quarta-feira, 28 de julho de 2021

O Impacto do Complexo de inferioridade nas relações afetivas.

 


 

Você já parou para se perguntar de onde vem o sentimento de inferioridade?

Qual a sua origem?

Como isto começou?

Será que começou com alguma questão mal resolvida atual, ou a sua origem é mais antiga?

Se estas perguntas fizeram algum sentido para você, leia este artigo até o final. Minha intenção é contribuir com você de alguma forma.

Um aperto no coração e uma sensação profunda de desvalor. Como se as outras pessoas fossem melhores, mais inteligentes e independentes. 

Uma angústia constante de não ser boa ou bom o bastante, insegurança, ciúmes, medo de perder o parceiro ou a parceira para outra pessoa, medo de ser traída (o) ou rejeitada (o).

Se você já teve estas sensações, com certeza sabe que isto é muito desconfortável. Algo que literalmente qualquer ser humano, deseja resolver o mais rápido possível. Afinal, quem conscientemente deseja sofrer uma angústia desta por anos a fio? Ninguém, não é mesmo. Salvo raríssimas exceções, quando estamos falando de pessoas debilitadas com a sua saúde mental.

O fato é que isto pode ser muito antigo. Estou me referindo ao seu histórico familiar. Os bloqueios de sua família, os traumas, dores e desafios.

Em muitas ocasiões percebo nos meus atendimentos, que o sentimento de inferioridade, veio na imensa maioria das vezes, dos pais da pessoa que está no meu consultório.

O papel da mãe no desenvolvimento da psique infantil é nevrálgico, afinal quando se está no ventre, e até por volta dos 3 anos de idade o ego não está formado. A verdade é que ele está em formação.

Então tudo o que a mãe vivenciou durante a gestação e a primeira infância da criança, são fundamentais para a formação de sua personalidade e relações do futuro.

Na psicologia analítica, falamos dos complexos. Que são de acordo com o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, complexos autômatos. Em outras palavras, dotados de vida própria, na psique humana. Muitas vezes a pessoa pensa que tem os complexos, mas a verdade é que os complexos que possuem as pessoas (fala de Jung).

Os complexos são transgeracionais, transmitidos de geração para geração. Ou seja, se a sua mãe tem um complexo de inferioridade por exemplo, este sentimento ou complexo que você tem hoje, tem uma grande probabilidade de ter sido herdado.

Por isto costumo dizer que para trabalhar na solução é preciso navegar nas águas profundas do inconsciente, quando o sintoma emerge. E o sintoma pode surgir no físico, emocional, afetivo, profissional ou financeiro.

O trabalho do terapeuta Junguiano é aprofundar a questão, através dos sonhos, mandalas e outros recursos terapêuticos, para retirar a potência deste complexo familiar, para a pessoa ter uma vida significativa e saudável.

Uma pessoa pode passar uma vida se sentindo inferior, sem saber como lidar com isto. Aceita relações tóxicas, trabalhos ruins e amizades nocivas, justamente porque infelizmente não sabe como lidar com o complexo de inferioridade que está ativo de forma negativa dentro dela.

Muitas pessoas têm dificuldade em se expor, falar em público pois este complexo pulsa dentro dela.

Pessoas excessivamente tímidas, podem ter dentro delas este complexo atuante. Isto limita o brilho da pessoa, que deseja ser feliz e prosperar, mas se sente amarrada ou estagnada na vida.

Quando uma pessoa tem o complexo de inferioridade ela dificilmente tem uma boa qualidade de vida. Não existe a necessidade de culpar a família, ou os pais pelas mazelas emocionais, pois isto não ajuda. Mas também compreendo que existem casos dolorosos, na infância causado por eles, por isto tratar a questão com a ajuda de um profissional é fundamental.

O complexo de inferioridade nos relacionamentos afetivos, adquire uma carga ainda mais pesada. Pois a pessoa sente dificuldades constantes com a insegurança, ansiedade, ciúmes e medo de perder o parceiro, ou parceira para outra pessoa.

Isto se transforma em um verdadeiro filme de terror, onde a pessoa vive em um pesadelo constante. Sem um entendimento profundo, as brigas são constantes, pois o complexo de inferioridade ativo de forma negativa, ataca ferozmente quando é acionado por outra pessoa.

A tentativa de controlar o outro se torna uma obsessão. E isto faz a relação se desgastar lentamente, em alguns casos acontece o rompimento do relacionamento, pois a relação se torna insustentável.

Se uma pessoa possui o complexo de inferioridade ela precisa de ajuda, pois em muito situações não consegue resolver isto sozinha.

A boa notícia é que existe solução, desde que se vá até a origem do problema, nas bases familiares, pois como eu citei acima, o histórico familiar precisa ser visto, pois nele estão os complexos da família.

Gostaria três que são bem recorrentes em meu consultório:

  • Complexo de inferioridade
  • Complexo do desvalor
  • Complexo de pobreza

 

Quando a potência do complexo é retirada, o sintoma desaparece.

