quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Insegurança e falta de confiança no amor.



A confiança é construída lentamente, no entanto ela pode ser perdida rapidamente. Com a confiança abalada, a insegurança também vem à tona, consequentemente a vida afetiva deixa de ser leve, fica pesada e em muitas ocasiões com grandes conflitos.

Após uma queda afetiva, retomar a confiança, a autoestima e a segurança a dois, se torna uma tarefa complexa e dolorosa para algumas pessoas.

Quem passou por uma traição e escolhe permanecer com a pessoa, tem os seus desafios. Pois todas as vezes que olhar para o parceiro ou a parceira, a lembrança da traição emergirá.

E com a confiança abalada, o assunto sempre voltará ao mesmo ponto, porque a verdade é que a chaga não foi curada.

É possível reestabelecer a confiança após uma traição? Sim é possível, desde que haja uma real vontade da reconstrução do relacionamento.

O relacionamento antigo termina para iniciar uma nova relação, nova porque nada será do mesmo jeito. Já atendi casos em que a cumplicidade ficou maior depois do episódio da traição, em outros o rompimento foi inevitável.

O importante é tratar a ferida emocional, para que a reconstrução da autoestima e amor-próprio aconteçam.

Normalmente quando algo machuca muito, que pode ser uma traição ou qualquer outro episódio em que a confiança foi quebrada, os primeiros sintomas são: Raiva, revolta, indignação, frustração, mágoa, tristeza e impotência.

A pessoa não sabe o que fazer, pois literalmente todas as suas certezas foram por água abaixo.

Quando uma pessoa passa por este trauma ela fica bloqueada, por um mecanismo de defesa natural psíquico, após o ocorrido ele é ativado. E enquanto a ferida não for vista, limpa e elaborada ele não é desativado e consequentemente trás vários sintomas negativos para a pessoa. Neste caso a pessoa se fecha para o amor, e em algumas situações para a própria vida.

Não consegue se entregar nem para o relacionamento que houve a traição (caso haja a escolha de permanecerem juntos), ou para uma nova relação.

A desconfiança passa a rondar a pessoa 24 horas por dia.

A vida se torna pesada, conflituosa e sem a sensação de segurança.

A todo momento ela fica com a sensação de que algo pode estar acontecendo. O ciúme se torna patológico, em alguns casos desenvolve-se a agressividade e violência verbal, ou até mesmo física.

Para resolver este tipo de dor é preciso navegar em águas profundas da psique, não adianta tentar reprimir. Embora no início seja exatamente isto que a maioria de minhas clientes fazem.

Olhar para a ferida, enfrentar, limpar e elaborar é o caminho da cura.

Caso contrário é o mesmo que machucar o joelho, não limpar e nem passar um remédio, e ainda assim colocar um esparadrapo por cima.

O que acontecerá com este joelho?

Com certeza vai infeccionar.

O mesmo acontece por dentro, se isto não for visto, limpo e elaborado, a pessoa terá uma “infecção afetiva”. Isto pode paralisar a vida dela, minar completamente a autoestima, amor-próprio e confiança em si e na vida.

Os prejuízos são incalculáveis, pois estou falando aqui da vida de uma pessoa, que também gera um impacto direto em sua família e ambiente de trabalho.

Normalmente a motivação e a falta de segurança se estende no ambiente acadêmico (faculdade) e muitas vezes no trabalho.

Além disso a pessoa não consegue mais evoluir em sua vida afetiva, pois com o mecanismo de defesa ativado, ninguém interessante, como parceiro ou parceira de vida surge.

E mesmo querendo se relacionar de novo, a pessoa não consegue pois enquanto este bloqueio não for desativado, nenhum relacionamento significante e verdadeiro surge e evolui para algo mais sério.

A decisão de procurar ajuda vai da necessidade de cada pessoa envolvida neste tipo de dinâmica emocional.

A boa notícia é que possível superar este tipo de trauma, resgatar a segurança, autoconfiança e amor-próprio.

Vou deixar aqui alguns caminhos para você, caso tenha interesse em aumentar a sua segurança, confiança e autoestima.

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Abraços.

 

Adriana Mantana.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A dor de uma vida afetiva frustrada.


 

A ferida emocional afetiva é delicada e complexa ao mesmo tempo, requer enfrentamento, coragem e amor-próprio para ser resolvida.

Existem algumas pessoas que passam anos com esta ferida sem solução, e isto invariavelmente as leva à uma vida afetiva frustrada e muitas vezes dolorosa.

A sensação torturante da estagnação e a sensação de impotência na vida a dois, faz com que a pessoa que tem esta ferida, perca o bom ânimo, a alegria de viver, o entusiasmo e a confiança na vida.

