quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O lado oculto dos problemas afetivos.



Um relacionamento afetivo diz muito sobre os complexos, bloqueios e traumas que uma pessoa possui.

Normalmente isto é transmitido de geração para geração, em termos psicológicos falamos em complexos transgeracionais.

O útero é um caldeirão de emoções, o bebê fica submerso neste campo emocional durante nove meses. Ao nascer permanece no inconsciente pessoal da mãe, por mais um ano.

Caso a mãe tenha passado por grandes turbulências emocionais durante o período gestacional, isto pode gerar um grande impacto na vida afetiva desta criança, quando se torna uma pessoa adulta. Vou me ater nesta área, mas isto também pode causar efeitos nocivos nas demais.

O relacionamento afetivo é uma bússola, emocional e psíquica, pois mostra exatamente os pontos nevrálgicos para a melhoria interna.

Geralmente aquilo que mais machuca, precisa ser olhado de perto, porque pode ser uma ferida transgeracional e por isto mesmo se faz necessário esta averiguação, de preferência com aprofundamento e pesquisa.

Caso contrário, corre-se o risco de camuflar a causa, quando uma pessoa trata isto de forma superficial.

Para elucidar farei um paralelo com a odontologia que seria assim:

Um dente específico foi diagnosticado e direcionado para a realização de um canal. Agora imagine, que o profissional contratado, que neste exemplo seria o dentista, faz somente uma limpeza e aplica um flúor neste dente ferido.

Quando a realidade pede outras medidas, o canal, que é mais profundo e vai até a causa.

Como este dente ficará depois de 3 anos? Será que esta pessoa sentirá dores neste dente?

Obviamente nem todos os dentes precisam de um canal, isto acontece porque uma cárie avançou e o canal foi o último recurso antes da extração definitiva deste dente.

E o que isto tem a ver com o relacionamento afetivo e as feridas transgeracionais?

Tudo.

Pois tende-se na correria do dia a dia, não olhar para aquilo que realmente é importante e fará toda a diferença na vida do ser.

Como a área afetiva e as feridas transgeracionais, não são vistas a olho nu, existe uma forte tendência em ignorar tudo isto, até que os sintomas e as dores emocionais se tornam insuportáveis.

A fuga infelizmente ainda é um recurso muito utilizado pela maioria das pessoas, que sabe no fundo que a situação não está boa, no entanto mesmo assim ela continua levando a vida, do jeito que está. Em termos mais coloquiais a famosa frase: Empurrando com a barriga.

Ao fazer isto, estas questões se acumulam, tanto as feridas transgeracionais, adquiridas no ventre da mãe, quanto aquelas que a pessoa vai adquirindo ao longo da vida, com os relacionamentos afetivos do passado que não foram plenamente resolvidos.

Por isto o relacionamento afetivo na minha opinião é uma bússola emocional fortíssima do autoconhecimento, autocura e expansão de consciência. Porque quando a dor bate na porta, seja por alguma traição, desconforto extremo, inquietação e ansiedade nesta área, a pessoa invariavelmente busca ajuda.

Quando ela faz isto, consegue ir até a causa e se auto curar. Mas isto se ela se tratar com um profissional que sabe como trabalhar com os complexos transgeracionais.

Se esta pessoa busca alguma abordagem ou técnica que não aprofunda em sua situação, o que pode acontecer é o seguinte:

  1. Não resolver a questão de forma definitiva
  2. Piorar a situação a curto, médio e longo prazo
  3. Se sentirá frustrada consigo mesma e com a vida, por não conseguir avançar em sua área afetiva.

Estes são só alguns exemplos existem outros que varia de pessoa para pessoa.

Uma área afetiva estruturada, leve e equilibrada favorece a pessoa em todas as áreas da vida. Pois ela consegue ter serenidade, para avançar profissionalmente, financeiramente, na família, na saúde e consequentemente aumenta de forma considerável a sua qualidade de vida.

Tudo isto que citei acima vou trabalhar na minha nova mentoria afetiva premium, costumo abrir poucas vagas, pois acompanho de perto a pessoa por 30 dias + 11 meses via plataforma. Caso queira conhecer a Mentoria e se inscrever CLIQUE AQUI

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Adriana Mantana

terça-feira, 17 de agosto de 2021

O relacionamento afetivo como um caminho de cura


Uma área afetiva desestruturada, pode ser uma norteadora de um caminho de cura. Pois quando o ser humano fica abalado emocionalmente, existe uma forte tendência em buscar ajuda. Quando isto acontece esta pessoa entra em uma espiral de auto cura e consequentemente acaba descobrindo o seu próprio caminho.

