As brigas desgastam e corroem o relacionamento
afetivo a curto, médio e longo prazo. Então
por que será que elas continuam recorrentes, na imensa maioria das vezes?
Se brigar realmente resolvesse alguma questão afetiva, a
situação de muitos casais já seria outra. No entanto o que se nota constantemente
são términos, hora abruptos, hora morosos.
O fato é que brigar não funciona e muitas vezes causa
traumas complexos, para serem removidos na terapia convencional.
Muitas pessoas podem até pensar em desistir desta área e
focar no trabalho, tentando tirar o foco do relacionamento para evitar o
sofrimento.
Mas infelizmente lamento informar, que isto
também não funciona.
O máximo que a pessoa consegue é se tornar um workaholic,
ou seja, adquire o vício nocivo pelo excesso de trabalho.
Então cá entre nós, isto é literalmente tapar o sol com a
peneira.
Em outras palavras, fugir de uma dor emocional
afetiva, se agarrando ao trabalho não resolve o problema afetivo, a
verdade é que este tipo de estratégia, causa mais problema, do que a solução
propriamente dita.
O assunto é extenso e complexo, portanto vou me ater ao
tema proposto neste artigo que é a questão do desgaste das relações, por
conta das brigas em excesso, em um outro momento volto a questão das
compulsões no trabalho.
Quando uma briga começa, o que os olhos
racionais não percebem é que são duas crianças feridas, lutando para ver quem
ganha a disputa.
No entanto as duas saem perdendo, pois no calor da situação
palavras dolorosas são ditas, que em estado lúcido de consciência não seriam.
Depois que tudo acaba, é aquele transtorno para fazer as pazes
e “voltar ao clima pacífico” novamente.
Muitas vezes as brigas podem inclusive evoluir, para agressões
verbais, emocionais e físicas. Pois além da criança ferida estar em ação, o
instinto animal entra em cena, fora os complexos negativos que são ativados e a
pessoa parte para o ataque.
O sistema de defesa do corpo inteiro é acionado e a pessoa
reage como se fosse lutar o morrer, totalmente correlacionado ao sistema
nervoso central. O coração dispara, a respiração fica ofegante e a pupila dilata.
Quase uma crise de pânico só para fazer uma analogia.
Portanto para evitar o desgaste da relação é preciso se
autoconhecer e se autocurar antes, pois quando a briga começa, dificilmente uma
pessoa que não trabalhou suas questões internas em terapia, consegue ficar neutra
em uma situação de briga (ataque/fuga).
A conversa muda de figura quando uma pessoa
conseguiu o autodomínio, pois nestas condições, não se irrita com a crise
emocional do outro. Respira e entende que o outro está vivendo o momento dele.
Neste nível a pessoa consegue não entrar na briga e,
portanto, quando um não quer os dois não brigam.
Porque para a briga existir é preciso que haja uma plateia,
que neste caso é representada pelo parceiro.
Não existe atalho e nem jeitinho, brigar e fugir
não resolverá a questão.
O desgaste na relação é inevitável se as brigas persistirem.
E as pessoas têm compulsão por brigas, porque podem
possuir questões dolorosas do passado dentro de si, mas que preferem não olhar
de frente. O que é totalmente entendível, pois com certeza existem
algumas feridas que doem muito.
O que eu costumo dizer em consultório é que se estiver
muito difícil, por doer demais: Respire e se acolha com carinho.
Se trate com mais amor e generosidade, pois existe na
imensa maioria das vezes, um acúmulo de feridas internas, e para tratar cada
uma delas na raiz, é preciso ter muita paciência consigo e com próprio processo
terapêutico.
Procure um profissional que aprofunde a questão
nas águas profundas do inconsciente, que possa te levar e trazer em segurança. Acredite
é possível ter uma relação significativa e sem brigas, por mais difícil que pareça
acreditar nisto.
Eu pessoalmente já atendi vários casos ditos
como “perdidos”, mas que ao fazer esta jornada interna a pessoa conseguiu se
recuperar internamente, e consequentemente isto acabou reverberando na vida a
dois, cessando as brigas compulsivas.
E se você sentiu com este texto, que deseja avançar comigo
em um tratamento terapêutico, vou deixar alguns possíveis passos.
Mas antes disto gravei um vídeo no meu canal sobre: Os
impactos nocivos de uma vida afetiva desestruturada para assistir
CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal vou adorar te ver por lá também.
Estou na terceira edição da Mentoria Afetiva Premium,
onde pessoalmente trabalharei com as participantes. Tenho uma vaga
restante para fazer parte da Mentoria CLIQUE AQUI
Agora se deseja algo para praticar no dia a dia, eu elaborei
7 áudios específicos para trabalhar o alinhamento da área afetiva, Meu
relacionamento e eu, são exercícios que trabalho em consultório com as
minhas clientes, para adquirir CLIQUE AQUI
Grande abraço!
Cuide-se com amor!
Instagram CLIQUE AQUI
Adriana Mantana
Nenhum comentário:
Postar um comentário