quinta-feira, 11 de novembro de 2021

A vida afetiva é uma bússola das feridas emocionais.

 


 

Uma vida afetiva inicia no ventre da mãe.

Afinal para construir uma vida cheia de afeto é importante compreender que este primeiro contato, é algo muito importante para a construção da psique humana.

O ego se torna totalmente estruturante aos 21 anos. Ele se forma em etapas, no ventre, na primeira infância, na segunda infância e na adolescência.

Quando digo que a vida afetiva é uma bússola das feridas emocionais, quero dizer exatamente isto. A vida afetiva como uma norteadora do caminho emocional do ser humano.

Esta área sem dúvida alguma mexe profundamente, com tudo aquilo que foi marcante no ventre, na infância e adolescência. Me refiro as feridas propriamente ditas.

Para elucidar melhor, o complexo do abandono por exemplo.

Quando uma pessoa se relaciona com alguém que a faz se sentir abandonada, seja pelo motivo que for (trabalho, amigos etc.) ela sente a dor visceral do passado.

Ou seja, o relacionamento atual a remete para uma dor mais profunda.

E não adianta pensar, não vou fazer mais isto. Ou ter uma atitude motivacional. Isto não é frescura, mas sim algo antigo que precisa ser visto, limpo, elaborado e integrado. Caso contrário a pessoa continuará vivendo um eterno tormento emocional.

Muitas vezes pode se sentir abandonada pela família e amigos, não só na vida a dois.

Falo sobre a vida a dois, pois nesta área as emoções ficam extremamente evidentes, favorecendo este processo de percepção e consequentemente de integração emocional.

Coloquei o exemplo do complexo do abandono, pois ele é muito frequente.

A mãe desempenha um papel fundamental na formação da psique humana.

Não quero dizer com isto, que o papel do pai não é importante. Ele também tem o seu lugar, mas a mãe tem um contato mais próximo com a criança desde o início de sua formação no ventre.

O bebê ouviu, sentiu e se alimentou do que a mãe se nutria, em outras palavras o mundo da criança é o mundo da mãe.

Quando a criança nasce, ela passa por um processo de gestação extrauterina, que tem a duração de mais um ano.

Todo o ambiente emocional daquele lar, influencia na formação do seu ego.

Os complexos são transgeracionais, ou seja, são transmitidos de geração para geração.

Para compreender um pouco mais do seu ambiente psíquico, olhe para a sua família e veja quais são as maiores dificuldades emocionais. Isto te ajudará a ter um vasto material para se trabalhar internamente.

De acordo com Jung, uma pessoa não nasce como uma tábula rasa, em minhas palavras, como uma página em branco.

Ela recebe o conteúdo psíquico de sua família.

Por isto não basta querer parar de ter ciúmes, sensação de rejeição e abandono por exemplo.

Isto não será equacionado, enquanto a pessoa não penetrar em suas águas profundas.

Tudo isto que citei acima dormita no inconsciente da pessoa, fazendo com que ela aja no piloto automático, sem a consciência exata de onde isto vem.

Um parceiro ou parceira mostra o caminho através deles (dor e desconforto).

Se tornam pontes, pois aquilo que machuca emocionalmente e afetivamente alguém, muitas vezes não começou agora, mas sim no passado, no início de tudo.

A ideia neste artigo não é jogar a culpa nos pais, muito pelo contrário, afinal eles transmitiram aquilo que receberam.

O objetivo na verdade é trazer luz e consciência para estes blocos de dor, pois uma pessoa só consegue limpar e integrar, aquilo que percebe e se manifesta claramente em sua vida.

Muitas pessoas passam uma vida fugindo deste enfrentamento, pois acreditam que é doloroso demais.

No entanto, vivem uma vida dolorosa, com a sensação constante do medo do abandono, da rejeição, da traição e inseguras.

Viver assim já é uma dor, só que a conta gotas, o que não remete a solução. A vida se torna extremamente dolorosa a maior parte do tempo.

Então quando uma pessoa escolhe ver o que precisa ser visto, com a ajuda de um profissional, ela tem a possibilidade de ter uma libertação emocional, e qualidade de vida, pois ela para de reviver um sofrimento vivido no passado.

Obviamente olhar para estas questões não é confortável, afinal limpar um joelho ralado com água e sabão incomoda, no entanto, é o que resolve.

Por isto o mais seguro é fazer este percurso com um profissional que saiba sobre este processo, e principalmente que tenha vivido isto.

Pois ele poderá te auxiliar neste caminho de entrada, no seu mundo interno, e a saída dele, em segurança.

Não subestime o seu desconforto emocional afetivo, ele diz muito sobre você e a sua história familiar. Confie no processo!

Se você tem empatia com o meu trabalho, pode escolher caso queira iniciar sessões de terapia comigo, ou fazer um de meus cursos para aumentar o seu amor-próprio.

Mas antes de deixar os links para você entrar em contato, gravei uma meditação para melhorar a sua vida afetiva, para ouvir CLIQUE AQUI Aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.

Para aumentar o seu amor-próprio (se sentir que precisa fazer este movimento interno) fiz um programa de 40 dias, que se chama o desafio de se amar, com exercícios que normalmente faço em consultório, com as minhas clientes, para adquirir CLIQUE AQUI 

E se sentiu o chamado para iniciar um tratamento terapêutico comigo, CLIQUE AQUI para fazer o agendamento.

Cuide-se com amor!

Grande abraço.

Instagram CLIQUE AQUI 

 

Adriana Mantana

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Como tratar o complexo de inferioridade herdado da mãe?

A história sempre se repetia. Lúcia se sentia inadequada e com uma sensação constante de não ser boa o suficiente , e muitas vezes se comp...