quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

O amor-próprio é uma decisão.


 


O amor-próprio é uma decisão, que pode transformar completamente a vida de uma pessoa, a partir do momento em que ela opta pela mudança.

Embora seja um conceito fácil em sua compreensão, a aplicação é um tanto desafiante. Em outras palavras, requer um trabalho consciente em prol desta mudança. Afinal mudar um paradigma de vida leva-se tempo.

A boa notícia é que é totalmente possível.

Ninguém em sã consciência se colocaria em último lugar, mas inconscientemente isto é feito.

E para mudar é preciso navegar nas águas profundas do inconsciente, onde todas as programações e autossabotagens moram.

Costumo dizer que todo processo Terapêutico eficaz envolve 3 partes fundamentais.

  1. Identificação (reconhecimento da dor),
  2. Limpeza,
  3. Integração.

Para desenvolver o amor-próprio é preciso compreender que todos os seres humanos, são regidos pela parte luminosa (consciente) e por nossa parte sombria (inconsciente). Estou colocando desta forma com o objetivo didático, no entanto em se tratando da psique humana, temos os complexos, arquétipos e outros infinitos aspectos psicológicos.

Entenda que para ter amor-próprio é preciso ser inteira (o), ou seja integrar as diferentes partes renegadas, reprimidas e maltratadas que habitam em nosso mundo avernal (inconsciente).

Quando uma pessoa vem até o meu consultório e me diz que não consegue se amar, se priorizar ou se colocar em primeiro lugar, imediatamente iniciamos um tratamento para ir até o inconsciente. Com o objetivo de identificar, quais sombras e complexos, estão causando a autossabotagem e a dor emocional.

O engano da maioria das pessoas, mora no fato de pensarem, que se fizerem somente as afirmações positivas, terão resultados. Infelizmente não é uma verdade absoluta, mais sim uma verdade parcial.

Pois afirmar também é importante, mas depois que a pessoa conseguiu identificar o que está reprimido, limpou e integrou. Depois que este procedimento é feito, aí sim, partimos para as afirmações que deve ser o último passo.

Mas o que vejo na prática são pessoas que ficam fazendo afirmações de forma compulsiva, sem sucesso. Quando fazem isto acabam se sentindo frustradas e fracassadas, pois veem seus esforços indo água abaixo, porque elas simplesmente não conseguem ter resultados, por mais que tentem ou se esforcem.

E isto vai acontecer de forma recorrente, até que elas despertem para uma jornada de integração das sombras.

Se não fizerem isto, ficarão em um eterno looping negativo de frustração.

Assistem vídeos, leem textos e praticam o que os autores propõem, mas sem o tão almejado sucesso.

No caso deste texto, o sucesso que me refiro é o amor-próprio, autoconfiança e segurança em si.

Fico triste em ver o quanto as pessoas poderiam se beneficiar muito mais, se soubessem que os aspectos luz e sombra, são naturais.

No Congresso de Psicologia Analítica que fiz parte, discutimos sobre a supremacia do eu. O que isto quer dizer?

A supremacia do eu, está relacionada ao EGO não aceitar que possui outros aspectos, que de forma consciente ou inconsciente ele não aceita. E faz o oposto, desenvolve a autocritica e a autocobrança.

Ele não tolera os dias de baixa e força o individuo estar na crista da onda 365 dias por ano. Mas sabemos que a própria natureza é rítmica: inverno, primavera, verão e outono.

Isto com o tempo, pode causar patologias e vários transtornos, pois a pessoa não se permite descansar e simplesmente ser. Nós chamamos isto de supremacia do eu, no congresso que mencionei acima.

O amor-próprio é uma decisão pois quando a pessoa decide, ela fará absolutamente tudo ao seu alcance para aprender como se amar.

Normalmente esta decisão chega após um longo cansaço.

Ou seja, a pessoa chega à exaustão emocional, psicológica e física, por sempre fazer a vontade dos outros.

Se colocar em último lugar sai caro, a pessoa paga um alto preço por não se amar.

E este preço é não ter agenda própria, vida própria, mas sim seguir a agenda e ritmos alheios.

Pois uma pessoa com falta de amor por si, tem dificuldade em dizer não. Porque em seu inconsciente existe uma sombra não trabalhada, da falta de auto aceitação e do medo de ser rejeitada.

Por isto eu disse, que é necessário percorrer o tripé terapêutico, e a integração é essencial para a obtenção do resultado desejado.

A boa notícia como citei acima é que isto pode ser aprendido.

Atualmente existem várias técnicas e abordagens terapêuticas para promover o bem-estar do indivíduo. Restando somente um passo, para a pessoa com baixo amor por si, entrar no fluxo da mudança, que a decisão.

Quando a pessoa chega no cansaço extremo, ela decide e consequentemente começa o processo para transformar a sua realidade, da baixa autoestima para o amor-próprio.

E finalmente ela aprende a se colocar em primeiro lugar!

Como mencionei no texto, atendo presencialmente no meu consultório, ou online a bastante tempo. E casos assim são recorrentes em meus atendimentos.

Vou deixar abaixo alguns possíveis passos para você, que adoto nas minhas sessões de atendimento, e os quais as minhas clientes conseguem bons resultados, com a utilização deles.

Mas antes disto gravei uma meditação para acalmar a mente e o coração, no meu canal do YouTube, esta meditação promove o centramento e ajuda na liberação da frequência do amor, caso queira ouvir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.

 

Fiz um treinamento, com começo, meio e fim. Com os exercícios terapêuticos que mais uso em meu consultório com as minhas clientes. Gravei 40 vídeos curtos, junto com 40 lições, para que qualquer pessoa possa praticar sozinha, de forma prática e objetiva. Ele se chama o Desafio de se Amar, uma jornada rumo ao amor-próprio. Com este treinamento, você poderá utilizar a área de membros para falar diretamente comigo caso queira. Então se deseja se aprofundar em si e em seu processo interno CLIQUE AQUI para adquirir o acesso vitalício do Desafio de Se Amar.

 

Ou se de repente você deseja iniciar um tratamento terapêutico CLIQUE AQUI para agendar uma sessão de terapia comigo.

 

Cuide-se com amor!

 

Grande abraço.

 

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Adriana Mantana

 

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