segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Por que a baixa autoestima causa dor e desconforto?

 

 

A baixa autoestima interfere em todas as áreas da vida de uma pessoa, quando é afetada por ela. Por definição trata-se da falta de auto apreço ou amor-próprio.

É a raiz de profundas dores, mágoas e ressentimentos, pois a sua ausência faz a pessoa ficar sem autoconfiança. Na prática por ressonância vibracional, acaba atuando em outras pessoas, fazendo elas reagirem muito mal à pessoa portadora da baixa autoestima.

Normalmente fica-se em um ciclo vicioso, a pessoa faz tudo para os outros, com a ilusão de ser bem tratada, querida e amada, mas o que recebe é o oposto. Gerando ainda mais dor, mágoa e ressentimento. Como a pessoa com a baixa autoestima, continua fazendo sempre a mesma coisa, não consegue sair da situação, que se arrasta em alguns casos por toda vida.

Farei uma analogia com a água salobra, que nada mais é do que a água salgada, do mar ou mesmo quando colocarmos o sal na água doce. O fato é que por osmose, se fizermos isto, acabaremos desidratados, pois esta água não acaba com a nossa sede. A verdade é que ela aumenta, fazendo o nosso quadro de desidratação ficar ainda pior.

O mesmo acontece com a baixa autoestima, quanto mais atenção, carinho e amor a pessoa com a autoestima escassa dá para os outros, com o intuito de receber de volta, por estar carente de si, mais desidratada ela ficará, pois isto não mata a sede real de amor. E a carência ao invés de melhorar piora, porque além da carência, soma-se a isto a ansiedade, medo e insegurança.

A autoestima baixa interfere em absolutamente tudo na vida da pessoa, ela não se valoriza e consequentemente não é valorizada. No trabalho, em casa, com amigos ou na família. É como se a pessoa fosse invisível. Ela é desrespeitada e isto aumenta o seu desconforto diário.

Se não isto não for tratado, pode culminar em um processo depressivo, por exemplo.

Por isto dores internas precisam ser vistas, tratadas e limpas. Muitas pessoas subestimam o poder destrutivo das dores emocionais, porque não conseguem ver. Isto não impede o seu alcance devastador. A energia elétrica não é vista, só conseguimos perceber sua presença, por conta dos equipamentos eletrônicos, caso contrário não a perceberíamos. Com as emoções funciona da mesma forma, conseguimos perceber que algo vai mal, pelos sintomas emocionais, o desconforto e a dor.

Caso a pessoa não tome alguma providência para ir até a raiz do problema, uma questão que era pequena, torna-se grande, somatizando e gerando grandes crises. Uma delas é a síndrome do pânico, que é algo extremamente desconfortável. Mas entenda que ela não começa do nada, a verdade é que ela é construída dia após dia. Por isto não se dar atenção e nem ouvir o choro silencioso interno é um crime contra si mesmo, uma verdadeira maldade.

Pessoas com baixa autoestima priorizam somente o bem estar dos outros, e qualquer tipo de opinião ou falta de aprovação alheia abala profundamente uma pessoa que tem a estima baixa. Ou seja, ela aprendeu a se colocar em último lugar.

A boa notícia é que isto foi aprendido, portanto, pode ser descontruído.

Existe a neuroplasticidade cerebral, que é a capacidade do cérebro de ser moldado de acordo com as necessidades da própria pessoa. Em outras palavras, a baixa autoestima, pode ser perfeitamente substituída pela autoestima. Bastando a pessoa acessar seus caminhos neuronais da forma correta. Ao fazer isto ela ganha qualidade de vida, em todas as áreas, pois ela passa a se enxergar e se tratar da melhor maneira possível, pois aprendeu como se amar e os outros refletirão esta mudança e a tratarão de forma digna, amorosa, gentil e com muito mais respeito.

Não estou me referindo a algo superficial, pois em muitos casos a pessoa tem baixa autoestima há vários anos, portanto, este novo caminho neuronal é construído por uma jornada, em que a pessoa primeiro precisa reconhecer que está adoecida, e segundo precisará desenvolver a paciência e a compaixão por ela mesma.

Vou deixar aqui alguns caminhos caso queira minha ajuda neste processo de autocura.

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Adriana Mantana

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