sexta-feira, 19 de setembro de 2025

A Ferida da Desvalorização: Como Superar Padrões Destrutivos em Relacionamentos Afetivos?

 

 

Clara conheceu Daniel em uma festa de amigos. Ele era charmoso, inteligente, com um sorriso que iluminava o ambiente e uma capacidade de fazê-la rir como ninguém. No início, Daniel a idolatrava. Elogiava sua inteligência, seu senso de humor vibrante, a paixão com que falava de seu trabalho como designer gráfica. Clara, uma alma criativa e otimista sentia finalmente compreendida e amada. A paixão era intensa, e a ideia de construir um futuro juntos parecia algo natural.

No entanto, o tempo passou e tudo aquilo que ela tinha construindo mentalmente em relação a ele, desmoronou completamente quando ele a traiu com outra mulher, que era inclusive a “melhor amiga” de Clara.

Clara ficou devastada, não conseguia entender a razão disso ter acontecido em sua vida, mas fazendo um retrospecto, notou que no fundo isso era um padrão recorrente. Onde ela cria expectativa, para logo depois se sentir frustrada, desvalorizada, rejeita e abandonada. Era uma dor imensa, como se um objeto cortante, perfurasse o seu peito. Não sabia como resolver, pois parecia uma verdadeira maldição, poucos momentos felizes, para muitos outros de tristeza, choro e muita dor.

Você já se sentiu preso em um ciclo de relacionamentos que parecem destinados ao fracasso? A sensação de não ser valorizada ou amada pode ser devastadora, afetando não apenas sua autoestima, mas também sua capacidade de se conectar com os outros de forma saudável.

A ferida da desvalorização é uma das mais profundas e pode ter raízes na infância, influenciando significativamente a maneira como nos relacionamos com os outros.

Neste artigo, vou falar sobre o assunto, e dizer como essa ferida se manifesta em nossos relacionamentos afetivos e discutir maneiras de superá-la, curando a criança interior e abrindo caminho para relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios.

A desvalorização muitas vezes começa na infância, quando experiências negativas ou negligência emocional podem nos levar a crer que não somos dignos de amor ou valor.

E quando um episódio como o caso de Clara, acontecem isso mexe com a ferida primordial da desvalorização, onde a pessoa não se sentiu importante na infância, em outras palavras faltou nutrição afetiva, carinho, escuta empática e atenção.

Essa desnutrição pode alterar a configuração cerebral, onde poderá haver um déficit, com relação ao suprimento ideal de neurotransmissores, fazendo com que a pessoa fique em um looping infindável de dor.

Esses padrões podem se perpetuar na idade adulta, atraindo relacionamentos que reforçam essa crença negativa. Pessoas com a ferida da desvalorização podem se sentir constantemente insatisfeitas, seja porque seus parceiros não satisfazem suas necessidades emocionais ou porque elas mesmas se sabotam, temendo o abandono ou rejeição.

 

Quais são os sinais de que você está lidando com a ferida da desvalorização?

 

1. Dificuldade em Aceitar o Amor e a Atenção: Você pode se sentir desconfortável quando alguém é carinhoso, questionando a sinceridade ou motivação por trás desses gestos. Ou seja, dificuldade de ter intimidade.

2. Autocrítica Excessiva: Você pode se tornar sua maior crítica, sempre encontrando falhas em si mesmo e sentindo-se inadequada.

3. Padrões Destrutivos em Relacionamentos: Você tende a atrair parceiros que não são bons para você ou a se envolver em dinâmicas de relacionamentos tóxicos.

 

Superar a ferida da desvalorização é possível? Sim, é possível superar a ferida da desvalorização. Para tratar é necessário um processo de autorreflexão, autocura e transformação.

A boa notícia é que através de um processo de autoconhecimento e autocura, essa dor pode ser superada, e a pessoa portadora de tal desconforto, pode se libertar deste padrão de desvalorização, tendo mais qualidade de vida, nas relações.

A ferida da desvalorização infelizmente é mais comum do que se imagina, ela causa um impacto devastador na vida afetiva, profissional e também financeira de uma pessoa.

O mundo tenderá a nos tratar conforme a nossa frequência, e se eu emano desvalorização, todas as pessoas a minha volta, vão captar esta frequência e me tratar conforme esta emanação, em outras palavras, vão me desvalorizar. Daí a importância de tratar isso, pois o impacto é muito grande.

Pensando nisso criei um curso específico para liberar emoções dolorosas, onde você terá acesso a ferramenta para praticar, sempre que sentir algum tipo de desconforto emocional, é um programa gravado de "21 Dias de Liberação e Desbloqueio Afetivo".

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Cuide-se com carinho!

Grande abraço.

Ádria Gutman

 


domingo, 5 de janeiro de 2025

Quais são os impactos negativos na vida das mulheres, que foram desvalorizadas na infância?

 



Imagine a seguinte cena:

Era um dia de sol e Sofia caminhava, o mais rápido que as suas perninhas pequenas suportavam, para uma criança de 6 anos de idade, ela estava se saindo muito bem.