Ter uma vida afetiva mal resolvida trás sérios efeitos nocivos. Não adianta dizer que o tempo cura tudo, porque isto é uma mentira. Para comprovar o que afirmei basta olhar para o passado. Aquele relacionamento que ficou pendente ainda grita dentro do peito.

Algumas pessoas inconscientizaram a dor, no entanto os efeitos continuam reverberando mesmo estando no inconsciente.

Muitas vezes se passaram anos, mas a vivência ainda persisti causando dificuldades na vida afetiva atual.

A sensação da raiva, mágoa e frustração ainda permeia a vida.

Além da vida afetiva da própria pessoa em questão, que é fundamental ser vista, elaborada, limpa e reintegrada. Gostaria de ressaltar que ninguém vive isolado, e somos frutos de um meio familiar, educacional e da sociedade como um todo.

Herdamos por contágio psíquico padrões de relacionamento e formas de conduta da vida a dois.

Isto quer dizer que repetimos o mesmo padrão de comportamento dos nossos pais, na imensa maioria das vezes.

Afinal o primeiro relacionamento que tivemos ao vir ao mundo foi em primeiro lugar com a nossa mãe, durante 9 meses no ventre, absorvendo a nutrição, as emoções e pensamentos de nossa genitora.

Após este período ela nos amamentou ou não, isto também é importante considerar. Porque isto tem um efeito direto na vida da pessoa quando ela se torna adulta.

Na sequência iniciamos o nosso relacionamento com o nosso pai.

Durante a infância, observamos e aprendemos através do exemplo.

Nas constelações familiares costumamos dizer o seguinte: Se algo não está satisfatório e leve em sua vida hoje, olhe para o passado familiar, suas respostas e soluções estão lá.

Se a sua relação com a sua mãe e pai não está resolvida, isto impacta diretamente em sua vida a dois. Pois o EGO não amadureceu e fica preso no passado. Ou seja, a criança interior ferida vivência em cada relação, o relacionamento e as carências em relação a origem. E se você não se sentiu amada, aceita e aprovada por seus pais, consequentemente vai projetar isto em todas as suas relações, principalmente na afetiva, em que o vínculo é mais próximo.

Costumo dizer nas sessões para minhas clientes que enquanto não se sentirem amadas, aprovadas e aceitas verdadeiramente pela mãe e pelo pai, elas continuaram tendo dificuldade em sua vida a dois.

Preste muita atenção quando a cobrança, a ansiedade e a carência estão exacerbadas, pois isto é um alto indício que existe uma ferida antiga vindo à tona para ser limpa e ressignificada, ou seja, trata-se de uma ferida que foi gerada na infância. E portanto, como eu disse no início é preciso navegar nas águas profundas da psique para resolver a dor afetiva.

Agora acrescente o fato do parceiro ou parceira, estarem no mesmo mecanismo psíquico emocional. Ou seja, ele ou ela também tem suas feridas da infância.

Por isto as brigas, ciúmes, traições e diversos conflitos permeiam a vida a dois, pois são duas crianças feridas se relacionando.

A boa notícia é que ao resolver a relação com os pais e na sequência a relação afetiva que mais impactou para a pessoa, ela conseguirá fluir normalmente e as brigas, conflitos e todas as mazelas emocionais cessarão.

Não adianta tentar resolver a situação só com o olhar no agora. É preciso ter o olhar no agora e no passado.

Muitas vezes existe inclusive uma recorrência em relação a frustração e dor afetiva. Ou seja, normalmente a pessoa vai acumulando várias relações similares de muita dor.

Ao fundo existe uma raiz, que faz a dor da perda, do abandono, da rejeição e da traição pulsar o tempo todo.

Isto faz pessoa sofrer muito com a insegurança, carência e ansiedade. Chegando ao ponto de causar desconforto ao dormir, falta de concentração durante o dia, compulsões alimentares, compulsões com gastos e infelizmente somatização física. Portanto trata-se de algo sério. É necessário intervenção externa pois na imensa maioria dos casos a pessoa não consegue sair deste tipo de situação sozinha.

Vou deixar alguns caminhos para você, caso tenha gostado do texto e tenha interesse em se aprofundar, rumo a uma solução o mais leve possível.

Gravei no meu canal do YouTube uma MEDITAÇÃO DO PERDÃO com Thetahealing, para ouvir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva vou adorar te ver por lá também.

 

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Adriana Mantana

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

A tragédia emocional e afetiva do ciúme.



 

A criança interior ferida rege as emoções humanas. Normalmente em uma relação de casal ela impera e a parte adulta fica oculta na imensa maioria das vezes. É fácil perceber esta dinâmica observando qual é a sua postura na vida afetiva, e qual é a sua postura na vida profissional.

