quinta-feira, 26 de abril de 2012

Posses...O desapego...



Se o desespero ameaça tomar conta de você, que tal resolver de vez essa
sua dificuldade?
Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela
fé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem
de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.
Os meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderem
um pouco com a vida.
Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de um afeto, o desespero
se instala, é hora de trabalhar o desapego. Nós não somos donos de ninguém.
Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meu filho. O tempo da
escravidão já passou. Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições
humanas? Às vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais.
Isso é absurdo, meus filhos.
Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se
faltar alguma coisa é porque você não trabalhou o suficiente, não perseverou em sua
proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter, não soube economizar,
reservar ou multiplicar.
A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir
entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados,
diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.
Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.
Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de
miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue
andando. Mesmo devagarzinho, ande.
Não se permita ficar parado. Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para
a maior experiência do mundo que é viver.
Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam
o seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa da vida.
Eu tenho meu cruzeiro de aço e nele eu tenho sentimento, porque nos
braços da cruz, eu presto o meu juramento. Deus! Deus de amor...


Robson Pinheiro
Sabedoria de preto velho

Abraços fraternos

Adriana Mantana

2 comentários:

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