O feminino pede passagem para ser curado.
Existe uma mulher ferida, dentro de cada ser humano na face da terra. Pois tanto mulheres quanto homens, possuem dentro de si este princípio agregador que é o feminino.
Neste texto falarei sobre o momento que esta mulher, que um dia foi visceral, ou seja, não tinha medo e nem insegurança, foi soterrada na psique. Este episódio marcante, para todas as mulheres, foi o precursor de todo este processo de soterramento e da ferida primordial.
Antes disto acontecer era uma época em que havia mais autoconfiança, coragem e audácia.
Há muito tempo, aproximadamente 35.000 anos atrás, havia uma sociedade que respeitava o feminino. Eram sociedades que valorizavam a terra e a natureza. Existia amor, cooperação e muito respeito. A mulher que liderava o clã.
No entanto, houve um episódio que marcou tanto esta sociedade, quanto todas nós mulheres da atualidade. Neste episódio o feminino, foi massacrado, subjugado, humilhado e violentado.
Os povos bárbaros tomaram esta sociedade a força e todas as mulheres foram subjugadas, algumas mortas e outras violentadas de forma cruel. Neste dia a chaga foi aberta. E isto infelizmente se perpetua desde então, de geração para geração.
Em outras palavras esta chaga permanece a espera de que mulheres curem o seu próprio feminino. Ao fazer isto, a cura da mulher ancestral também é realizada e consequentemente, teremos uma terra com mais amor, cooperação e respeito.
O masculino também está ferido. Mas a chave sem dúvida algum dormita no feminino ferido.
Portanto, quando uma mulher cura o seu feminino interno, sua vida muda completamente, pois o princípio feminino representa a confiança, a flexibilidade, a paciência, o amor, a paz, a concórdia.
Se você olhar agora em sua vida e na própria sociedade, verá que são atributos deficientes hoje em dia.
Onde existe uma predominância excessiva da competição, da agressividade e o foco extremo em metas e resultados. Estes atributos se utilizados com sabedoria, são importantes. No entanto eles estão exacerbados na atualidade, porque o masculino também está ferido. Ou seja, vivemos em um mundo com grande atrito e caos, por conta deste excesso de força desmedida, infelizmente.
A paciência, confiança e flexibilidade praticamente inexistem nos dias de hoje.
Iniciei este texto dizendo que o feminino vive tanto em mulheres, quanto em homens, no oriente os nomes são yin e yang. Em outras palavras esta dualidade vive em cada um de nós.
A vida ficará mais leve através da cura deste feminino, pois ele é a concórdia. E ao curar o feminino, a mulher abre espaço para o seu parceiro também fazer isto internamente. Mesmo que ele não tenha contato direto com terapia, ou cursos. Pois quando uma mulher se cura, ela influencia todo o seu ambiente.
Como se fosse uma luz, ela emana esta irradiação luminosa para todos ao seu redor, que são contagiados e iniciam o seu processo interno de cura.
No livro Mulheres que correm com Lobos, Clarissa Pinkola Estés, fala através de contos e abordagem Junguiana, sobre os movimentos internos desta mulher.
Confesso que ao ler este livro a primeira vez, tive dificuldade, pois na época não era terapeuta junguiana e por isto interrompi a leitura. Após um certo tempo, cursos e formações concluídas, o livro fez outro sentido para mim, que consegui associar com outros livros, e desta forma consegui ter um aproveitamento muito melhor, de tudo o que a autora quis passar no livro, magistralmente escrito.
Ser uma mulher selvagem é ser autêntica. Uma mulher que não teme, dizer, vestir ou pensar de sua própria maneira. Que não tem medo da opinião dos outros sobre a sua vida.
Uma mulher selvagem segue o seu sentir e perceber. Não se submete àquilo que não pulsa em seu coração.
Uma mulher selvagem se ama, se respeita e se cuida. Sabe quando ser firme a amorosa quando necessário. Não aceita rótulos pejorativos e consegue percorrer a vida com leveza, alegria e faz o que verdadeiramente ama. Aproveita cada segundo em sua própria companhia ou na presença de outros. Sabe se posicionar e ficar 100% do seu lado. Não se abandona e nem se auto humilha. Não se sente inadequada e muito menos rejeitada, pois se ama profundamente. Sabe ser mãe, mulher, amiga, esposa, filha, profissional e não perde seu brilho interno, pois sua mulher selvagem está viva e pulsante.
Uma mulher selvagem é uma mulher curada, livre e que influencia positivamente a todos de sua família.
Uma mulher selvagem consegue curar todos à sua volta pela sua simples presença, todos são contagiados por sua leveza, brilho e alegria. Ela sabe ser ela mesma em todos os lugares, sem medos, dúvidas, inseguranças e incertezas.
Trabalho com mulheres faz muito tempo, tive a oportunidade de utilizar abordagem do Renascimento, Constelação Familiar, Terapia Junguiana com centenas de mulheres.
E uma coisa eu percebi claramente em todo este tempo, ao curar o feminino, esta mulher também cura as suas relações, sua vida e a sua relação com a sua mãe.
E de acordo com Bert Hellinger a mãe tem a cara do sucesso. Quando eu li esta frase pela primeira vez, eu duvidei. Mas como eu gosto de testar tudo o aquilo que chega até mim, eu testei em minha própria vida. E após todo este período, percebi na prática que esta frase realmente é verdadeira.
Portanto sugiro que olhe e cure o seu feminino, ele te trará mais paz, serenidade e equilíbrio.
Aprenderá a confiar na vida e conseguirá sair da necessidade de controlar tudo, pois controle e metas são aspectos do masculino. Toda mulher possui o aspecto masculino e feminino, o que vim chamar atenção neste texto é porque as mulheres estão com a parte feminina suprimida e ferida, e estão vivendo predominantemente com o aspecto masculino.
Se você chegou até aqui na leitura, tenho alguns caminhos, para te mostrar caso queira percorrê-los com a minha ajuda.
Como disse acima trabalho com mulheres, com sessões individuais de atendimento e ministro cursos.
Criei um curso para trabalhar o feminino ferido. Ele se chama Cure o seu feminino, com as Mulheres que correm com os lobos. Utilizei toda a minha experiência, unida ao livro que citei no texto, da Clarissa Pinkola Estés; Mulheres que corre com lobos. Este curso foi validado por mim, por minhas clientes e alunas. Para saber maiores informações e adquirir CLIQUE AQUI
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Ele se chama o Desafio de se amar, uma jornada rumo ao amor-próprio. Com este treinamento, você poderá utilizar a área de membros para falar diretamente comigo caso queira. Então se deseja se aprofundar em si e em seu processo interno CLIQUE AQUI para adquirir o acesso vitalício do Desafio de Se Amar.
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Cuide-se com amor!
Abraços.
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Adriana Mantana
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