Em alguns casos a criança ferida também pode se manifestar no ambiente de trabalho, mas na vida afetiva ela é totalmente percebida, se existe a consciência de sua existência.

Quando estamos na postura de um adulto, analisamos com a lógica, ponderamos e temos equilíbrio emocional, pois sabemos qual é o caminho correto a seguir. Agora quando estamos na postura infantil as emoções ficam totalmente fora do controle, carência, medo, insegurança e ansiedade são as manifestações da criança ferida. E o senso de direção e o caminho certo a seguir fica obstruído, gerando consequentemente uma sensação de paralisação.

Em uma briga de casal vemos a manifestação de duas crianças feridas, brigando para ver qual delas tem razão, através da birra, pirraça e da chantagem emocional.

Nos meus atendimentos, minhas clientes e meus clientes não percebem esta atitude, até iniciarem o tratamento, para a solução deste problema, através do amor e do entendimento.

Este comportamento foi aprendido na primeira infância, quando fazíamos birra, pirraça, adoecíamos e em alguns casos, chantagem emocional com os nossos pais. E tudo para receber amor, carinho e atenção.

O ciúme é um comportamento infantil. Ele é um sintoma de uma causa profunda, que repousa na infância, quando o amor, o carinho, aceitação e aprovação dos pais não foi sentida ou percebida.

Isto gerou um tumor emocional que trás a sensação de baixa autoestima, raiva, insegurança, ansiedade e pavor do abandono e/ou traição.

Note que todas estas emoções são manifestações emocionais da criança interior ferida, ela é capaz de gerar tragédias emocionais e afetivas, se não for vista, limpa e curada.

Funciona da mesma forma que uma criança física. Se uma criança cai e machuca o joelho, ele precisa ser limpo. Na sequência colocamos um remédio para que ele possa ser curado.

Com esta ferida emocional interna latejando emocionalmente 24 horas por dia, explosões, choro, conflito, brigas e todos os tipos de mazelas afetivas são observadas.

O fato de não vermos a ferida emocional não anula a sua periculosidade. Inclusive é ainda mais perigosa do que a ferida física, de acordo com os meus estudos, pesquisas e atendimentos.

Pois com esta ferida pulsando o tempo todo, além da tragédia emocional e afetiva, isto pode gerar uma somatização grave no corpo, através de doenças incuráveis.

Todos os dias no noticiário vemos casos de crimes passionais, em que uma pessoa extingue a vida de outra, por conta de ciúme por exemplo.

O ciúme não é uma prova de amor, embora a imensa maioria das pessoas tenham essa crença implantada em se inconsciente  pessoal.

O amor é tranquilo, significativo e cheio de paz.

O respeito e a confiança fazem parte de uma vida de casal em que o amor é a base.

A paixão é o oposto disto.

É sabido que nas relações principalmente no início, a novidade favorece os neurotransmissores associados ao “amor”. Com isto algumas pessoas têm uma sensação de perda de apetite, “borboletas” no estômago. Estas sensações típicas geralmente acabam até o segundo ano do relacionamento, onde começam a serem substituídas pela construção do amor.

Se logo na primeira semana ou até mesmo anos depois, existe uma sensação interna de extrema inquietação, angústia, medo, insegurança e carência sobre o parceiro.

Como por exemplo: Onde ele estava e com quem ele estava falando, temos um sinal vermelho de atenção.

Pois a criança interior ferida está chamando atenção para ser curada, como ela não pode chorar na sua frente, ela causa inúmeras sensações de desconforto, para ser tratada.

Se ela for ignorada, a situação interna piora ainda mais e consequentemente a relação afetiva também.

Ela (a criança interior ferida) grita, briga, xinga em alguns casos bate ou quebra objetos.

O ser humano não é uma coisa só, dentro de cada um de nós temos muitos aspectos da personalidade, complexos e sombras psicológicas.

E a criança maltratada é um destes aspectos.

A falta de habilidade ao lidar com ela, traz inúmeros desafios.

E não adianta mudar de parceiro, pensando que o problema está no outro, pois se isto acontecer, a probabilidade de voltar a ocorrer é altíssima, pois a causa não foi sanada.

Muitas vezes o relacionamento pode ser resolvido se a criança interior for tratada. Isto pode ser feito na terapia de casal ou até mesmo na terapia individual.

Afinal quando uma criança não quer mais brigar, as brigas acabam e um ponto de paz é estabelecido.

Vou deixar três caminhos caso queira reconhecer, limpar e curar a sua criança interior.

Gravei uma meditação no meu canal do YouTube sobre limpeza e centramento, caso queira ouvir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva no canal, vou adorar te ver por lá também.

 

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Adriana Mantana

 

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