Em outras palavras o relacionamento afetivo se torna um agente poderoso na autocura e autoconhecimento.

Muitas vezes quando existe uma pedra no sapato, uma pessoa pode andar algum tempo, sentindo este desconforto. No entanto, chega um determinado momento, em que ela literalmente não aguenta mais e retira o sapato, com o intuito de remover aquela pedra incômoda que a machucava tanto. O mesmo se aplica na vida a dois.

Mas em alguns casos não é preciso terminar a relação, ou como dizem por aí: “Aposentar a chuteira e deixar a vida afetiva de lado”.

Não é necessário este radicalismo, mesmo porque na imensa maioria das vezes, quando existe uma dor nesta área, há um chamado para a pessoa olhar para as questões internas dela. Ou seja, ver o que ela não queria e a partir disto, parar de fugir.

Pode ser um trauma, um bloqueio, uma infância difícil ou até mesmo uma gestação tumultuada, em que a mãe dela passou por grandes dores e dificuldades.

O fato que tenho observado com frequência em meu consultório é que se a pessoa resolve estas questões, a vida afetiva dela passa por uma mudança, para ressoar com esta ressignificação emocional que ela se proporcionou internamente.

Para isto ser realmente eficaz, não adianta ficar no superficial. Sei que pode ser desconfortável, olhar para algo que não se quer ver, mas isto necessariamente precisa ser feito.

Ir além das aparências.

Existe muita negação nesta área, isto é um mecanismo de fuga.

Ou seja, a pessoa diz para ela mesma em relação a vida afetiva, que isto é uma fase e que logo vai passar. Pode afirmar também, que ela fará a pessoa mudar, que o comportamento que o (a) parceiro (a) possui, não é tão grave assim. São só alguns exemplos.

Outras pessoas podem não querer olhar para o relacionamento afetivo do passado, aquele que foi doloroso e muito marcante. E gostaria de esclarecer que na imensa maioria dos casos, o problema dormita nesta relação mal resolvida.

Que pode até ter terminado externamente, mas por dentro a pessoa está totalmente emaranhada na situação e consequentemente sua área afetiva é turbulenta e caótica.

Por isto defendo a ideia de que a área afetiva pode ser uma forte aliada, no caminho da autocura. E quando a pessoa se olha, se conhece e se cura as relações intimas seguem o mesmo movimento.

Se você já tentou tudo e nada parece caminhar de forma fluída, leve e amorosa em sua vida a dois, pare de dar murro em ponta de faca e olhe para dentro.

Veja os seus conteúdos internos, perceba até que ponto tem algum complexo negativo ativado. Por exemplo: Os complexos de culpa, inferioridade, desvalorização, abandono, rejeição etc.

Observe também como foi a vida afetiva de sua mãe, acredite há uma forte correlação com a sua vida dois também. Principalmente se você tem algum tipo de problema sistêmico.

Nós seres humanos somos complexos, a última coisa que somos é uma coisa só. A verdade é que existe um vasto mundo dentro da psique humana. Somos um conjunto de fatores, formados por complexos e heranças emocionais.

Quando existe alguma dor que emerge, trata-se de um chamado para se olhar para este mundo interno, que muitas vezes na correria do dia a dia é abandonado e relegado a segundo plano.

Já atendi inúmeros casos em que a área afetiva atuou como um mecanismo de cura.

Anote quais são os pontos que mais te machucam na vida a dois:

  • Falta de atenção
  • Abandono
  • Traição
  • Rejeição
  • Indiferença
  • Vícios

Existem outros, mas citei os mais comuns. Se a sua dor não estiver nesta lista, veja qual é a sua. Esta dor é o seu caminho de cura.

Como o veneno da cobra, que pode matar ou curar. Assim é a área afetiva desestruturada. E a questão com relação a vida dois é como ela será direcionada: Para a dor ininterrupta ou para a cura, são caminhos e escolhas.

Caso queira a meu acompanhamento terapêutico, vou deixar alguns possíveis caminhos.

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Adriana Mantana

terça-feira, 10 de agosto de 2021

O que um relacionamento mal resolvido com a mãe, pode causar na vida de uma pessoa?

  




A primeira relação que qualquer ser humano tem é com a mãe. Afinal todos nós passamos pela gestação intrauterina durante os 9 meses, ou com uma duração menor para os prematuros.

O fato é que este foi o primeiro e fundamental relacionamento, ou em outras palavras a relação primal. Aquela que literalmente baliza toda a trajetória humana, na vida e nas relações.

