quinta-feira, 13 de abril de 2023

Para abrir as portas da abundância é preciso olhar para a mãe.

 


 

Débora era uma mulher de 38 anos, mãe de três filhos. Trabalhava em tempo integral e quase não tinha tempo para eles.

Seus filhos tinham 5, 8 e 10 anos, todos meninos.

Se separou quando o mais novo tinha apenas 2 anos.

Depois do divórcio se viu sozinha, insegura, desamparada e com muito medo. Pois ela sozinha criaria os meninos.

Era técnica de enfermagem, e pediu para o hospital conceder mais plantões, com o objetivo de ter mais dinheiro para suprir as necessidades da família.

A pensão que recebia, com muita luta e discussão do ex marido, mal dava para as compras do mês. Todos os três filhos estudavam em escola pública.

E ela não sabia o que fazer, porque quando olhava para a sua família de origem, via muita escassez e pobreza.

Será que ela conseguiria romper este padrão de falta de recursos?

Era a pergunta que pairava em sua mente, todos os dias. Mal dormia por conta das preocupações e ansiedade.

Muitas pessoas têm sérias dificuldades com relação à mãe.

Algumas tiveram uma infância difícil, e adquiriram traumas e bloqueios emocionais.

Quem sofreu isto, pode achar injusto o título deste artigo, mas trata-se de algo que percebo com muita clareza e recorrência em meu consultório.

Por mais doloroso que seja, é preciso olhar para este relacionamento.

Afinal, o complexo materno é o primeiro a se formar na psique humana.

Em outras palavras, é o primeiro relacionamento, e ele moldará todos os demais relacionamentos de uma pessoa.

Isto quer dizer na prática, que ela se tratará e também aos outros, como a mãe a tratou.

Não precisa acreditar em mim, observe como uma pessoa que foi maltratada na infância, costuma fazer isto consigo mesma.

Ela tem uma tendência a se colocar em último lugar, e consequentemente atrai pessoas abusivas, que a fazem se sentir cada vez pior.

Isto acontece nas relações afetivas, nas amizades, no trabalho e na própria família.

Fugir não funciona.

A boa notícia é que é possível resolver isso, caso contrário a pessoa estaria fadada ao fracasso, doença, pobreza e tristeza.

Pois se uma pessoa não teve um período gestacional tranquilo e uma primeira infância com amor, ela terá dificuldades na vida.

Você pode estar se questionando então, que todas as pessoas têm dificuldades.

Pois afinal, a maioria das gestações não são equilibradas, basta dar uma olhada nas estatísticas dos lares do Brasil.

A maioria são só as mulheres que cuidam, ou seja, são mães solteiras na grande parte.

Isto não é um julgamento, mas sim uma constatação.

E claro, isso afeta o psiquismo humano.

Se formos analisar o cenário financeiro, afetivo e de saúde da população, veremos que existe algo muito estranho.

E tudo começa na gestação, onde as mulheres não se sentem amparadas.

Muitas têm que trabalhar até o último dia, antes de ter o bebê. Se sentem inseguras, exaustas, com medo e com muita ansiedade.

Então a criança, absorve tudo.

Pois não há separação entre a psique da mãe e da criança.

Este artigo não é para culpar a mãe, mas sim trazer um pouco de clareza e esperança. Pois como eu disse acima, existe uma saída.

Se a pessoa olhar para esta mãe interna, que é regida pelo complexo materno. Mesmo que a mãe não esteja mais viva, é possível trabalhar internamente este relacionamento. E resolver!

Quando eu faço uma constelação familiar para um cliente, costumo dizer que além da mudança na postura interna, é preciso liberar as emoções aprisionadas.

Dentre elas posso citar: Mágoa, raiva, abandono, tristeza, angústia, desvalor e outras.

Isto só para citar algumas.

Muitas chegam até mim, se sentindo inseguras, com uma sensação estranha de inadequação e vazio interno.

E quando eu faço o rastreio emocional, identifico que estas emoções foram aprisionadas durante a gestação (na maioria das vezes).

Algumas no primeiro trimestre, outras no segundo ou terceiro.

O fato é que se faz necessário identificar qual é a emoção, quando ficou aprisionada e se foi herdada ou não.

Pois isto facilita o processo da liberação emocional.

Caso contrário, a pessoa continuará buscando ajuda terapêutica para RESOLVER esta dor sem sucesso, pois como eu disse trata-se na maioria das vezes de algo profundo e antigo.

Que agora se mostra através do sintoma. E este pode ser, dificuldade na vida afetiva, financeira, familiar, saúde etc.

Se algo não vai bem, seria interessante buscar ajuda.

Quando isto é visto, limpo e liberado do corpo físico, emocional e mental da pessoa, ela consegue ter abundância em todas as áreas da vida.

Bert Hellinger já dizia que o sucesso tem a face da mãe.

Vejo isto com certa frequência em meu consultório. E quando existe o alinhamento deste relacionamento interno com a mãe, a vida da pessoa passa a andar.

Eu nunca vi ninguém ter uma abundância genuína, sem ter este relacionamento com a mãe bem resolvido.

Acredito que isto acontece, pois a mãe é a representação simbólica da vida, do arquétipo da grande mãe, e por ter a força do arquétipo associada a ela, tem grande poder e força na psique humana.

Se você deseja ir à profundidade que esta questão requer, pode entrar em contato no link abaixo, para saber mais sobre as terapias e cursos que eu ministro.

Que podem contribuir com o seu processo interno e uma solução baseada na visão sistêmica.

Quero saber mais sobre as terapias e cursos da Adriana Mantana. 

 

Cuide-se com amor!

Grande abraço.

Adriana Mantana.

 

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