Caso queira o meu acompanhamento terapêutico vou deixar alguns possíveis caminhos.

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Adriana Mantana

 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Marionete na vida a dois.


Marionete é um boneco que é movimentado de acordo com o condutor, ou marionetista, que se esconde para manipular o boneco no palco. Para facilitar o entendimento deste artigo, utilizarei o termo condutor.

Quando uma pessoa é manipulada emocionalmente por um parceiro ou parceira, ela perde a noção de si mesma, de sua identidade, prazeres e necessidades. Se torna refém do outro. Isto é uma característica dos relacionamentos de co dependência.

Este relacionamento pode se tornar tóxico, onde a pessoa perde energia vital e começa a definhar em vida.

Chegar neste ponto, não acontece do dia para a noite, mais sim lentamente e de forma sutil.

Existe uma ilusão nociva em nossa sociedade, que estimula os parceiros a autoanulação, para viver a vida do outro. Ou seja, a pessoa renuncia a “pequenas” coisas; por exemplo: Antes de se relacionar ela gostava de ir até a academia, ou gostava de sair com as amigas. E depois que o relacionamento começou, isto foi eliminado de sua rotina.

À primeira vista, isto pode parecer algo “inocente”, afinal de contas, quando “se ama”, é preciso renunciar algumas coisas para “cultivar este amor”.

Se a pessoa tem uma autoestima baixa, e não se sentiu amada e querida na infância, ela pode migrar toda a carência que sentiu quando era uma criança, para o parceiro ou parceira. Em outras palavras, ela coloca o outro em primeiro lugar e ela fica em último.

O centro de sua vida torna-se a vida do (a) parceiro (a). Se ele (a) está triste, chateado ou com raiva, isto passa a ser a emoção, da pessoa. Ela começa a perder a noção do que é a vida dela e a do outro. Tudo fica misturado e muito confuso.

Em suma, ela perde a identidade lentamente.

Existem situações extremas que atendo em consultório, em que a pessoa perde completamente a alegria de viver. E chega ao ponto de não saber o que gosta, ou o que deseja. O sentido da vida fica completamente abalado.

O condutor e manipulador percebendo isto, infelizmente usa e abusa, tratando a pessoa como uma verdadeira marionete, que faz o que ele deseja. Com isto a pessoa conduzida, se torna um farrapo humano, perde a dignidade, saúde emocional, física e mental.

Pode inclusive ter sérios problemas na vida profissional e financeira.

Se afasta da família, pois o centro de sua vida passa a ser o outro, que se torna o monarca (rei) de sua vida.

Para evitar chegar ao ponto extremo, sugiro que você, procure ajuda para lidar com os traumas, bloqueios e dores emocionais vividas na infância. Pois este é o remédio para evitar transtornos relacionais de todo tipo de ordem. Se você está vivendo uma relação assim atualmente, o mesmo se aplica, busque ajuda.

Se uma pessoa está com um machucado aberto e sangrando, não deve entrar em uma praia cheia de tubarões. A não ser que queira ter uma morte trágica.

Existe uma ferida invisível de cunho emocional, que precisa ser tratada, para que a pessoa tenha qualidade de vida, e saiba sair de relações tóxicas. Isto evita que viva este tipo de situação dolorosa, por muito mais tempo.

A chaga está armazenada dentro do coração do ser, que não se sentiu amado, querido e nem cuidado na infância. Isto se torna um verdadeiro pesadelo, pois a pessoa com este tipo de machucado interno, busca freneticamente no outro, uma solução para a sua dor interna, por sua carência de afeto, cuidado e atenção. Ou seja, é como se bebesse constantemente, uma água salobra, para matar a sua sede, mas no fim esta mesma água, pode matar, por desidratação e perda de água.

Tudo isto gira em torno da falta de amor-próprio. Infelizmente isto não é ensinado na infância.

Para resolver e sair de situações de autoanulação é necessário:

  • Olhar para a infância
  • Curar a criança ferida
  • Reconhecer e elaborar os traumas e bloqueios emocionais
  • Se dar amar
  • Reconhecer os próprios limites
  • Praticar o autovalor
  • Remover as crenças de falta de merecimento
  • Remover as dores emocionais relacionadas a culpa e vergonha
  • Buscar ajuda externa, para trabalhar todos os itens acima com você

Ao entrar na raiz da dor, a pessoa consegue se reerguer e se reconstruir emocionalmente. Torna-se mais forte, autêntica e resgata a sua identidade própria.

Os relacionamentos tendem a sofrer uma alteração profunda, quando uma pessoa se resolve internamente e sai da postura de marionete. Em outras palavras ela desenvolve o amor-próprio e aprende a se colocar em primeiro lugar. Consequentemente isto tem um impacto profundo e duradoura em sua área afetiva.

Vou deixar alguns possíveis passos para você, caso queira agendar uma sessão de terapia comigo, ou participar de um de meus programas terapêuticos.

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Grande abraço!