Antes de mais nada gostaria de esclarecer que o meu objetivo não é culpar nenhuma mãe, pois sei que primeiro isto não ajuda e segundo pode piorar ainda mais o quadro, nesta relação tão nevrálgica e delicada.

Trabalho como terapeuta e consteladora faz muito tempo, e sei que alguns casos são profundos e dolorosos, eu respeito todos eles. Estou aqui para contribuir com você de alguma forma, e por mais que você não me conheça pessoalmente, saiba que estou a seu serviço e a serviço da vida.

O primeiro contato com a mãe acontece na gestação intrauterina, onde o feto fica imerso no inconsciente pessoal da mãe e do coletivo. Isto na prática quer dizer, que os complexos da mãe e da família são transferidos no ventre para a criança. Fiz minhas pesquisas e aprofundamentos nos livros dos autores Carl Gustav Jung, Erich Neumann e Renate J. de Moraes, caso queira saber a fonte de tal afirmação.

Por isto normalmente quando inicio um tratamento terapêutico com os meus clientes, a primeira coisa que peço é para perguntarem para a mãe, ou para quem estava presente, como foi a sua gestação, as emoções da mãe, qual era o contexto histórico, financeiro e afetivo dela na época.

Justamente porque sei que é preciso iniciar todo o processo a partir daí, para ter a real mudança interna, e a qualidade de vida, que a pessoa busca.

Ao descobrir como foi a gestação, é preciso identificar quais são os complexos familiares e atuar, na retirada da potência do complexo que está ativo de forma negativa.

É preciso elucidar que temos duas gestações, a intrauterina de 9 meses no ventre e a extrauterina, do zero até 1 ano de idade. Isto quer dizer que a criança literalmente vive as emoções, pensamentos e complexos da mãe e isto determinará a qualidade de vida, que esta criança terá na idade adulta.

Exatamente por isto, existe a repetição familiar, ou seja, uma pessoa vive a vida que a mãe viveu. Como se fosse um disco de vinil furado (eu sou da época do disco de vinil).

O que o terapeuta precisa fazer é identificar junto com o cliente, quais são os complexos atuantes de forma negativa, e trabalhar para retirar a sua potência, integrar e elaborar o mesmo, para que a pessoa possa ter uma vida mais saudável e feliz. O que significa reduzir a insegurança, aumentar a autoconfiança, amor-próprio e confiar na própria vida.

Pois o fato é que seu não confiei em minha mãe no ventre e me senti abandonada, na tenra idade. Como será o nível de confiança que terei na vida?

Por isto a pessoa se sente fragilizada nas relações afetivas, na profissão e na vida financeira.

Não olhar para isto, faz a questão se tornar recorrente e de fato não ser resolvida.

Por exemplo uma pessoa pode até se submeter algum tipo de técnica terapêutica, mas por falta do aprofundamento que este tipo de situação requer, ela tem a falsa ideia de que foi resolvido. Quando de fato não foi!

Para perceber isto, basta olhar para os resultados, a qualidade de vida e a serenidade. Se foi de fato resolvido, tudo estará bem e a pessoa terá alegria e confiança na vida de forma genuína.

Navegar nas águas profundas se faz necessário para ir até a causa.

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, em suas mais de 34 obras, fala exaustivamente sobre os complexos e o fato destes serem transgeracionais.

A boa notícia é que uma pessoa que teve algum trauma de nascimento, ou uma relação problemática com a mãe, não está de fato condenada a viver uma vida triste, escassa e adoecida.

Como citei acima, se faz necessário ir até a causa, para limpar, integrar, retirar a potência e elaborar o complexo, para a pessoa conseguir ter uma vida livre e mais funcional.

Como mencionei no texto, sou terapeuta a muitos anos e trabalho com as constelações familiares.

Vou deixar alguns possíveis passos, caso queira o meu acompanhamento direto ou indireto através dos meus programas de aprofundamento.

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Adriana Mantana

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Os impactos do passado na autoconfiança e no amor.



Autoconfiança é um “músculo” emocional.

Normalmente uma pessoa percebe que não a possui, quando se encontra em momentos desafiantes. E neste caso a insegurança bate à porta, com força total e o pânico é instalado.

Seja na vida afetiva, profissional ou familiar a pessoa se sente frágil e em muitos casos diminuída, perante a situação ou problema que vive no momento.

Em casos assim, as feridas antigas emergem.

Feridas que foram causadas por algum tipo de trauma ou um passado mal resolvido.

