segunda-feira, 26 de abril de 2021

Se você não se priorizar, não será uma prioridade.


De acordo com Oxford Languages, prioridade é a condição do que é primeiro em tempo, ordem e dignidade.

Se você sente que não é uma prioridade na vida de alguém? Ou se você vive fazendo muito mais para uma pessoa, sem a reciprocidade. Sugiro que leia até o final, porque acredito que este texto poderá contribuir com a sua priorização pessoal e consequentemente poderá aumentar a sua qualidade de vida.

Não ser uma prioridade na vida de alguém, pode machucar muito.

Principalmente se existe uma ferida interna de rejeição e abandono, reprimida e não vista.

Em uma abordagem de padrão de comportamento, usualmente chamamos de ferida da falta de importância. Em que a pessoa em tenra idade, não sentiu que as suas necessidades de carinho, amor e atenção não foram atendidas.

Isto pode ter acontecido pela pessoa ter irmãos menores, doentes e que demandavam muita atenção, ou até mesmo a ausência dos pais, por motivo de trabalho, ou mesmo abandono (casos de crianças que foram adotadas).

Neste caso a pessoa pode ter aprendido que precisava ser autossuficiente, pois não era tão importante assim, ou uma prioridade na vida dos pais. Gostaria de deixar claro que isto geralmente é absorvido de forma inconsciente.

Em estado latente, esta ferida da falta de importância fica à espreita, e constantemente ressurge quando algo acontece.

Exemplos que fazem esta ferida emergir: Término de um relacionamento, indiferença por parte do parceiro, traições, relacionamentos tóxicos etc.

Peguei casos de relacionamento afetivo, mais isto pode acontecer também em ambiente de trabalho. Casos em que uma pessoa tem prioridade perante o chefe, e a pessoa que tem este tipo de ferida não.

Independentemente da área, quando esta ferida é tocada, existe uma dor profunda. Normalmente acompanhada da sensação de insegurança, medo, ansiedade e até mesmo raiva.

E por mais que a pessoa faça... o máximo que ela conseguirá fazer é abafar esta dor, mudando o foco, esperando o tempo curar esta situação. No entanto, esta ferida sempre volta, porque de fato ela não foi curada, mas sim soterrada, reprimida e ignorada.

Experimente ignorar uma panela com comida dentro da geladeira por 3 meses e depois olhe. O cenário não será o mais agradável, justamente porque ignorar a panela com comida dentro, não impede a proliferação de fungos e bactérias. E ao final de 3 meses, os fungos e o mofo estarão bem evidentes.

O que vejo de forma recorrente em meu consultório é o seguinte, várias pessoas tentam ignorar uma dor, se reprimem e tentam abafar esta ferida. Eu entendo perfeitamente, pois eu já fiz isto em minha própria vida, quando só pensava em trabalhar e ignorava completamente os meus sinais internos. Nesta época eu era gestora e nem pensava em me tornar uma Terapeuta e trabalhar na área da saúde. Isto já faz um bom tempo!

Até que a dor veio à tona e precisei encarar de frente as minhas principais feridas. E uma delas era exatamente esta, a ferida que estou falando para você aqui neste texto.

O que fazer para curar esta ferida e aprender a se priorizar?

Um dos primeiros passos é ser mais gentil e amorosa consigo, pois precisará de paciência em sua jornada.

Como um segundo passo sugiro que liste quais são as emoções que emergem de seu sistema, quando alguém não te prioriza, ou te trata com alguma indiferença.

Para iniciar qualquer tipo de jornada, é necessário saber onde se está. Todo ser humano tem dentro de si, uma parte luminosa que sabe exatamente o que precisa ser feito. Esta parte é chamada na psicologia de Self, ou caso queira centelha divina.

Se o canal de acesso ao Self estiver desobstruído, a pessoa se torna segura, confiante e não precisa da opinião externa, para saber o que é melhor para si, pois o Self a direciona para o que realmente fará sentido para a sua essência.

E para ter acesso direto ao Self, a inspiração e a intuição, a mente precisa trabalhar em harmonia, com a criança interna, o ego e os complexos.

Quando existe uma ferida, normalmente quem está fragilizada é a criança interior. Ela guarda as memórias de abandono e rejeição, que falei no início do texto.

O ho’oponopono por exemplo é utilizado para limpar as memórias de dor da criança interior ferida. Caso não saiba o que é o ho’oponopono, vou deixar aqui o link do meu canal, gravei um vídeo explicando o que ele é CLIQUE AQUI para saber e praticar.

 

Portanto quando este canal é desobstruído a pessoa naturalmente se prioriza, faz o que gosta e não se sente ferida pelo outros. E o que acontece é que ao fazer este movimento de autocura, ela passa a ser priorizada.

Isto acontece porque ela por ressonância emite uma onda de amor-próprio, autoconfiança e alegria de viver. Pois se sente mais segura e muito amada por sua própria centelha divina. E, portanto, aqueles que não a priorizavam, passam a tratá-la com mais respeito, amor e dignidade.

Parabéns por ler este texto até aqui e estar comprometida com você mesma e os seus processos internos. Saiba que você faz parte, estatisticamente falando, de pessoas seletas no mundo que leem este tipo de assunto. Portanto parabéns!!!

E se gostou deste texto e deseja o meu acompanhamento direto em sessões de terapia e no seu processo de autocura, vou deixar alguns possíveis caminhos para você abaixo.

Não sei que você gosta de meditação, mas deixarei um link de meditação guiada que fiz no meu canal do YouTube, ela se chama Meditação de limpeza e centramento, para acessar CLIQUE AQUI aproveite se inscreva no canal vou adorar te ver por lá também.

 

Fiz um desafio com algumas alunas e clientes, que se chama O Desafio de se amar. São 40 exercícios terapêuticos que utilizo em consultório, com clientes que desejam aumentar o amor-próprio e aprender como se amar. Para adquirir basta acessar AQUI

 

Agora se prefere algo individual para acompanhar o seu processo interno com a minha ajuda CLIQUE AQUI

 

Gratidão por ler até o final.

Cuide-se com muito amor!

Espero te ver em breve!

 

Grande abraço.

 

Adriana Mantana

 

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