sábado, 20 de novembro de 2021

A face sombria da carência

 


A carência machuca profundamente.

Uma pessoa carente normalmente leva este tipo de sensação aos diferentes lugares em que transita.

Tem um constante sentimento que lhe falta algo, como se literalmente houvesse um buraco em seu coração.

Por mais que esteja rodeada de pessoas, se sente insegura, ansiosa e sozinha.

Como se a família, os amigos e a vida afetiva não fossem suficientes, e houvesse um déficit emocional, gerando profundo desconforto e incerteza.

Muitas vezes pessoas que apresentam este tipo de quadro psíquico, passaram por diferentes situações de desemparo, desamor e indiferença na infância.

Em outras palavras a causa mora em uma deficiência afetiva, gerada em seu período infantil.

As vezes a pessoa pode imaginar, que com o tempo isto se resolve, mas na prática isto não se mostra.

O que geralmente acontece é que a pessoa fica paralisada emocionalmente em sua primeira infância (estacionada no tempo).

Como se esperasse que a mãe ou quem a criou, fornecesse carinho e amor até o presente momento.

Sendo assim ela projeta nos parceiros e parceiras afetivas, toda carência e falta de amor, não recebida quando ela era uma criança.

Como você pode perceber isto na prática?

Olhando as suas relações.

Pois quando dois “adultos” brigam e discutem de forma acalorada, no fundo são duas crianças, desejando ardentemente carinho, amor e atenção.

Nas brigas uma pessoa trás todo o conteúdo emocional do passado, sua carência, dores e traumas e lança sobre o outro. Para que o outro resolva sua dor.

Isto não funciona, pois a única pessoa que consegue ter acesso a esta ferida gerada na infância, é a própria pessoa.

Ela precisa com a ajuda de um profissional, ir até o evento, ver, limpar, elaborar e integrar a questão. Para que este buraco emocional seja suprido.

Os complexos são autômatos de acordo com Carl Gustav Jung, ou seja, eles tomam a pessoa, agindo na vida do ser sem a vontade do ego.

O complexo se torna um problema, quando ele está negativado por conta de algum tipo de trauma emocional.

Ou seja, a pessoa quando tem este complexo ativado, age no piloto automático. Em suma, ela diz e faz determinadas coisas, que em estado normal de consciência não faria. Mas quando está tomada pelo complexo do abandono, da rejeição e de inferioridade ela faz.

Por isto tratar a carência na origem é essencial, pois só assim a pessoa conseguirá ter plena consciência da atuação dos complexos em sua vida, e conseguirá lidar melhor consigo e com o outro.

A grande dificuldade não é lidar com o outro, mas sim lidar consigo mesmo, perante o outro.

A vida afetiva, pode proporcionar verdadeiros gatilhos emocionais das dores, ocultas pelo tempo.

Afinal quando se está na presença do outro, este pode tocar em determinadas feridas, que a pessoa já havia “esquecido”, pelo mecanismo de defesa de sua própria sobrevivência.

Isto não é uma frescura, ou algo fútil. Muito pelo contrário, faz parte da vida do ser e consequentemente é fundamental que a pessoa olhe isto, com um profissional capacitado para tal.

Quando a pessoa está na face sombria da carência, ela busca suprir esta lacuna emocional, com outras pessoas. O que é o mesmo que tomar água salobra, pois ela nunca fica de fato saciada.

E torna-se um ciclo vicioso, em que ela pede atenção, carinho e amor de terceiros. Isto de forma geral acaba sufocando o outro, que se torna mais frio e hostil.

Em alguns casos há o rompimento da relação e a pessoa se sente, fracassada e com baixa autoestima, sentindo como se não fosse boa o bastante para ter uma relação significativa e satisfatória.

E o ciclo volta a se repetir.

Esta situação só cessará quando ela for na origem. Que estão nos complexos ativados de forma negativa e o trauma de infância. Sem isto, este ciclo continuará atuando constantemente na vida da pessoa.

E se você sente, que agora está na hora de lidar melhor com esta questão dentro de você, e deseja a minha ajuda, para percorrer este caminho. Vou deixar abaixo alguns possíveis caminhos.

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Cuide-se com amor.

 

Abraços.

 

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Adriana Mantana

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