode se retirar, assumindo as rédeas de sua própria vida para virar “o jogo”.

Eu gravei há um tempo uma meditação para a vida afetiva no meu canal do YouTube, caso tenha interesse em praticar esta meditação guiada para a sua vida a dois basta CLICAR AQUI. Aproveite e se inscreva no meu canal, será um grande prazer e honra para mim te ver por lá.


Agora se você já chegou ao fundo do poço e está em uma situação difícil e não consegue sair sozinha, entre em contato neste link AQUI caso queira agendar uma sessão de terapia comigo.



Grande abraço.

Adriana Mantana.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Quais são as dores e conflitos que uma vida a dois pode causar? E como resolver isto?





Estar em uma relação afetiva requer coragem, porque literalmente você é confrontada com aquilo que mais teme e, portanto, é desagradável para você. O relacionamento afetivo gera consciência, daquilo que está oculto e que você não quer ver.
Sabe aquele dom de cutucar a ferida? Tenho certeza que o seu parceiro é um especialista nisto.

A questão começa no berço, você vem de uma determinada criação e ele de outra. Então se trata de uma soma que se você não souber equilibrar, invariavelmente causará dor e conflito.

Uma simples pasta dental pode se transformar em um verdadeiro Tsunami se você não souber como lidar com você. Isto mesmo, lidar com você. Porque cá entre nós a dificuldade não é o outro, mais sim a forma que reagimos por dentro na presença do outro.
E se você pensa que dentro dele a coisa funciona de outra forma, se enganou porque ele é um ser humano e, portanto tem as mesmas dificuldades que você com relação ao seu mundo interno. Ele só não fala, mais reage e você percebe claramente isto.

Sei que pode parecer um chavão, mais vou me arriscar. Você precisa se namorar e se casar com você, ou seja, se bastar para conseguir fluir melhor em sua vida de casal.
Porque a carência que você sente no fundo do seu coração, não se trata dele, embora possa parecer. A carência que sente é a ausência de você dentro de você. Que sempre se abandona para cuidar dos outros e coloca você e suas necessidades em último lugar.

Daí isto estoura em algum lugar, geralmente o primeiro lugar é na vida afetiva, porque lá somos mais íntimos e por isto mesmo, ficamos a vontade para fazer e falar o que escolhemos no momento.

Tudo é um sintoma, brigas, ciúmes, afastamento, traição e dentre vários outros. Investigue a fundo, me arrisco novamente em dizer que tudo vai chegar a você (não leve para o lado pessoal os estudos mostram isto). Ou seja, a relação afetiva foi feita para gerar consciência e não necessariamente para trazer a felicidade, porque nós somos responsáveis por nossa felicidade e não o outro.



Se você jogar a responsabilidade no outro dele te fazer feliz será uma questão de tempo, para o seu relacionamento se tornar pesado. Geralmente atendo pessoas que estão na fase do término da relação, justamente porque colocaram em cima do outro toda a responsabilidade e expectativa dele trazer e manter a felicidade no relacionamento (como eu disse isto é pesado). Não quero dizer com isto que não existe felicidade no relacionamento afetivo, por favor, não me entenda mal.

Para resolver todos estes conflitos que citei, cuide primeiro de você, pare de abrir mão de suas coisas e da sua vida por causa do parceiro (isto não exime vocês de compartilharem as coisas de forma saudável). Ele te conheceu e você era livre e fazia as suas coisas de forma espontânea e natural, a relação perde o encanto quando existe o autoabandono (se atenha a isto). Trate-se com amor e dignidade que o outro seguirá o seu comportamento, te tratando de uma melhor forma.

Agora se você não consegue parar de se maltratar, um exemplo: Às vozes na sua cabeça que dizem que você é uma pessoa esquisita, errada, burra, chata e que ninguém vai te amar. E por conta destas vozes você acaba se submetendo abrindo mão do seu jeito e de sua vida com o intuito de ser amada. Lamento dizer que o tiro sairá duplamente pela culatra, porque exatamente por isto o outro perde o encanto e as brigas começam, pode ser pelo motivo mais banal não importa.

Então se você tem dificuldade para perdoar o seu passado e principalmente se perdoar, eu gravei uma meditação guiada utilizando os códigos Grabovoi de perdão, junto com os comandos EU SOU. Se desejar soltar o chicote que vive se batendo sugiro que CLIQUE AQUI e ouça até se sentir melhor com você, nem que faça mais de uma vez. Aproveite e se inscreva no meu canal será um prazer te ver por lá.


Agora se existe muita dor com relação a sua vida a dois e sente que precisa de algo mais personalizado, CLIQUE AQUI para agendar uma sessão terapêutica online, se sentiu empatia comigo e com o meu texto.



Cuide-se com amor.

Abraços.

Adriana Mantana.

Como tratar o complexo de inferioridade herdado da mãe?

A história sempre se repetia. Lúcia se sentia inadequada e com uma sensação constante de não ser boa o suficiente , e muitas vezes se comp...