Por isto é perigoso tentar fugir de um luto ou uma questão interna dolorosa, com a célebre frase: O tempo cura tudo, vida que segue.

Gostaria de ressaltar que não tenho nada contra uma pessoa seguir o fluxo da vida, desde que se sinta bem com ela mesma. No entanto muitas vezes quando alguém pensa assim, se enche de trabalho, relações etc. para fugir da real dor. E, portanto, isto não é resolvido, mais sim adiado, para ser visto, limpo, integrado e elaborado no futuro.

O grande problema é que na imensa maioria dos casos, quando algo toca nesta questão pendente, a pessoa passa por uma dificuldade dupla, a do presente e a do passado que não foi elaborado.

Não sei se você conhece alguém com a idade mais avançada, que se encontra amarga e triste. Existem algumas que inclusive infelizmente dizem: Agora, só estou esperando a morte chegar!

Se você pergunta para ela, se ela conseguiu perdoar o seu passado e as pessoas que a machucaram, algumas podem até dizer: Claro que eu perdoei fulano. Mas logo em seguida, começa a criticar e falar mal desta mesma pessoa.

E para quem está do lado de fora, fica claro e transparente, que ela de fato não perdoou aquela pessoa.

Em outras palavras, algumas pessoas passam uma vida inteira amarguradas, porque não conseguiram olhar para suas questões internas. E isto envolve: ver, limpar, integrar e elaborar.

Uma situação que pode ter acontecido quando ela tinha 10 anos de idade, e que gerou profunda vergonha, insegurança e mal-estar, pode acompanhar toda a trajetória de vida desta pessoa.

Isto infelizmente é mais comum do que se pensa.

Um gatilho emocional pode ser ativado no ambiente de trabalho, na vida afetiva, familiar e na vida pessoal.

Em um dado momento, algum revés traz uma mudança inesperada na vida da pessoa e ela é convidada para olhar a dor atual e a do passado.

Muitas vezes a insegurança de hoje, possui raízes fincadas em um passado mal resolvido. E a insegurança é precursora da baixa autoconfiança, tão necessária para a pessoa ter uma boa qualidade de vida, em todas as áreas da vida.

A falta de autoconfiança é especialmente nociva nas relações afetivas, onde a pessoa pode desenvolver um excesso de ciúme, obsessões emocionais, vício pelo outro, neuroses, controles e em casos ainda mais graves psicoses.

Tudo que começa pequeno e se não for visto, limpo e elaborado, tem a probabilidade de se tornar grande.

E um relacionamento que tinha um potencial positivo para dar certo, acaba porque algo dentro da pessoa, traz uma série de transtornos e autossabotagem para a relação.

São aqueles casos em que a pessoa se sente tão insegura e sem autoconfiança, que quer saber tudo o que a pessoa faz. Liga, passa mensagem, desconfia de tudo e tem muito medo de ser abandonada e/ou traída.

Você pode até conhecer alguém assim, e perceber o quanto esta pessoa sofre. Porque muitas inclusive dizem que isto é maior do que elas.

E neste caso elas acabam fazendo determinadas coisas, e que não conseguem se controlar, para evitar que isto ocorra.

Isto acontece porque um complexo ativado de forma negativa, literalmente toma a pessoa e ela acaba fazendo coisas que normalmente não faria. Não preciso nem dizer que isto causa uma péssima qualidade de vida, e em muitos casos somatizações físicas de diferentes ordens.

O fato é que não adianta tentar seguir com a vida, sem olhar as pendências internas, pois este movimento de olhar e se auto curar, garante uma melhor longevidade, paz, saúde, amor e prosperidade. Ou seja, uma vida serena e equilibrada, e uma relação afetiva mais significativa e saudável, sem aqueles altos e baixos dolorosos.

A boa notícia é que é possível trabalhar rumo à solução desta questão tão dolorosa, para quem é acometido por ela.

Se você chegou até aqui e deseja avançar comigo em outros passos, vou deixar aqui, alguns caminhos, seja para fazer um tratamento terapêutico individual, ou participar do programa intensivo que eu criei com exercícios que trabalho em consultório com as minhas clientes.

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Adriana Mantana

terça-feira, 3 de agosto de 2021

O complexo do abandono e a dor da rejeição nas relações afetivas.


 

Complexo: o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung cunhou este termo, na psicologia profunda.

Um complexo tem um caráter autômato e trata-se de algo transgeracional. Ou seja, é transmitido de geração para geração.

O que isto quer dizer na prática?