 

Adriana Mantana

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O abuso sexual na infância e a Inocência Roubada.



O abuso sexual é um assunto delicado e doloroso, para quem já passou por isto. Gera profundas marcas na psique e causa várias patologias emocionais, traz os sentimentos de culpa, vergonha e rejeição ao próprio corpo quando a criança que passou por isto se torna adulta.

Quando eu tinha 5 anos de idade, eu fui abusada sexualmente por um homem dono de uma mercearia perto da minha casa. Ele disse para eu não dizer nada nem para a minha mãe, nem para as minhas irmãs, pois minha mãe ficaria triste comigo. Cresci sentindo muita vergonha, culpa e com uma profunda dor emocional, associada a rejeição do meu próprio corpo. Era uma criança que explodia emocionalmente, com muita frequência depois deste episódio. Demorou 38 anos para eu contar isto, pela primeira vez. E com toda certeza, isto causou vários transtornos em minha vida.

Escolhi falar sobre este tema, pois três crianças são abusadas a cada hora no Brasil, de acordo com as estatísticas do Ministério público do Paraná.

E na pandemia estes números aumentaram ainda mais.

Assisti um filme que aborda este tema, que se chama: Inocência Roubada.

Trata-se de um filme, forte e ao mesmo tempo necessário, para pais e pessoas que já passaram por este tipo de situação, que estão buscando um caminho de cura.

Gostaria de ressaltar que se você passou por isto, saiba que você é inocente, não tem culpa. Se abrace agora e acolha esta criança ferida que existe em você. Saiba que sim o abuso pode ser nocivo, e que normalmente quem passa por isto, carrega uma culpa visceral, por longos anos.

Sem dizer que existe um padrão emocional de autodestruição, seja através da compulsão alimentar, das drogas e da violência. A pessoa pode também, ter uma tendência, para se envolver em relações tóxicas e abusivas.

Note que sequelas gravíssimas, que muitas vezes tolhe a alegria e a espontaneidade do ser.

O (a) pedófilo (a) não é facilmente reconhecido (a), pois normalmente é uma pessoa próxima da família, ou até mesmo os próprios familiares.

É imprescindível observar o comportamento da criança, que tende a ter alterações. Além disso a criança pode adoecer, se tornar agressiva e não querer estar próxima do adulto pedófilo.

Orientar a criança é fundamental, dizer para ela claramente para não deixar ninguém tocar em suas partes intimas, para ela dizer sempre se alguém fizer algo, que ela continuará sendo amada e querida.

Em outras palavras as crianças precisam desta sustentação emocional, para confiarem que são cuidadas e zeladas pelos pais.

Dizer desde o berço, para a criança não guardar segredo, pois uma das questões que trato no consultório é esta. Por medo de entristecer os pais, a criança mente, ou esconde esta dor emocional e poder levar anos para se abrir.

Algumas podem chegar até a velhice, sem de fato nunca terem feito isto.

Pedofilia é um crime, que precisa ser denunciado e punido. É uma doença!

Se você que é um pedófilo, busque ajuda, trate e cure isto! Você pode ter sido uma criança, que foi molestada sexualmente também, não é mesmo?! Então olhe para isto. Seja o ponto terminal deste mal agora!

É possível curar uma ferida tão profunda? Sim é possível!

Demora? Em muitos casos sim.

Sem dúvida alguma é necessário intervenção terapêutica, pois quando passamos por isto, não conseguimos ver na profundidade que a situação requer. E um terapeuta qualificado, consegue nos conduzir por estes caminhos emocionais, dolorosos e profundos.

E no seu tempo, quando você se sentir pronta (o), conseguirá falar para a sua família. E acredite, o sentimento que terá, será libertador.

Sentirá um verdadeiro alívio!

Pois carregar uma chaga emocional desta, a vida inteira é muito pesado. Eu vivi isto em minha própria pele, sei o quão doloroso isto é. Enquanto isto não for reconhecido e elaborado, a relação com o corpo é péssima, as relações afetivas são difíceis e a sensação de desvalorização no trabalho é alta. Se entregar e confiar no outro pode ser um grande desafio.

 

O pode ser feito?

  • Assista o filme: Inocência Roubada
  • Busque ajuda terapêutica
  • Solte a culpa, a vergonha e auto rejeição
  • Fale para a sua família, parceiro (a) e amigos (as)

 

Saiba que não existe erro em você! A única coisa a ser feita é desenvolver o auto carinho e a autoconsideração. Para você resgatar a sua criança ferida, a sua autoestima, ter o auto perdão e a liberação desta autodestruição emocional.

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Mas antes disto gravei uma meditação de perdão, no meu canal do YouTube, para ouvir CLIQUE AQUI aproveite e se inscreva vou adorar te ver por lá também. 

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Grande abraço!

 

Adriana Mantana

 

 

Como tratar o complexo de inferioridade herdado da mãe?

A história sempre se repetia. Lúcia se sentia inadequada e com uma sensação constante de não ser boa o suficiente , e muitas vezes se comp...