A educação dada para os homens e as mulheres, mesmo hoje
em dia, impactam diretamente como ambos lidarão com a sua área afetiva no
futuro.
De uma forma geral, os homens são mais racionais do que
as mulheres, isto é algo bem antigo, me refiro à época em que os homens caçavam
e as mulheres cuidavam da prole e do lar (caverna).
A natureza feminina é mais acolhedora, emocional e
afetiva se formos remontar os primórdios da humanidade.
Embora o tempo seja outro hoje em dia, ainda percebemos
as crianças sendo criadas, de maneira semelhante. Geralmente a menina ganha a
boneca, a casinha que tem o fogão e todos os utensílios da cozinha, além de
outros artefatos tido como femininos.
Já o menino, ganha o carrinho, solta pipa e brinca de
forma geral com algo que remete mais a aventura.
Não vou citar o efeito da internet atualmente, para
evitar que o artigo se prolongue demais, vou me ater ao básico que percebemos
nas lojas de brinquedos infantis.
Então desde cedo na cabeça da menina, ela deve ter uma
casa, filhos e um marido. Isto é algo que independente dos tempos que estamos,
ainda hoje isto é transmitido dentro da própria educação e da cultura.
Desta forma as mulheres crescem com a ideia subconsciente
e algumas vezes consciente que precisam se casar para se sentirem mais
mulheres, aceitas e valorizadas.
A minha coluna é o poder das mulheres fortes e hoje em
dia muitos lares, são constituídos somente pelas mulheres, que são pães (pais e
mães) de seus filhos. As mulheres estão se tornando cada vez mais fortes e
independentes.
No entanto na maioria dos casos, o fato de não ter um
relacionamento afetivo é um motivo de desconforto para elas. Digo isto, por
fazer atendimentos individuais e 99% deles envolve a área afetiva das mulheres
que atendo.
Seja para melhorar o relacionamento atual, ou para conquistar um
parceiro de vida.
Normalmente quando existe alguma situação problemática em
que o relacionamento afetivo, começa a dar problemas, quando aprofundo na
situação, vejo que o pilar central, reside no fato da mulher ter perdido a sua
identidade própria, passando a viver a vida do marido e dos filhos e esquecendo
de si própria. Chegando ao ponto de não saber mais do que gosta de fazer.
Para que a sua relação melhore, atuo na questão da
retomada do seu poder pessoal, ou seja, dela voltar a ser o que era antes de
casar ou se relacionar com seu parceiro.
Quando ela volta a fazer o que
gostava, retoma o seu equilíbrio emocional e gosto de viver, consequentemente a
relação melhora. E nos casos em que ela quer um par, quando ela se namora e
aprecia a sua própria presença o amor a encontra.
Sem esforço e luta, o relacionamento afetivo deve ser
algo que agrega, faz bem e nos energiza, caso contrário pode ser considerado
inclusive em alguns casos, como uma relação muitas vezes abusiva, com palavras
de violência velada (desrespeito, gritos, humilhações).
Cabe mudarmos a forma de criarmos nossos filhos, dando
opções de brincadeiras diversas, sem sermos tão rigorosos com as brincadeiras e
brinquedos, deixando a criança escolher o que quer brincar de acordo com o seu
próprio temperamento.
Neste caso, sugiro que se monitore somente as
brincadeiras nocivas que gerem algum tipo de padrão violento, ou alguma que
traga dado moral, emocional e físico.
Com relação a mulher já na fase adulta, trabalhe o auto
amor, auto perdão e auto apoio, caso não consiga fazer este trabalho sozinha,
sugiro fortemente que busque ajuda de um profissional para acompanhar o caso de
perto.
Até o próximo artigo, cuide-se com amor!
Bibliografia sugerida: Praticando o
poder do agora. (Eckhart Tolle). Um novo mundo. O despertar de uma nova
consciência. (Eckhart Tolle). Gratidão um estilo de vida (Louise Hay).
Seja
feliz agora, do seu jeito!
Até
o próximo artigo!
Um
forte abraço.
Adriana
Mantana
Coach
de Mulheres e Terapeuta Quântica, articulista do Jornal Diário da Manhã e
Colunista da Revista Coach Me. site: http://totalmentemulher.com.br/