No entanto, a sua mãe que segurava firme a sua pequena mãozinha, dizia o seguinte:

Anda logo sua palerma, vamos perder o ônibus por sua causa.

Dentro da cabeça de Sofia, lentamente, algo que iria aterrorizar a sua vida inteira, foi se formando.

Eu sou muito devagar, a minha mãe não vai me amar se eu não andar logo, eu não sou boa o bastante, eu não sou capaz de andar tão rápido.

Quais são as consequências, que Sofia estaria enfrentando, após 35 anos depois deste episódio?

Será que as dores emocionais que VOCÊ anda vivendo HOJE, não tem uma relação direta com a sua infância?

Atendo muitas mulheres e com frequência ouço, que elas não se sentem amadas e boas o bastante. Em outras palavras, elas se sentem inadequadas e com profundas dores emocionais.

Muitas pessoas pensam que uma palavra dita, ou um gesto recebido principalmente da mãe na infância, não causam tanto impacto assim.

No entanto, recebo no meu consultório com frequência mulheres fragmentadas, por conta de uma infância difícil que me prova o contrário.

Um trauma não deve ser ignorado, ele precisa ser tratado, caso contrário esta mulher ficará refém de relacionamentos tóxicos e abusivos, sem saber inclusive, que está em um deles.

Não quero dizer com isso, para acharmos culpados, mas sim trabalharmos na identificação desta dor primordial e consequentemente na autocura.

Existe muita romantização da maternidade, tanto de nossa parte, quanto de nossas mães, mas para que a solução surja é preciso ver e perceber, a realidade crua e nua, como ela se mostrou em nossa infância.

Obviamente não basta identificar é preciso tratar.

Mas antes é preciso saber o que aconteceu na infância. E isso pode parecer chocante, principalmente, se a pessoa em questão não estiver fazendo terapia.

Particularmente gosto de trabalhar com a psicologia, com a espiritualidade e a com a energia. Pois na maioria dos casos, a terapia convencional muitas vezes não é suficiente, é preciso ir além do mental.

Se houver a disposição para o enfrentamento a solução invariavelmente vai aparecer.

Vou listar alguns pontos que precisam ser vistos:

1.     Identificação da dor primordial na infância

2.     Ressignificação com exercícios terapêuticos destas feridas

3.     Realinhamento da relação interna com a mãe

Ao passar pelo processo, esta mulher notará uma diferença significativa em suas relações.

Pois o que a faz refém de um relacionamento abusivo por exemplo, pode ter começado na infância.

Afinal, se em sua infância ela foi desvalorizada e desrespeitada, ela aprendeu, portanto, que esta deve ser a forma “correta”, de ser amada.

Em outras palavras, a criança interna acredita que este é o jeito “certo” de receber o amor.

Note o peso disso.

Para enfatizar o que estou dizendo, muitas clientes, tem dificuldade de identificar que estão sendo abusadas.

Pois em um primeiro momento, o abuso pode acontecer sutilmente, até esta mulher acreditar, que o desrespeito “é normal”, muitas nem conseguem perceber que estão sofrendo.

Porque elas aprenderam na infância, a se colocar em último lugar e não conseguem reconhecer as suas reais necessidades.

Gostaria de contar uma breve história, que você já pode ter ouvido em algum momento, mas vou arriscar, porque resume o que estou dizendo neste artigo de uma forma lúdica.

Uma elefanta pariu o seu pequeno filhote em um circo.

Com o tempo o pequenino, muito peralta, corria por todos os lados não parava quieto.

O proprietário do circo, então fez o que já era de costume, pegou o pequeno elefante, e o acorrentou com correntes muito fortes.

O pequenino, tentava, tentava e tentava sair, mas todas as vezes que fazia isso, a corrente apertava muito a sua pata esquerda, gerando profundos machucados.

Então certo dia, ele desistiu de lutar.

Neste mesmo dia, o proprietário colocou uma pequena e frágil corda, que poderia ser rompida com muita facilidade.

Mas o elefantinho nunca mais tentou, cresceu, procriou e morreu preso em uma pequena cordinha.

Isso não é sobre como domar os elefantes.

Infelizmente isso aconteceu e acontece, até hoje nos lares, onde as crianças são desvalorizadas e desrespeitadas.

E se você foi uma delas, você pode trabalhar para romper esta corda da desvalorização e falta de amor-próprio, que pode estar te prendendo em situações difíceis.

Caso queira a minha ajuda, será uma honra e uma alegria imensa em te servir.

Existem alguns caminhos rumo a solução que gostaria de te apresentar.

Gravei 7 áudios com exercícios terapêuticos para alinhar o relacionamento com a mãe, e uma palestra sobre a ferida primordial na infância e como identificar. Caso queira adquirir basta acessar AQUI. 

 

Agora caso queira algo mais personalizado, pode escolher agendar uma consulta terapêutica comigo por AQUI. 

 

E finalizo este artigo com muito carinho e amor no meu coração, por você ter lido até aqui.

Gratidão!

Abraço afetuoso.

Ádria Gutman

A Ferida da Desvalorização: Como Superar Padrões Destrutivos em Relacionamentos Afetivos?

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