Você se valoriza?
Era uma tarde ensolarada, estava entrando na casa de minha
mãe e notei que uma determinada pessoa, saiu dos meus grupos que até então ela
fazia parte.
Senti uma fisgada no estômago, era uma pessoa que particularmente
considerava muito, e até a considerava como uma amiga.
Perguntei o motivo de ter saído dos grupos de forma tão
abrupta, ela não respondeu nada. Simplesmente ignorou a minha pergunta e
seguiu em silêncio.
Algum tempo depois, notei que ela havia me bloqueado,
impedindo que eu me comunicasse com ela.
Estes grupos eram voltados para questões terapêuticas,
tanto física, mental e emocional.
No meu afã de ajudar, eu não cobrava absolutamente nada
naquela época, fazia aquilo com o único exclusivo objetivo de ajudar.
Três meses depois, vi que esta determinada pessoa, tinha
criado grupos com a mesma temática, que os meus, só que com um pequeno detalhe.
Nos grupos dela, ela cobrava.
Demorei um tempo para ressignificar isto. Hoje já não me
afeta mais.
Sinto carinho, por esta pessoa, mas já não tenho
proximidade e nem o vínculo de amizade, que outrora eu tinha.
Como o mundo gira e com certeza é bem pequeno.
Faz um tempo, fui comprar um frango assado em minha
cidade, e eis que me deparei exatamente com esta pessoa.
Entrei no estabelecimento e ela veio ao meu encontro. Me
pediu desculpas e ficou emotiva. Eu disse para ela, que não precisava perdoá-la,
pois não guardava mágoa em meu coração (o que era verdade, pois já tinha
feito vários exercícios, para resolver aquela pendência dentro de mim).
Disse que ela precisava se perdoar, nos abraçamos e voltei para casa.
A minha filha, que estava com 15 anos na época, e sabia de
todo o ocorrido, ficou em silêncio e disse no linguajar de adolescente:
- Mãe, fiquei de cara.
E não disse mais nada, voltamos em silêncio para casa. Eu fiquei
refletindo.
Este episódio me fez refletir e aprender lições
importantes, sobre a autovalorização, o limite da confiança, e o poder nocivo
da inveja na vida das pessoas. Era uma pessoa que frequentava a minha casa e eu
dava muita liberdade para ela.
Depois deste aprendizado, passei a cobrar por
meus grupos e programas terapêuticos, pois notei que mesmo com muito conteúdo,
não conseguia cobrar absolutamente nada.
Portanto a verdade, era que eu não me valorizava. E se
eu não me valorizava, quem iria me valorizar, não é mesmo?
Com relação a confiança, notei que algumas pessoas são
confiáveis e outras nem tanto, que é preciso ter uma linha divisória, e dar
valor ao senso interno da intuição e percepção.
No fundo eu já sentia que esta pessoa não era tão confiável
assim, e que ela nutria certa inveja de mim. Mas naquela época, eu fazia a
famosa vista grossa.
A vida envia mensagens e lições, através das pessoas.
Cada ser humano é uma mensagem.
Se ignoramos a mensagem, a dor bate a porta, com o intuito
de nos fazer enxergar com clareza e evidência.
Passei a valorizar muito o silêncio, para ouvir o que o meu
sentir, tem a dizer desde então. E atualmente valorizo absolutamente tudo em
mim, o meu conhecimento, o meu passado, minha vida, filhos, trabalho, relacionamento,
família, corpo e saúde.
E posso te garantir que tudo mudou.
Viver com alegria, centramento e fluidez não
tem preço.
Felizmente o autovalor é aprendido. Quanto maior a
autovalorização, mais abundante a pessoa se torna, em todos os sentidos.
Quais são os sintomas de uma pessoa que se valoriza?
1. Se
coloca em primeiro lugar
2. Se ama
de forma incondicional
3. Se
perdoa com facilidade
4. Não se
sente culpada
5. Dorme
bem
6. Tem
alegria de viver
7. Consegue
ter uma relação afetiva significativa
8. Vida
financeira e profissional leve e próspera
9. Cuida
do corpo e alimentação com leveza e alegria
10. Tem
uma relação interna nutritiva com os pais
Poderia enumerar outros sintomas, mas vou me ater a estes.
Isto eu percebi na prática.
Mas tudo isto só se fez realidade, quando eu sentei e
pratiquei os exercícios terapêuticos que ensino, para meus clientes em
consultório.
Se existe uma coisa séria neste mundo, com certeza é um
processo terapêutico, de autoconhecimento e autocura.
Pois toda a vida externa, é o reflexo deste mundo interior,
mas isto eu acredito que você já sabia, não é mesmo?
A questão aqui é que não basta saber, é preciso navegar nas
águas profundas, olhar as dores do passado, que não foram resolvidas.
A minha lição de autovalor, veio através de um episódio
muito desconfortável para mim.
E para você qual é a sua dor?
Caso queira a minha ajuda em seu processo, vou deixar os
links abaixo de um curso com exercícios terapêuticos (que eu pratiquei) e o
link para o agendamento de sessão de terapia.
Mas antes disso, gravei um vídeo para o perdão, para
assistir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.
Se você se identificou com este artigo e deseja obter os exercícios terapêuticos, que trabalhei em mim e que uso em consultório. Adquira o programa de 40 exercícios, o desafio de se amar. CLIQUE AQUI para ter o seu acesso VITALÍCIO a estes exercícios.
Agora se deseja agendar uma sessão de terapia comigo CLIQUEAQUI
Cuide-se com amor!
Grande abraço.
Instagram CLIQUE AQUI
Adriana Mantana
Nenhum comentário:
Postar um comentário