Nenhuma pessoa em plena consciência deixaria sua vida nas
mãos de alguém.
Mas embora isto não seja algo consciente, a imensa maioria
faz exatamente isto.
Um sentimento ferido pode durar uma vida toda,
sem que a pessoa se dê conta disto e consequentemente ela pode se tornar
amarga, cética, fria e distante por isto. Não preciso nem dizer
o quanto isto gera um impacto negativo nas relações subsequentes.
E a pessoa acaba acreditando que existe alguma coisa errada
com ela.
Isto não é uma verdade, mas é preciso fazer o caminho de
entrada pois a solução se encontra dentro do ser. Não existe atalho e o
famoso jeitinho para limpar feridas antigas e dolorosas da psique humana.
Costumo parabenizar os meus clientes quando iniciam sessões
de terapia comigo, pois este movimento requer coragem.
E não se trata de qualquer coragem, me refiro a coragem de
ser ver, de olhar para a criança maltratada, a adolescência e as questões
pendentes e não resolvidas do passado.
E olhar a relação com os pais é essencial, por
mais que a pessoa afirme: “Adriana, tenho uma relação ótima com os meus pais”.
Se a realidade dela é caótica, a relação com os pais, pode não ser tão bem
resolvida assim.
Basta se perguntar:
·
Eu me sinto amada como eu sou por meus pais?
·
Recebi atenção e cuidados na infância por eles?
·
Me sentia segura e aceita?
·
Tive consideração e estima de ambos?
·
Quem me levava para escola?
·
Quem me ajudou ler e escrever?
·
Quando estava triste, quem estava ao meu lado
me amparando?
Por esta perguntas, a pessoa consegue ter uma noção de como
foi a sua infância emocionalmente. Entenda que não quero culpar os pais, mas
trazer para o ser, a consciência de sua realidade como ela foi. Sem ficar
tentando fingir que nada aconteceu.
Entendo as leis sistêmicas, afinal também sou consteladora,
no entanto para ser grata e amar os pais verdadeiramente, primeiro é preciso
reconhecer a dor e o choro muitas vezes reprimido em tenra idade. Só assim a
pessoa conseguirá de fato tomar o amor dos pais.
Sem isto, fazer uma constelação familiar se torna um
teatro, sem o devido efeito na vida da pessoa.
Quantas vezes a pessoa repete um mesmo
problema, justamente porque está fugindo do enfretamento real, aquele que fará
toda diferença em termos de qualidade de vida e resultados.
Entendo perfeitamente, pois em alguns casos, ela pode não
estar pronta, para a cura de suas feridas emocionais mais profundas.
Por isto disse que neste processo não tem atalho e nem
jeitinho, pois depois que tudo isto é visto, limpo, elaborado e integrado a
pessoa se transforma de dentro para fora. Mas isto demanda tempo e
vontade.
Quando o ser chega no ponto final da dor, ela diz: “Chega!
Não aguento mais, eu farei o que for preciso para solucionar esta questão e
este desconforto interno”.
Neste momento ela está pronta!
Sem chegar neste ponto, ela ainda quer algo instantâneo e
isto não é real, em se tratando da psique humana.
O ego deseja tudo para ontem, isto faz parte da
função dele. Quer na hora e do jeito dele. Por isto tantas pessoas conseguem
vender fórmulas mágicas, porque o ego deseja ardentemente que isto seja real.
As receitas prontas e rápidas podem até funcionar para
algumas coisas, mas se você já tentou e não funcionou, quer dizer que
para você, não funcionou, portanto, é preciso sair da areia da praia e
aprofundar em seu oceano interno.
As águas profundas não são muito frequentadas, porque
ninguém sabe ao certo o que sairá de lá. Talvez um monstro marinho, daqueles de
filme de ficção. Ou um alienígena que veio de outro planeta. Mas no fundo
mesmo, são as questões ancestrais dolorosas, os complexos
transgeracionais e os traumas.
Uma pessoa pode estar com problemas sérios financeiros, ou
afetivos e não se dá conta que pode ter um complexo de pobreza, ou até mesmo um
complexo de inferioridade atuando fortemente em sua vida. Este complexo
pode ser um complexo familiar, ou seja, foi transmitido de geração para
geração.
Saber disto é importante? Com toda certeza.
Mas só saber não basta, é preciso ir até a raiz do problema
para desatar de verdade este nó.
E sem terapia fazer isto fica muito complicado. Pois
existem vários livros que a pessoa pode iniciar suas pesquisas, para fazer o auto
tratamento. Mas isto vai demandar muito tempo, no meu caso foram mais de 15
anos.
Outra questão é que ela pode até tentar fazer
sozinha, mas nas águas abissais não existe segurança, como mencionei acima,
ninguém sabe ao certo o que sairá de lá. Mas quando existe a presença
de um terapeuta qualificado, o caminho de entrada fica mais seguro, pois a
pessoa entra e sai com a ajuda do profissional.
Como o mundo interno não é visto a olho nu ele tende a ser
subestimado, mas os efeitos são evidentes através da realidade da pessoa.
·
Vida afetiva desestruturada
·
Vida financeira caótica
·
Saúde debilitada
·
Caos na vida profissional
·
Problemas familiares
·
Dificuldades nos relacionamentos
interpessoais
E outros efeitos, que você pode estar sentido agora aí em
sua vida.
Então navegar nas águas profundas pode até não
ser confortável, mas acredite é o que realmente funciona.
Se você chegou no ponto de virada e não aguenta mais a
realidade como ela se apresenta, vou deixar alguns possíveis passos para você
abaixo, caso tenha sintonizado com o meu trabalho.
Mas antes gravei uma meditação de limpeza e centramento no meu canal do youtube, para ouvir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal vou adorar te ver por lá também.
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Cuide-se com amor!
Abraços.
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Adriana Mantana
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