O mundo de Andréia era João.
Tinham mais de 15 anos de casados, construíram uma casa e tiveram 3 filhos.
Ela não sabia o que fazer quando ele viajava, ou mesmo saía a trabalho com clientes e amigos.
Há muitos anos ela tinha decidido junto com ele, que cuidaria dos filhos, enquanto ele terminaria a faculdade e se dedicaria ao trabalho.
Ele se formou e foi promovido.
Andréia foi percebendo, que com o passar do tempo, mais ele se distanciava, pois trabalhava muito e mal se viam. E quando isto acontecia, este tempo era dividido com os três filhos, que tinham 7, 9 e 10 anos.
Ela estava aflita, pois o amava muito.
Andréia não sabia mais o que gostava na vida, perdeu completamente a identidade, pois o mundo dela era João e os três filhos.
Quando ela ficava sozinha, não sabia como lidar com isto. Sentia muita dor no coração, pois era muito apegada a família.
Temia por seu casamento, pois ela não se considerava uma mulher tão interessante assim.
Já a secretária do marido era deslumbrante, uma ruiva com o corpo desenhado.
Andréia não falava nada para João, mas tinha muito ciúme dele com a Kátia.
Afinal, ele passava mais tempo no trabalho do que com ela e com os filhos.
Andréia passava mais tempo em casa, já não tinha nenhuma vaidade, não se arrumava e tinha engordado 20kg.
No final de 2013 o medo dela se tornou uma realidade, o marido pediu o divórcio, pois tinha se apaixonado pela secretária.
Quanto maior o apego, maior a dor.
A teoria do desapego é muito bonita, no entanto o que faz a diferença mesmo é a prática.
Acredito que todo ser humano, já sentiu em algum momento da vida, o desconforto de estar apegado a alguém.
Não é à toa, que na psicologia falamos que quando uma pessoa passa por um rompimento, ela na verdade vivencia um luto. Afinal, por mais que o tempo tenha sido curto, a intimidade gera vínculo emocional.
Não sei até que ponto, você que está lendo, sabe sobre os chacras.
Se souber maravilha, mas se não souber, gostaria de dizer que temos o primeiro chacra, voltado para a sobrevivência, estabilidade e família, ele é o primeiro de sete.
Possui uma cor vermelha e se ele não estiver alinhado, pode gerar medo e muito desconforto para a pessoa, ele é chamado de chacra básico.
E qual a razão de falar sobre ele?
Em uma relação sexual existe muita troca energética entre o casal. Em outras palavras, eles ficam emaranhados.
O que quer dizer na prática, que ficam muito envolvidos. Dependendo da quantidade de troca, entrega e afeto, um pode perceber o que o outro está sentido, a quilômetros de distância.
Físicos fizeram um experimento sobre isto e houve comprovação cientifica, deste emaranhamento quântico no livro: O campo. Este estudo ficou bem relatado pela autora Lynne McTaggart.
Então existe uma dificuldade real em relação ao apego.
Se esta pessoa além da troca sexual, tem algum tipo de carência ou desnutrição emocional que aconteceu em sua infância, a situação se agrava ainda mais.
A dor pode se tornar insuportável, onde a pessoa inclusive, pode sentir esta dor fisicamente.
Já atendi casos em que meus clientes relataram dor física no coração, falta de ar e desconforto no estômago.
Seja como for, isto não é uma frescura, ou algo parecido.
Requer averiguação, para que esta liberação emocional de fato aconteça.
Se não houver intervenção, a pessoa pode levar anos, sem conseguir se libertar disto, algumas morrem sem resolver.
Não sei se em sua família, você tem algum parente, que teve um rompimento traumático e nunca mais se recuperou.
Seja por conta do falecimento, ou mesmo um divórcio.
Na minha família tenho os dois tipos de casos. E minhas tias não querem nenhum tipo de ajuda.
Anos já se passaram, e elas falam como se a situação tivesse acontecido hoje.
Em outras palavras, quando o apego está presente, a pessoa fica cega, não consegue perceber o presente, está presa no passado mal resolvido.
Mas se a pessoa escolher liberar este apego, pode ser mais rápido do que ela pode imaginar.
O primeiro passo é realmente querer isto, pois, pode ser um pouco desconfortável ver, aquilo que normalmente a pessoa não quer ver.
No entanto, se ela se permitir, a vida pode ganhar outra conotação e a alegria pode se apresentar na vida dela.
Os passos necessários são:
- Desejar se libertar da situação
- Olhar para aquilo que a pessoa não quer ver
- Escrever tudo o que ficou aprisionado no passado
- Liberar o apego do chacra básico
- Liberar o apego emocional do coração
- Liberar do corpo físico, emocional e mental as emoções aprisionadas
Gostaria de ressaltar que o apego em demasia, pode se apresentar no dia a dia, sem que a relação de fato tenha acabado.
São aquelas pessoas que colocam o outro no centro do seu universo, fazem tudo por ele, não possuem mais identidade própria. A verdade é que não sabem quem são, sem esta pessoa não está por perto.
Não preciso nem dizer o quanto a relação fica desgastada com isto, pois uma pessoa apegada pode sufocar o outro, até que ele não aguente mais e vá embora.
Pense comigo, para ter uma relação leve e significativa é preciso ter uma troca, se isto não acontece, o relacionamento pode acabar.
Nas constelações familiares falamos sobre a terceira lei, que é a lei do equilíbrio, ou seja, para uma relação afetiva existir é necessário que a troca aconteça de forma equilibrada.
Uma pessoa apegada, não consegue trocar em equilíbrio, por isto suas relações possuem certas complicações.
A raiz está no apego, que precisa ser liberado, para que a pessoa consiga ter uma vida o mais natural possível.
Como este tipo de situação é recorrente em meu consultório, resolvi criar um programa de 21 dias liberação emocional e desbloqueio afetivo.
Nele os participantes conseguirão liberar emoções que estão aprisionadas em seu corpo físico, emocional e mental.
Além de passar pela liberação, eles aprendem como fazer isto no dia a dia.
Caso queira a minha ajuda neste processo, entre no programa, além do conteúdo em si, você terá acesso a área de membros por um ano, onde poderá tirar dúvidas diretamente comigo.
Se você está lendo este artigo e o link ainda está ativo, aproveite, pois ele não ficará disponível por muito tempo. Em breve vamos retirar ele do ar.
O programa 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo, foi feito para mostrar o quanto liberar as emoções pode ser leve, fácil e eficaz.
Não só a questão emocional do apego é liberada, mais outras emoções aprisionadas no corpo físico também. Tais como: Insegurança, medo e carência.
Cuide-se com amor!
Grande abraço.
Adriana Mantana
Nenhum comentário:
Postar um comentário