Que o complexo ou o medo do abandono, pode ter sido transmitido durante a gestação, da pessoa que tem este tipo de dor.

Isto tem uma estreita ligação com as questões de rejeição, que também é um tipo de complexo.

O complexo é necessário para a formação e manutenção da psique humana, o problema acontece quando ele está negativado, ou seja, está ativado de forma negativa e consequentemente, por falta de saber como lidar com isto, a pessoa sofre muito.

A principal área atingida é a afetiva, mas isto não quer dizer que as outras áreas da vida da pessoa não são impactadas.

O fato é que a pessoa pode sentir esta dor com relação aos amigos, trabalho e até mesmo na própria família. Em outras palavras se sente sozinha e rejeitada, a maior parte do tempo.

Nas relações afetivas isto fica ainda mais evidente, pois como se trata de uma interação de muita proximidade, há muita vulnerabilidade e a pessoa pode se sentir insegura, ansiosa e com o medo de perder de forma exacerbada, causando várias brigas e discussões por conta deste complexo ativado negativamente. Isto torna-se um ciclo vicioso, em que a pessoa sente que não consegue ter uma vida afetiva, feliz, saudável e significativa.

Isto acontece justamente porque a causa tem uma origem profunda, que muitas vezes começou há muitos e muitos anos atrás. Ou seja, um complexo familiar, que foi transmitido de geração para geração.

Para esta pessoa ter qualidade de vida, ela necessariamente precisará investigar as suas raízes familiares. Qualquer tipo de informação relacionada a família, a gestação e a primeira infância são importantes.

Em alguns casos a pessoa que tem o complexo do abandono e da rejeição, pode até pensar em desistir de ter uma vida afetiva, tamanha dor e desconforto emocional que sente, quando está vivendo uma vida a dois.

É possível ter uma vida afetiva mais leve, desde que a pessoa queira olhar de frente para os seus processos emocionais internos.

Isto nem sempre é agradável, mas é o caminho possível e seguro para a autocura verdadeira.

Com a vontade de resolver a sua vida afetiva o mais rápido possível, muitas vezes as pessoas podem buscar terapias que prometem, algo rápido e instantâneo para resolver a sua vida de casal. Mas isto infelizmente não é totalmente possível.

Digo infelizmente, pois com certeza se houvesse algo que resolvesse algo instantaneamente na vida de casal, teríamos uma sociedade mais feliz e com menos crimes passionais, como vemos nas estatísticas atuais.

Um bolo de chocolate para estar pronto para ser degustado, precisa ir ao forno pelo tempo e temperatura para ser adequadamente assado. Se isto não é feito, ele pode estar inadequado ao consumo, podendo inclusive causar dores de barriga por ser indigesto.  

O mesmo acontece com a vida emocional, é preciso ter paciência consigo na jornada do autoconhecimento e autocura, para ter mais segurança e estabilidade no processo.

Porque muitas vezes a pessoa pode ter falsa ideia que resolveu a questão, mas o tempo passa, e ela se vê vivendo uma situação muito semelhante, justamente porque não aprofundou até a raiz do problema.

A boa notícia é que ao retirar a potência deste complexo ativado negativamente, a pessoa conseguirá ter a tão sonhada qualidade de vida a dois.

É preciso ir além da superfície, investigar os sonhos, pois eles mostram o que o Self da pessoa quer dizer, além de ser uma mensagem profunda do inconsciente.

O sonho possui uma linguagem simbólica, por isto muitas pessoas têm dificuldade em sua compreensão. Na psicologia profunda fundada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, existe este tipo de percepção com relação a linguagem simbólica.

Todos os seres humanos são únicos, por isto é preciso navegar em sua história familiar e suas águas profundas, seja através dos sonhos, sincronicidade, mandalas ou outras técnicas, com aprofundamento. Afinal viver com leveza na vida a dois é possível, mas antes os complexos precisam ser reconhecidos, limpos, elaborados e integrados.

Caso queira iniciar um processo terapêutico com a abordagem Junguiana, através do meu acompanhamento, vou deixar alguns possíveis passos.

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Elaborei um programa de exercícios terapêuticos para minhas clientes, mas resolvi abrir vagas para outras pessoas. O nome do programa é o desafio de se amar, para adquirir a sua vaga e se inscrever CLIQUE AQUI 

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Abraços.

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Adriana Mantana

Como tratar o complexo de inferioridade herdado da mãe?

A história sempre se repetia. Lúcia se sentia inadequada e com uma sensação constante de não ser boa o suficiente , e muitas vezes se comp...